Mário Soares: diferenças entre revisões

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Foi professor do Ensino Secundário Particular e chegou a dirigir o [[Colégio Moderno]], fundado pelo pai. Como advogado defensor de presos políticos, participou em numerosos julgamentos, realizados no Tribunal Plenário e no Tribunal Militar Especial. Representou a família de [[Humberto Delgado]] na investigação do seu alegado assassinato e, juntamente com [[Adelino da Palma Carlos]], defendeu também a causa dinástica de [[Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança]]<ref>SOARES, Mário; ''Portugal amordaçado: depoimento sobre os anos do fascismo''. Lisboa: Arcádia, 1974, pp. 274–278.</ref>. Ainda na década de [[1950]] foi membro da [[Resistência Republicana e Socialista]], redactor e signatário do Programa para a Democratização da República em [[1961]], candidato a deputado pela Oposição Democrática, em [[1965]], e pela [[CEUD]], em [[1969]].
 
Aquando do seu exílio em [[França]], em [[1970]], foi ''chargé de cours'' nas universidades de Paris VIII ([[Vincennes]]) e Paris IV ([[Sorbonne]]), e igualmente professor convidado na Faculdade de Letras da Universidade da Alta Bretanha, em [[Rennes]], que lhe atribuiu o grau de Doutor ''Honoris Causa''. Em 1973, foi o primeiro fundador do [[Partido Socialista (Portugal)|Partido Socialista]], de que foi secretário-geral e ainda hoje é militante.
 
A [[28 de Abril]] de [[1974]], três dias depois da [[25 de Abril de 1974|Revolução dos Cravos]], regressou do exílio em [[Paris]], no chamado «Comboio da Liberdade».<ref>Mário Mesquita escreveu: "Na visão de [[Victor Cunha Rego]], a política é sempre altamente personalizada. Nesse momento zero da Revolução de Abril, cita um único nome, na reportagem da primeira página da Folha de S. Paulo do dia 26 de Abril de 1974. Poderia ter sido Spínola, mas não foi. Refere apenas o (ainda) exilado secretário-geral do Partido Socialista: ‘Mário Soares, embora sem participação oficial na conjura, parece ser um dos nomes que serão importantes na política portuguesa.' Cf. [http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=275ASP016] (consultado em 26 de dezembro de 2009</ref> Dois dias depois, esteve presente na chegada a Lisboa de [[Álvaro Cunhal]]. Ainda que tivessem ideias políticas diferentes, subiram de braços dados, pela primeira e última vez, as ruas da [[Baixa de Lisboa|Baixa Pombalina]] e a [[Avenida da Liberdade (Lisboa)|avenida da Liberdade]].