Lactose: diferenças entre revisões

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Na maior parte dos [[mamífero]]s, a [[enzima]] responsável pela sua hidrólise (a [[lactase]]) só é sintetizada durante o período de aleitamento. Na ausência de [[lactase]], a lactose não pode ser digerida, tornando-se por isso uma fonte de alimento abundante para a [[flora intestinal]] (que então começa a crescer descontroladamente), e originando por isso [[náusea]]s e [[vómito]]s, assim como [[diarréia]] (por afetar a [[osmolaridade]] do [[intestino delgado]]).
A capacidade de digerir a lactose divide a humanidade em dois grupos fenotípicos: os capazes de digerir a lactose, também chamados de lactase-persistentes (LP), e os incapazes de digerir a lactose ou lactase-não-persitentes (LNP). A deficiência de lactase está presente em até 15% da população de descendência européia, até 80% dos latinos e afro-descendentes e em até 100% dos índios americanos e asiáticos. Mas mesmo os lactase-não-persitentespersistentes podem se adaptar à intolerância através da flora bacteriana intestinal.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Olivier|primeiro=CE|coautores=Lorena SLS, Pavan CR, Santos RAPG, Lima RPS, Pinto DG, Silva MD, Zollner RL|titulo=Is it just lactose intolerance?|jornal=Allergy and Asthma Proceedings 2012|editora=AAP|volume=33 (5)|paginas=432-6|idioma=inglês|url=http://dx.doi.org/10.2500/aap.2012.33.3584|accessadoem=30 de setembro de 2012}}</ref>
 
No caso dos [[Neandertal|neandertais]] adultos, acredita-se que não eram capazes de processar a lactose, fato que também ocorre com parte dos humanos modernos, que desde a [[Neolítico|domesticação do gado]] desenvolveram a capacidade (por [[mutação]]) de continuarem a sintetizar a lactase durante toda a vida.<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u503367.shtml Equipe divulga rascunho do [[genoma]] do neandertal]</ref>