Paul Singer: diferenças entre revisões

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Paul Singer é pai do [[cientista político]] [[André Singer|André]], da [[jornalista]] [[Suzana Singer|Suzana]] e da [[socióloga]] [[Helena Singer|Helena]]. É viúvo de Melanie Berezovsky Singer, falecida em 12 de janeiro de 2012.<ref>[http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2012/01/12/morre-em-sp-melanie-singer-mulher-de-paul-singer/ Morre em SP Melanie Singer, mulher de Paul Singer], por Solange Spigliatti]. [[Estadão]], 12 de janeiro de 2012.</ref>
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==Sobre o Plano Real==
Segundo Fernando Henrique Cardoso, Paul Singer foi um dos economistas contrários ao [[Plano Real]]. Em entrevista, FHC declarou:
 
''"Quando iniciamos o Plano Real. Os mais destacados economistas do PT daquela época, [[Maria da Conceição Tavares]], Paul Singer e [[Aloizio Mercadante]], martelaram a tecla de que se tratava de jogada eleitoreira. Não quiseram ver que se tratava de um esforço sério de reconstrução nacional, que aproveitou uma oportunidade de ouro para inovar práticas de gestão pública e dar outro rumo ao país. Como tampouco haviam visto que, por mais atribulada que tivesse sido a abertura da economia, sem ela estaríamos condenados à irrelevância em um mundo que se [[globalização|globalizava]]. A mesma cegueira impediu que se avaliasse com objetividade o esforço hercúleo para evitar que o sistema financeiro se desfizesse por sua fragilidade e pela voragem dos ataques especulativos. [[Proer]], [[Proes]] e o respeito às [[Acordo de Basileia|regras da Basileia]] foram fundamentais para alcançar as benesses de hoje. Passamos pelo penoso aprendizado do sistema de metas para controlar a inflação e aprendemos a usar o [[câmbio flutuante]], sujeito - como deve ser - à ação corretora do [[Banco Central]]. Esses processos, a despeito de críticas que lhes tenham sido feitas no passado, constituem agora um "patrimônio comum". O mesmo se diga sobre a [[Lei de Responsabilidade Fiscal]], que foi duramente criticada pelo PT e aliados e, hoje, é indiscutida, embora nem sempre aplicada com o rigor necessário."'' <ref>[http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/05/03/construir-sem-demagogia-916482022.asp Para Paul Singer e o PT, o Plano Real era eleitoreiro]</ref>
 
Singer reconhece o equívoco e se diz "feliz, como brasileiro, de ter errado":
 
''"Eu me enganei redondamente face ao Plano Real. Parecia-me que sem um acordo social, que no [[México]] bem ou mal se fez, seria quase impossível escapar da [[inflação]], a não ser mediante uma mega-[[recessão]]. O erro que eu cometia, e suponho que outros também, foi imaginar que uma [[câmbio fixo|âncora cambial]] - que na verdade funcionou - não poderia ser suficiente em uma economia em que o coeficiente de [[importação]] não chegava nem a 10%. Eu sabia que em [[Israel]] um plano semelhante tinha dado certo. Eu tinha estudado o assunto, tinha estado lá na véspera do pacote que efetivamente acabou com a inflação, em [[1985]]. Mas Israel é um país de 5 milhões de habitantes, em que o coeficiente de importação é de mais de 50%. Eu achava que, num país tão pouco aberto ao [[comércio internacional]] como o nosso, uma âncora cambial não seria suficiente para conter a inflação. Eu estava enganado. Eu não considerei o fato de que era possível abrir de chofre o [[mercado interno]] e praticamente aumentar em 150% os valores das [[importações]]. Foi o que aconteceu entre o primeiro semestre de [[1994]] e o segundo semestre de 1995. Mais que dobrou o valor das importações em um ano e meio. Foi um negócio fantástico! Tinha havido um influxo muito grande de capital, criando para o Brasil [[reservas cambiais]] enormes, capazes de bancar portanto essa abertura do mercado interno. Estava sobrando [[capital]] no [[mercado internacional]], e o Brasil estava sendo visto com olhos gulosíssimos para se investir desde que houvesse alguma [[Estabilidade econômica|estabilização]] crível. Então, o capital internacional foi o fundamento do Plano Real. Eu não tenho dúvidas de que funcionou."''<ref>[http://www.fpa.org.br/o-que-fazemos/editora/teoria-e-debate/edicoes-anteriores/entrevista-paul-singer Entrevista: Paul Singer]
''Teoria e Debate'' nº 35 - julho/agosto/setembro de 1997.</ref>
 
==Economia solidária==