Revolta na Albânia em 1997: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:970315-N-0000S-008 NEO Operations USMC.jpg|200px|thumb|Em 15 de março de 1997, [[Tirana]], Albânia - os cidadãos norte-americanos são evacuados da Embaixada dos Estados Unidos pelo [[Sikorsky CH-53E Super Stallion|CH-53 Super Stallion]] em combate e protegido por fuzileiros navais, depois que o governo da Albânia, perdeu o controle sobre o seu exército e se dissolveu.]]
{{História da Albânia}}
A '''Revolta na Albânia de 1997''', também conhecida como a '''Revolta das Pirâmides''' ou '''Anarquia na Albânia''',<ref>[http://www.nytimes.com/1997/03/16/weekinreview/anarchy-in-albania.html Anarchy in Albania]. [[New York Times]]</ref> ocorreu durante o primeiro trimestre de [[1997]].<br />
Em 1992, o Partido Democrático da Albânia venceu as primeiras eleições livres na Albânia, Sali Berisha tornou-se presidente. Em meados da década de 1990, a Albânia foi se tornando uma economia liberalizada, depois de anos sob uma economia controlada. O sistema financeiro rudimentar tornou-se dominado por pirâmides financeiras, o chamado [[Esquema Ponzi]]. Funcionários do governo apoiaram os esquemas e aprovaram uma série de fundos de investimento em pirâmide. Em janeiro de 1997 os esquemas (na verdade, fachada para lavagem de dinheiro e tráfico de armas) não conseguiam mais fazer os pagamentos uma vez que o número de investidores cresceu para além de dois terços dos albaneses (número maior que a população economicamente ativa do país). Pessoas que tinham sido atraídas pela promessa de ficarem ricas rapidamente. Estima-se que cerca de 1,5 bilhões dólares foram investidos em empresas que ofereciam taxas de lucros mensais que variavam entre 10 a 25 por cento, enquanto o rendimento médio mensal era cerca de 80 dólares. As pessoas venderam suas casas para investir nos esquemas e os imigrantes que trabalhavam na Grécia e na Itália transferiram recursos adicionais para os esquemas em casa. Com a quebra das pirâmides a economia entrou em colapso.
Houve uma rebelião generalizada devido a crise na economia popular, houve de fato a queda do governo e pelo menos 10 dias de guerra civil, mais de 3700 mortos e 5000 feridos durante os confrontos.