Jean Vigo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 3:
 
==Biografia==
 
Filho de um militante [[anarquista]], Vigo teve uma infância algo conturbada, nunca tendo se recuperado da morte do pai, na prisão e em condições duvidosas, quando ele tinha apenas doze anos. Abandonado pela mãe, rejeitado pelos colegas, foi várias vezes transferido para diferentes estabelecimentos de ensino.
Era filho do militante [[anarquista]] Eugène Bonaventure de Vigo, diretor do jornal ''Le Bonnet Rouge'', mais conhecido pelo pseudônimo de Miguel Almereyda.<ref name=Sad />
 
Em [[1914]], Eugène foi preso e, posteriormente, encontrado morto na prisão de [[Fresnes]], estrangulado com os cordões dos próprios sapatos.<ref name=Sad />
 
Jean Vigo teve uma infância algo conturbada, nunca tendo se recuperado da morte do pai. Abandonado pela mãe, foi várias vezes transferido de uma escola para outra, sem conseguir relacionar-se com os colegas.<ref name=Sad>[[Georges Sadoul|Sadoul, Georges]]. [http://books.google.com.br/books?id=PvsZikRu-hAC&printsec=frontcover&dq=Sadoul,+Georges&hl=fr&sa=X&ei=qlHlUbP8GYbprgHl0YDIAg&redir_esc=y#v=onepage&q=Sadoul%2C%20Georges&f=false ''Dictionary of Film Makers'']. University of California Press Berkeley and Los Angeles , 1972; p. 266.]</ref>
 
Aos vinte e três anos de idade, conhece um grupo de pessoas ligadas ao cinema. Entusiasmado, compra uma [[câmera]] e decide fazer um [[documentário]].
 
Com a ajuda de [[Boris Kaufman]], irmão mais novo de [[Dziga Vertov]], Vigo estreia com a violenta [[sátira]] poética ''[[À propos de Nice]]'' (1930), um filme feito em género de ''documentário social'', que ele definia como "ponto de vista documentado" (''point de vue documenté''). Nessa mesma linha, realiza o [[curta-metragem]] documental ''[[Taris, roi de l'eau]]'' (1931), também conhecido como ''[[La Natation par Jean Taris, champion de France]]'' - um elegante ensaio sobre o nadador Jean Taris.
 
O carácter muito pessoal dos seus dois primeiros trabalhos, aliado ao fato de pretender elaborar um [[guião]] mediante a adaptação de uma história com crianças, assustou os [[produtor de cinema|produtores]], levando a que se passassem dois anos até que Vigo pudesse filmar a obra-prima ''[[Zéro de conduite]]'', que sua exibição fiocu proibido pela censura até a libertação da França, em [[1945]].<ref name=Sad />
 
Seu falecimento ocorreu pouco depois do lançamento do [[longa-metragem]] ''[[L'Atalante]]'', que foi remontado pelos produtores e lançado sob o título de ''Le Chaland qui passe''. <!-- L'Atalante est le seul long métrage réalisé par Jean Vigo, mort une semaine après que le film a été retiré de l'affiche.
O cineasta era casado e tinha uma filha, Luce Vigo (crítica de cinema), nascida em [[1931]]. Ele morreu em 1934 em razão de complicações decorrentes de uma [[tuberculose]] contraída oito anos antes. Seu falecimento se deu após o lançamento do [[longa-metragem]] ''[[L'Atalante]]''.
L'Atalante a été monté par Louis Chavance, sous la direction de Jean Vigo, déjà malade et alité.
Cette section ne cite pas suffisamment ses sources. Pour l'améliorer, ajouter en note des références vérifiables ou les modèles {{refnec}} ou {{refsou}} sur les passages nécessitant une source.
La Gaumont, inquiète après l'interdiction de Zéro de conduite, film précédent du cinéaste, décida de remplacer la musique de Maurice Jaubert par la chanson à succès de Lys Gauty Le Chaland qui passe. (« Imaginez qu'au milieu d'une représentation de Pélléas, l'orchestre exécute soudain « Parlez-moi d'amour » », s'était insurgé Claude Aveline). Le film est sorti sous le titre de cette chanson1. Des scènes furent supprimées, le film étant monté par le même Chavance. De 84 minutes, la durée, raccourcie de 19 minutes, devient 65 minutes. Suite à l'échec commercial du film, les exploitants de salle coupèrent à leur tour dans la copie pour l'« améliorer », ce qui était habituel au temps du cinéma muet, mais encore plus destructeur avec les films sonores. L'Atalante narra una storia d'amore, ed è considerato tra i massimi capolavori del cinema, soprattutto dagli esponenti della Nouvelle Vague, che sono stati gli artefici della riscoperta del regista. Il film è impregnato di poetico realismo, ma con due passaggi surrealistici. Montato da Louis Chavance con l'approvazione di un Vigo già molto malato, il film subì anche parziale censura e i coproduttori dalla GFFA tagliarono il finale di 20 minuti, cambiando anche il titolo al film. Uscito col titolo di Le chaland qui passe (versione francese della canzone Parlami d'amore Mariù di Cesare Andrea Bixio, in voga all'epoca) il 14 settembre 1934, fu un vero fiasco. Poche settimane dopo Vigo morì, senza riuscire a presentare L'Atalante come lo aveva inteso.
Negli anni successivi ci furono molti tentativi di ricostruire il film, con l'uscita col titolo L'Atalante il 30 ottobre 1940 di una versione probabilmente fedele all'originale, ma la pellicola andò perduta durante la guerra. Oggi se ne possono trovare varie versioni differenti per montaggio, incluse alcune versioni praticamente integrali.-->
 
O cineasta era casado e tinha uma filha, Luce Vigo (crítica de cinema), nascida em [[1931]]. Ele morreu em 1934, aos 29 anos, em razão de complicações decorrentes de uma [[tuberculose]] contraída oito anos antes. Seu falecimento se deu após o lançamento do [[longa-metragem]] ''[[L'Atalante]]''.
==Filmografia==
* 1930: ''[[À propos de Nice]]''
* 1931: ''[[La Natation par Jean Taris, champion de France]]'' ou ''[[Taris, roi de l'eau]]''
* 1933: ''[[Zéro de conduite]] ''(Zero em comportamento)''
* 1934: ''[[L'Atalante]]''
 
{{referências}}
== {{Bibliografia}} ==
[[Georges Sadoul|Sadoul, Georges]]. [http://books.google.com.br/books?id=PvsZikRu-hAC&printsec=frontcover&dq=Sadoul,+Georges&hl=fr&sa=X&ei=qlHlUbP8GYbprgHl0YDIAg&redir_esc=y#v=onepage&q=Sadoul%2C%20Georges&f=false ''Dictionary of Film Makers'']. University of California Press Berkeley and Los Angeles , 1972; p. 266.
 
== {{Ligações externas}} ==
*[http://www.imdb.com/name/nm0897118/ Jean Vigo no IMDb] {{en}}
 
== {{Bibliografia}} ==
*{{it}} Heritier, Paolo (org.) ''[http://www.edizioniets.com/Scheda.asp?N=9788846727206 Sulle tracce di Jean Vigo. Attualità di un visionario anarchico]'', introdução de Roberto Faenza, Edizioni ETS, 201;
*[[Paulo Emílio Salles Gomes|Salles Gomes, Paulo Emílio]]
**{{en}} [http://books.google.com.br/books?id=LkvGO-qdXGcC&printsec=frontcover&hl=pt-PT&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false ''Jean Vigo''], University of California Press, 1971.
**{{pt}} [http://editora.cosacnaify.com.br/ObraApresentacao/11372/Caixa-Paulo-Em%C3%ADlio.aspx ''Caixa Paulo Emílio'']. Cosac Naify/ SESC SP, 2009 (livros ''Vigo, vulgo Amereyda'' e ''Jean Vigo'', de Paulo Emílio Sales Gomes, dois DVDs da obra integral do cineasta francês e extras: entrevistas com [[Antonio Cândido]], Carlos Augusto Calil, [[Lygia Fagundes Telles]], [[Ismail Xavier]] e [[François Truffaut]], além do documentário de Jacques Rozier, ''Cineastas do nosso tempo'' (1982), sobre Jean Vigo.
 
 
 
[[Categoria:Cineastas da França|Vigo, Jean]]