Motor Wankel: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m ajustes |
m |
||
Linha 1:
{{Desatualizado}}
{{mais notas|data=julho de 2013}}
{{Ver desambig|prefixo=Se procura|motores alternativos com pistões em disposição radial|motor radial}}
Linha 20 ⟶ 21:
A exemplo do motor idealizado por Cooley, o projeto de Wankel baseava-se em uma estrutura de movimentos epicicloidais de um [[rotor]] sobre um [[eixo]]. Um rotor trilobular: um [[triângulo]] com as faces abauladas, girando no interior de uma carcaça oca com forma ovalada. Os motores Wankel também ficaram conhecidos como motores de combustão rotativa ou, simplesmente, motores rotativos.
Wankel abre uma oficina em Heidelberg e uma [[retífica]] de motores. Com meticulosidade e perseverança, Wankel começa a questionar a durabilidade dos motores, que se tornavam defeituosos prematuramente – dificilmente chegavam a 50 mil [[km]]. Em [[1929]], já com 27 anos, julga ter encontrado a razão: emite dois tratados de patentes. O primeiro,
Com extrema dedicação aprofunda-se nesses problemas, construindo junto à oficina da empresa um [[laboratório]] de experiências, que levam ao motor de [[êmbolo]] rotativo, tal qual se conhece nos dias de hoje. Obtém sua primeira carta [[patente]], relativa ao motor rotativo, em 20
Neste motor não existem massas que se movem em direções diversas. Seu maior inconveniente é a vedação entre os [[lóbulo]]s do rotor. Wankel consegue então outra patente, relativa à impermeabilização especial para distribuidores giratórios.
Linha 28 ⟶ 29:
Muda-se para a cidade de Lahr, onde obtém recursos para alugar uma fábrica vazia em Lindam. Com pouco mais de 100 homens trabalhando no Techinische Entwicklungs Stelle (Departamento de Desenvolvimento Técnico), aperfeiçoa o sistema de vedação, até então o ponto mais vulnerável do projeto, para iniciar a produção seriada.
Vem a guerra e tudo é confiscado pelos americanos e franceses. Então consegue um contrato com a NSU para construir um motor de [[motocicleta]], segundo o princípio do êmbolo rotativo. Em 9
Em [[1957]], sai da fábrica NSU em Neckarsulm o primeiro motor Wankel de construção atual, para o NSU Spider (muito parecido com o [[Fiat]] 850). Em [[1962]], nove empresas assinam contratos de licença, pagando mais de 15 mil marcos alemães para os custos das licenças. Entre elas a Toyo-Kogyo Co., no Japão (hoje Mazda Corporation), Curtiss-Wright (motores de aviação), [[Mercedes-Benz]] ([[motor a diesel|motores diesel]]), Krupp, MAN, [[Rolls-Royce]], [[General Motors]] e [[Ford]].
Linha 39 ⟶ 40:
[[Ficheiro:Wankel Cycle.gif|direita|thumb|300px|Os tempos do ciclo de Wankel: a admissão (em azul), a compressão (em verde), a explosão (em vermelho) e a exaustão (em amarelo). O vértice ''A'' ajuda a acompanhar a revolução do rotor triangular.]]
Sua aplicação com objetivos econômicos, contudo, era inviável, fazendo as vendas despencarem nos [[Estados Unidos]]. A única exceção ficou para o novo Cosmo, versão modernizada do Cosmo original, onde foram conseguidos 270 cv de um motor construído em [[alumínio]], com três rotores, dois [[turbocompressor]]es, [[injeção eletrônica]] e 2,6 [[litro]]s. Mas as vendas só decolaram no Japão.
|