Theotonio Negrão: diferenças entre revisões
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'''Theotonio Negrão''' ([[Piraju]], [[6 de abril]] de [[1917]] — [[20 de março]] de [[2003]]) foi um [[advogado]] e [[juiz]] [[brasil]]eiro, célebre autor de [[livros didáticos]] sobre a prática jurídica.
Filho de João Fonseca, serventuário da Justiça, e de
Foi [[advogado]] por mais de sessenta anos.
== Associações de advogados ==
Sobre a advocacia que tanto amava, disse Theotonio Negrão:▼
{{quotation|"Dentre os homens da Justiça, é, talvez, o advogado, o mais sofrido. Começa por ter de escutar, com paciência, as pretensões e as queixas, nem sempre razoáveis, dos clientes. Diligencia junto aos funcionários da justiça para conseguir o breve andamento de suas causas, e tem de estar atento às surpresas que comumente surgem, no seu curso. Os membros do [[Ministério Público]] opinam sobre a legalidade de suas petições. Os [[juízes]] dizem o direito aplicável e forçam-no a recorrer, quando a decisão é contrária ao seu cliente, ou a sustentá-la, se favorável. Mais que tudo, porém, sofre o tormento dos prazos, contados, indiferentemente, por dias úteis e feriados forenses, o que lhes confere o privilégio às avessas de ser um dos raros trabalhadores neste País que não têm o direito ao repouso semanal, nem mesmo gratuito."}} ▼
▲Líder dos Advogados, foi Conselheiro da [[Associação dos Advogados de São Paulo]] (AASP) de [[1955]] a [[1966]] e seu [[Presidente]] no biênio de [[1959]]/[[1960]]. Criou e formatou, pessoalmente, o admirável Boletim da AASP. Lutou pelo ''Advocacio'', discursando em desagravos. Desbravou caminho, como no memorável 1º Congresso de Associações de Advogados em [[São Bernardo do Campo]], reunindo 4.000 advogados, um [[recorde]] para a época, e terminado com propostas muito concretas e práticas para a melhoria da Justiça.
Foi [[juiz]] do [[Tribunal Regional Eleitoral]] de São Paulo, categoria de juristas, como suplente no biênios [[1953]]/[[1954]], [[1955]]/[[1956]] e [[1977]]//[[1978]] e titular nos biência [[1979]]/[[1980]] e [[1981]]/[[1982]]. ▼
▲{{quotation|"Dentre os homens da Justiça, é, talvez, o advogado, o mais sofrido. Começa por ter de escutar, com paciência, as pretensões e as queixas, nem sempre razoáveis, dos clientes. Diligencia junto aos funcionários da justiça para conseguir o breve andamento de suas causas, e tem de estar atento às surpresas que comumente surgem, no seu curso. Os membros do [[Ministério Público]] opinam sobre a legalidade de suas petições. Os [[juízes]]
== Juiz eleitoral ==
▲Foi [[juiz]] do [[Tribunal Regional Eleitoral]] de São Paulo,
== Distinções recebidas ==▼
▲==Distinções==
Recebeu as seguintes distinções:
*
*Colar do Mérito Judiciário, outorgado pelo [[Tribunal de Justiça de São Paulo]], em [[1 de Fevereiro]] de [[1983]];
*Medalha [[Anchieta]], outorgada
*Título de Sócio Benemérito, outorgado pelo Instituto dos Advogados de São Paulo, em [[9 de Maio]] de [[1988]];
*Colar do Mérito [[Pedro Lessa]], outorgado pelo [[Tribunal Regional Federal]] da 3ª Região - São Paulo, em [[14 de Março]] de [[1997]];
*Prêmio [[Barão de Ramalho]], outorgado, pela primeira vez, pelo Instituto dos Advogados de São Paulo
== Obras de Theotonio Negrão ==
*Dicionário de Legislação Federal, Ed. Ministério da Educação e Cultura - MEC, 1961;
*Código de Processo Civil e legislação processual em vigor, São Paulo, Saraiva 34ºed.
*Código Civil e legislação civil em vigor, São paulo, Saraiva, 21ºed.,2003;
*Lei Orgânica da Magistratura Nacional, 1979;
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*Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, 3ªed., 1982;
*Juizado Especial de Pequenas causas, 1984;
*Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245, de [[18 de Outubro]] de [[1991]]) anotada, 1992.
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