Theotonio Negrão: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
bot: revertidas edições de Teatitetos ( modificação suspeita : -26), para a edição 23422746 de Spoladore
retira informações sem fontes e sem relevância para o verbete; outros ajustes
Linha 1:
{{sem-fontes|data=julho de 2013}}
'''Theotonio Negrão''' ([[Piraju]], [[6 de abril]] de [[1917]] — [[20 de março]] de [[2003]]) foi um [[advogado]] e [[juiz]] [[brasil]]eiro, célebre autor de [[livros didáticos]] sobre a prática jurídica.
 
Filho de João Fonseca, serventuário da Justiça, e de D. Maria Clara Wagner Negrão. Fez o curso ginasial no [[Instituto Granbery da Igreja Metodista]], em [[Juiz de Fora]], [[Minas Gerais]]. Formou-se em [[Direitodireito]] pela turma de [[1939]] da [[Faculdade de Direito de São Paulo]], atualmente [[USP]]. Não fezcursou [[mestrado]] ou [[doutorado]], nem lecionou em nenhuma faculdadefaculdades de direito.
 
Foi [[advogado]] por mais de sessenta anos. InscritoNo sob o nº3.569, na [[Ordem dos Advogados do Brasil]], Seção de São Paulo. Durante o tempoperíodo em que cursavacursou a Faculdade de Direitofaculdade, admitidocomeçou como excelente [[datilógrafo]] que era e como o foi por toda vida, trabalhou no Escritórioescritório de Advocaciaadvocacia do professor [[Noé Azevedo]]. e, posteriormentePosteriormente, passou a trabalhar em seu próprio escritório. Trabalhoue nona escritórioelaboração atéde osobras últimos diasjurídicas, dedicando-funções a que se àdedicou ediçãoaté eo atualizaçãofim deda códigosvida.
 
== Associações de advogados ==
Alegre e comunicativo, gostava de [[pescaria]], de exibir peixes-troféus, marcando o tamanho em tábuas, ao aplauso familiar.
Sobre a advocacia que tanto amava, disse Theotonio Negrão:
{{quotation|"Dentre os homens da Justiça, é, talvez, o advogado, o mais sofrido. Começa por ter de escutar, com paciência, as pretensões e as queixas, nem sempre razoáveis, dos clientes. Diligencia junto aos funcionários da justiça para conseguir o breve andamento de suas causas, e tem de estar atento às surpresas que comumente surgem, no seu curso. Os membros do [[Ministério Público]] opinam sobre a legalidade de suas petições. Os [[juízes]] dizem o direito aplicável e forçam-no a recorrer, quando a decisão é contrária ao seu cliente, ou a sustentá-la, se favorável. Mais que tudo, porém, sofre o tormento dos prazos, contados, indiferentemente, por dias úteis e feriados forenses, o que lhes confere o privilégio às avessas de ser um dos raros trabalhadores neste País que não têm o direito ao repouso semanal, nem mesmo gratuito."}}
 
Líder dos Advogados, foiFoi Conselheiro da [[Associação dos Advogados de São Paulo]] (AASP) de [[1955]] a [[1966]] e seu [[Presidente]] no biênio de [[1959]]/[[1960]]. Criou e formatou, pessoalmente, o admirável Boletim da AASP. LutouParticipou pelodo ''Advocacio'', discursando em desagravos. Desbravou caminho, como no memorável 1º Congresso de Associações de Advogados'', em [[São Bernardo do Campo]], reunindo 4.000 advogados, um [[recorde]] para a época, e terminado com propostas muito concretas e práticas para a melhoria da Justiça.
===Entidade da classe advocatícia===
Líder dos Advogados, foi Conselheiro da [[Associação dos Advogados de São Paulo]] (AASP) de [[1955]] a [[1966]] e seu [[Presidente]] no biênio de [[1959]]/[[1960]]. Criou e formatou, pessoalmente, o admirável Boletim da AASP. Lutou pelo ''Advocacio'', discursando em desagravos. Desbravou caminho, como no memorável 1º Congresso de Associações de Advogados em [[São Bernardo do Campo]], reunindo 4.000 advogados, um [[recorde]] para a época, e terminado com propostas muito concretas e práticas para a melhoria da Justiça.
 
Sobre a advocacia que tanto amava, disse Theotonio Negrão:{{Carece de fontes}}
==Magistratura==
 
Foi [[juiz]] do [[Tribunal Regional Eleitoral]] de São Paulo, categoria de juristas, como suplente no biênios [[1953]]/[[1954]], [[1955]]/[[1956]] e [[1977]]//[[1978]] e titular nos biência [[1979]]/[[1980]] e [[1981]]/[[1982]].
{{quotation|"Dentre os homens da Justiça, é, talvez, o advogado, o mais sofrido. Começa por ter de escutar, com paciência, as pretensões e as queixas, nem sempre razoáveis, dos clientes. Diligencia junto aos funcionários da justiça para conseguir o breve andamento de suas causas, e tem de estar atento às surpresas que comumente surgem, no seu curso. Os membros do [[Ministério Público]] opinam sobre a legalidade de suas petições. Os [[juízes]] dizem o direito aplicável e forçam-no a recorrer, quando a decisão é contrária ao seu cliente, ou a sustentá-la, se favorável. Mais que tudo, porém, sofre o tormento dos prazos, contados, indiferentemente, por dias úteis e feriados forenses, o que lhes confere o privilégio às avessas de ser um dos raros trabalhadores neste País que não têm o direito ao repouso semanal, nem mesmo gratuito."}}
 
== Juiz eleitoral ==
 
Foi [[juiz]] do [[Tribunal Regional Eleitoral]] de São Paulo, categoria de juristas, comosendo suplente no biênios [[1953]]/[[1954]], [[1955]]/[[1956]] e [[1977]]//[[1978]] e titular nos biênciabiênios [[1979]]/[[1980]] e [[1981]]/[[1982]].
 
== Distinções recebidas ==
 
==Distinções==
Recebeu as seguintes distinções:
 
* Sócio Honorário e Benemérito, outorgado pela AASP, em [[27 de Abril]] de [[1967]];
*Colar do Mérito Judiciário, outorgado pelo [[Tribunal de Justiça de São Paulo]], em [[1 de Fevereiro]] de [[1983]];
*Medalha [[Anchieta]], outorgada pelpela [[Câmara Municipal de São Paulo]], em [[16 de Outubro]] de [[1987]];
*Título de Sócio Benemérito, outorgado pelo Instituto dos Advogados de São Paulo, em [[9 de Maio]] de [[1988]];
*Colar do Mérito [[Pedro Lessa]], outorgado pelo [[Tribunal Regional Federal]] da 3ª Região - São Paulo, em [[14 de Março]] de [[1997]];
*Prêmio [[Barão de Ramalho]], outorgado, pela primeira vez, pelo Instituto dos Advogados de São Paulo;.
 
== Obras de Theotonio Negrão ==
==Livros==
*Dicionário de Legislação Federal, Ed. Ministério da Educação e Cultura - MEC, 1961;
*Código de Processo Civil e legislação processual em vigor, São Paulo, Saraiva 34ºed.,;
*Código Civil e legislação civil em vigor, São paulo, Saraiva, 21ºed.,2003;
*Lei Orgânica da Magistratura Nacional, 1979;
Linha 33 ⟶ 37:
*Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, 3ªed., 1982;
*Juizado Especial de Pequenas causas, 1984;
*Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245, de [[18 de Outubro]] de [[1991]]) anotada, 1992.
 
{{semiw}}