Ero Fernandes: diferenças entre revisões
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Sua filiação não está documentada e só conhece-se, por seu patronímico, que seu pai foi um Fernando.{{Sfn|Torres Sevilla|1999|p=282}} A presença de outro conde na corte, [[Diogo Fernandes]], [[genearca]] de uma família poderosa no norte de [[Portugal]], marido da Onneca possivelmente de Navarra, levou alguns historiadores a supor que Ero e Diogo eram irmãos, embora não haja provas documentais para confirmar este parentesco.{{Sfn|Salazar y Acha|1989|p=69}}{{Sfn|Sáez|1947|p=49}} Teve um irmão, Godesteu que podeira ser o ascendente de Ansur Godesteis, o fundador do [[Mosteiro de Arouca]].{{Sfn|Mattoso|1970|p=37}}
O conde Ero viveu durante os reinados de {{Lknb|Afonso|III|das Astúrias}} e seus sucessores, e foi conde a partir do finais do {{séc|IX}} e as primeiras décadas do {{séc|X}}.{{Sfn|Torres Sevilla|1999|p=282}} Sua presença na [[Cúria Régia]] de Afonso é confirmada por um diploma emitido pelo rei em 30 de setembro de 899 quando Afonso entreguou à [[Catedral de Santiago de Compostela]] várias vilas no território de [[Coimbra]].{{Sfn|Sáez|1947|pp=50-51}}
Foi um grande benfeitor dos mosteiros. Com sua primeira esposa, a condessa Adosinda Monterroso, fundou o [[Mosteiro de San Salvador de Asma]] em [[Chantada]]{{Sfn|Torres Sevilla|1999|p=283}} e com sua seconda mulher, a condesa Elvira, fundou o [[Mosteiro de Santa María de Ferreira de Pallares]] em [[Guntín]] onde se aposentou quando sua esposa ainda estava viva.
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