Naturalismo (filosofia): diferenças entre revisões

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{{Ver desambig|prefixo=Para outras acepções de |Naturalismo|Naturalismo (desambiguação)}}
O '''naturalismo''' é, "em oposição ao sobrenatural ou espiritual, a ideia ou crença de que apenas as leis e as forças naturais operam no mundo; em extensão, a ideia ou crença de que não existe nada além do mundo natural."<ref>Oxford English Dictionary Online [http://www.oed.com/ naturalism]
Subscription needed, possibly via a library.</ref> Os adeptos do naturalismo - ou seja, os naturalistas - afirmam que as leis naturais são as regras que regem a estrutura e o comportamento do universo natural; que cada etapa da evolução do universo é um produto dessas leis.<ref>{{citar web |url=http://www.newadvent.org/cathen/10713a.htm |título=CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Naturalism |acessodata=22 de julho de 2013 |autor= |coautores= |data=21 de novembro de 2009 |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado= |páginas= |língua= |língua2= |língua3= |lang= |citação=Naturalismo não é tanto um sistema especial como um ponto de vista ou tendência comum de uma série de sistemas filosóficos e religiosos, não é tanto um bem definido conjunto de doutrinas positivas e negativas como uma atitude ou espírito que permeia e influencia muitas doutrinas. Tal como o nome indica, esta tendência consiste essencialmente na procura sobre a natureza como a fonte original e fundamental de tudo o que existe e, na tentativa de explicar tudo em termos da natureza. Ou os limites da natureza são também os limites da realidade existente, ou pelo menos a primeira causa, se sua existência for considerada necessária, não tem nada a ver com o trabalho das agências naturais. Todos os eventos, portanto, encontram a sua explicação adequada dentro da própria natureza. Mas, como as condições da natureza e o natural serem eles próprios usados ​​em mais de um sentido, o termo naturalismo também está longe de ter um significado fixo. }}</ref>
 
Naturalismo é um termo que aceita várias acepções, atuais ou mesmo históricas, que essencialmente dependem do escopo de aplicação. Há primordialmente o naturalismo como [[naturalismo|escola literária]]; o [[método científico|naturalismo científico]] e naturalismo no âmbito filosófico. O presente artigo enfatiza a acepção filosófica do termo.
"Naturalismo intuitivamente pode ser separado em uma componente metafísica e outra metodológica"<ref name="Stanford">Papineau, David [http://plato.stanford.edu/entries/naturalism/ "Naturalism"], in "The Stanford Encyclopedia of Philosophy" Papineau used the term "ontological" instead of "metaphysical."</ref>. Metafísica aqui refere-se ao estudo filosófico da natureza da [[realidade]]. O filósofo [[Paul Kurtz]] argumenta que a [[natureza]] é melhor explicada por referência aos [[Materialismo|princípios materiais]]. Esses princípios incluem [[massa]], [[energia]] e outras propriedades físicas e químicas aceites pela comunidade científica. Nesses termos, a acepção corrente de "naturalismo" implica que [[Deidade|divindades]], [[espírito]]s e [[fantasma]]s não são reais, e que não existe um "[[Teologia|propósito]]" na natureza. Tal crença absoluta no naturalismo é comumente referida como o ''[[naturalismo metafísico|naturalismo metafísico,]]'' ou de forma equivalente, naturalismo [[Ontologia|ontológico]] <ref name="KurtzDistinction">{{citar web |url=http://www.secularhumanism.org/library/fi/kurtz_18_2.html |título=Darwin Re-Crucified: Why Are So Many Afraid of Naturalism? |acessodata=22 de julho de 2013 |autor=Paul Kurtz |coautores= |data= |ano=1998 |mes= |formato= |obra=Free Inquiry |publicado=secularhumanism.org |páginas=17 |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref>
 
O '''naturalismo''' é, "em oposição ao sobrenatural ou espiritual, a ideia ou crença de que apenas as leis e as forças naturais operam no mundo; em extensão, a ideia ou crença de que não existe nada além do mundo natural."<ref group="Ref." name="Oxford_Dic"/>Oxford. EnglishOs Dictionaryadeptos Onlinedo [http://wwwnaturalismo - ou seja, os naturalistas - afirmam que as leis naturais são as regras que regem a estrutura e o comportamento do universo natural; que cada etapa da evolução do universo é um produto dessas leis.oed.com/<ref naturalism]Group="Nota" name="Catholic_Encyclopedia_Naturalismo"/>
Por outro lado, considerando-se o naturalismo encontrado nos métodos de trabalho - sem necessariamente considerar o naturalismo como uma verdade absoluta com meras vinculações filosóficas, esse é então chamado de ''naturalismo metodológico''.<ref>{{citar web |url=http://www.stephenjaygould.org/ctrl/schafersman_nat.html |título=Naturalism is Today An Essential Part of Science |acessodata=22 de julho de 2013 |ultimo=Schafersman |primeiro=Steven D. |coautores= |data= |ano=1996 |mes= |formato= |obra= |publicado=Steven Schafersman |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação=Naturalismo metodológico é a adoção ou assunção do naturalismo na crença e na prática científica, sem realmente acreditar no naturalismo. }}</ref> O assunto aqui é uma [[Epistemologia|filosofia de aquisição de conhecimento]].
 
"Naturalismo intuitivamente pode ser separado em uma componente metafísica e outra metodológica"<ref namegroup="Stanford">Papineau, David [http://platoRef.stanford.edu/entries/naturalism/ "Naturalism"], in name="The Stanford Encyclopedia of Philosophy" Papineau used the term "ontological" instead of "metaphysical."</ref>. Metafísica aqui refere-se ao estudo filosófico da natureza da [[realidade]]. O filósofo [[Paul Kurtz]] argumenta que a [[natureza]] é melhor explicada por referência aos [[Materialismo|princípios materiais]]. Esses princípios incluem [[massa]], [[energia]] e outras propriedades físicas e químicas aceites pela comunidade científica. Nesses termos, a acepção corrente de "naturalismo" implica que [[Deidade|divindades]], [[espírito]]s e [[fantasma]]s não são reais, e que não existe um "[[Teologia|propósito]]" na natureza. Tal crença absoluta no naturalismo é comumente referida como o ''[[naturalismo metafísico|naturalismo metafísico,]]'' ou de forma equivalente, naturalismo [[Ontologia|ontológico]] <ref group ="Ref." name="KurtzDistinction">{{citar web |url=http://www.secularhumanism.org/library/fi/kurtz_18_2.html |título=Darwin Re-Crucified: Why Are So Many Afraid of Naturalism? |acessodata=22 de julho de 2013 |autor=Paul Kurtz |coautores= |data= |ano=1998 |mes= |formato= |obra=Free Inquiry |publicado=secularhumanism.org |páginas=17 |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref>
Com exceção dos [[Panteísmo|panteístas ]]— que acreditam que a natureza e [[Deus]] são uma e a mesma coisa — [[Teísmo|teístas]] contrapõem-se à ideia de que a natureza é tudo que existe. Eles acreditam em um ou mais deuses transcendentes ao natural, geralmente criador(es) da natureza. Embora as leis naturais ainda tenham um lugar em suas teologias, tidas nessas como secundárias, as leis naturais não definem nem limitam as divindades, as causas primárias. Na maioria<ref group="Nota">Como exemplo de exceção, tem-se notoriamente o Kardecismo - que embora postule a existência de um Criador e de espíritos, consideram que os fenômenos tangíveis no universol dão-se sempre em acordo com as leis naturais; os espíritos constituindo parte real e integrante da natureza, contudo. (Referência: KARDEC, A.. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro-Brasil: FEB, 1857. ISBN 9788573285291)</ref> das correntes teístas, os deuses são vistos como entidades diretamente atuantes no mundo natural e aparte de suas leis naturais.
 
Por outro lado, considerando-se o naturalismo encontrado nos métodos de trabalho - sem necessariamente considerar o naturalismo como uma verdade absoluta com meras vinculações filosóficas, esse é então chamado de ''naturalismo metodológico''<ref group="Ref." name="Naturalismo_e_Ciencia"/>. O assunto aqui é uma [[Epistemologia|filosofia de aquisição de conhecimento]].
 
Com exceção dos [[Panteísmo|panteístas ]]— que acreditam que a natureza e [[Deus]] são uma e a mesma coisa — [[Teísmo|teístas]] contrapõem-se à ideia de que a natureza é tudo que existe. Eles acreditam em um ou mais deuses transcendentes ao natural, geralmente criador(es) da natureza. Embora as leis naturais ainda tenham um lugar em suas teologias, tidas nessas como secundárias, as leis naturais não definem nem limitam as divindades, as causas primárias. Na maioria<ref group="Nota">Como exemplo de exceção, tem-se notoriamente o name="Kardecismo - que embora postule a existência de um Criador e de espíritos, consideram que os fenômenos tangíveis no universol dão-se sempre em acordo com as leis naturais; os espíritos constituindo parte real e integrante da natureza, contudo. (Referência: KARDEC, A.. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro-Brasil: FEB, 1857. ISBN 9788573285291)<"/ref> das correntes teístas, os deuses são vistos como entidades diretamente atuantes no mundo natural e aparte de suas leis naturais.
 
No {{séc|XX}}, [[Willard Van Orman Quine]], [[George Santayana]], e outros filósofos argumentaram que o sucesso do naturalismo na ciência significava que os métodos científicos também deviam ser usados na filosofia. Diz-se que a ciência e a filosofia formam um ''[[Continuum (topologia)|continuum]]'', de acordo com este ponto de vista.
 
== OrigensA Ciência e históriao Naturalismo ==
Exacerbando uma situação que para [[crente|alguns]] atrelar-se-ia uma mera melhora repentina em uma dor de cabeça, assumindo-se a observação em humanos de [[regeneração (biologia)|regeneração]] de um [[órgão]] seriamente lesionado ou mesmo de um membro amputado, se [[religião|para muitos]] a única explicação possível para tais fenômenos é a direta manifestação de ao menos uma entidade ou deidade sobrenatural onipotente - geralmente aclamando-se tal ocorrência como evidência necessária e sobretudo suficiente para demonstrar a existência dessa ou daquela deidade - aos olhos da ciência moderna ter-se-ia em tal situação um processo plenamente natural, explicável e compatível com as leis naturalistas que expressam as regularidade presentes na natureza, mesmo que o processo ainda não se mostre completamente compreendido quando primeiramente observado. Em verdade, a ocorrência de processos similares ao da situação mais enfática encontra-se há muito verificada na natureza, em inúmeras espécies distintas - a exemplo em inúmeros [[inseto]]s, [[Turbellaria|platelminto]]s, [[lagartixa|répteis]] e [[axolote|salamandra]]s, e até mesmo em humanos, a exemplo a regeneração do [[fígado]]; tais ocorrências, por tal plenamente naturais, também espelhando os fundamentos de uma áreas da [[biologia]] em notória expansão na atualidade: a [[biotecnologia]] atrelada ao estudo das células pluripotentes ([[célula tronco|células tronco]]), área notoriamente interligada à chamada [[engenharia genética]].
 
Naturalismo metodológico é o naturalismo similar à visão adotada pela ciência, onde o [[método científico]] é a única forma efetiva de investigar a realidade [[universo|universal]]. O naturalismo metodológico não necessariamente diz que os fenômenos e hipóteses inicialmente descritos como [[sobrenatural|sobrenaturais]] não existem ou são necessariamente forjados, mas defende que todos os fenômenos no universo que podem de alguma forma ser percebidos e estudados pelo homem têm sido e por extrapolação cética são passíveis de serem estudados pelos mesmos métodos atrelados aos estudos dos fenômenos naturais já conhecidos ([[método científico]]), e que portanto qualquer coisa considerada inicialmente sobrenatural é ou inexistente - se não uma fraude uma ilusão atrelada às imperfeições dos [[sentido]]s - ou equivalente a um fenômeno natural.
Como exemplo de defensores do Naturalismo tem-se [[Greg Graffin]], [[Paul Kurtz]], [[Richard Dawkins]] e outros.
 
Alguns naturalistas insistem que uma distinção legítima entre entidades sobrenaturais e entidades naturais não é sequer passível de ser feita em termos conceituais. <ref group="Nota" name="pandeistas"/>.
 
O naturalismo metodológico encontra forte corroboração em digressões cronológicas da ciência e de suas das graduais descobertas. Após a consolidação de sua fundação com o processo de [[Galileu]] perante o [[Santo Ofício]] e sua subsequente disseminação, a [[ciência]] moderna, metodologicamente fundada no naturalismo, tem de forma sistêmica e inexorável trazido à tona explicações plenamente consistentes com a metodologia naturalista para uma ampla gama de fenômenos que até então por muitos eram notoriamente tidos como sobrenaturais ou mesmo transcendentais, incluindo-se na lista os fenômenos ligados à consciência e ao comportamento tanto humanos como dos demais animais <ref group="Ref." name="BBC_Historia_Ciencia"/>. Nesses termos, ao menos sob à luz da ciência moderna, há muito os [[relâmpago]]s e [[trovão|trovões]] não são mais assumidos ''a priori'' serem manifestações de deidades como [[Thor]]; a existência de qualquer [[milagre]] tem até o momento sido gradualmente contestada, elucidada como fraude ou fenômeno natural, e por conseguinte cientificamente descartada; e a existência de espíritos - embora pergunta cientificamente válida - não encontra-se confirmada <ref group="Ref." name="BBC_Historia_Ciencia"/> <ref group="Nota" name="BBC_Historia_Ciencia_Videos"/>.
 
Ao naturalismo conforme encontrado na ciência, oriundo de considerações racionais acerca das evidências verificáveis e não de presunção dogmática que de antemão exclua a possibilidade de existência de outras explicações para os fenômenos no universo ou mesmo de fenômenos transcendentes ao universo tangível, dá-se o nome de ''naturalismo metodológico''. A ciência adota o naturalismo metodológico, sendo assim a ciência naturalista não por dogmatizar a invalidade de correntes ideológicas divergentes e fazer o universo "se ajustar" às regras naturalistas, a exemplo do que se afirma no [[naturalismo metafísico|naturalismo ontológico]] e busca-se fazer com o [[cientificismo]], mas sim porque as evidências verificáveis e os fenômenos universais tangíveis corroboram de forma racional e lógica, quando metodicamente escrutinados, apenas o naturalismo e não o contraditório .<ref group="Ref." name="BBC_Historia_Ciencia"/>.
 
ExacerbandoAparte umaas situaçãosituações queexacerbadas paraonde [[crente|alguns]] atrelar-se-iaatrelam uma mera melhora repentina em uma dor de cabeça, a um milagre; e assumindo-se como exemplo a observação em humanos de [[regeneração (biologia)|regeneração]] de um [[órgão]] seriamente lesionado ou mesmo, em caso extremo, de um membro amputado,; se [[religião|para muitos]] a única explicação possível para tais fenômenos é a direta manifestação de ao menos uma entidade ou deidade sobrenatural onipotente - geralmente aclamando-se tal ocorrência como evidência necessária e sobretudo suficiente para demonstrar a existência dessa ou daquela deidade - aos olhos da ciência moderna ter-se-ia em tal situação um processo plenamente natural,; explicável e compatível com as leis naturalistas que expressam as regularidade presentes na natureza, mesmo que o processo ainda não se mostre completamente compreendido quando primeiramente observado. Em verdade, a ocorrência de processos similares ao da situação mais enfática encontra-se há muito verificada na natureza, em inúmeras espécies distintas - a exemplo em inúmeros [[inseto]]s, [[Turbellaria|platelminto]]s, [[lagartixa|répteis]] e [[axolote|salamandra]]s, e até mesmo em humanos, a exemplo a regeneração do [[fígado]]; tais ocorrências, por tal plenamente naturais, também espelhando os fundamentos de uma áreas da [[biologia]] em notória expansão na atualidade: a [[biotecnologia]] atrelada ao estudo das células pluripotentes ([[célula tronco|células tronco]]), área notoriamente interligada à chamada [[engenharia genética]].
 
Em verdade, a ocorrência de processos similares ao da situação mais enfática encontra-se há muito verificada na natureza, em inúmeras espécies distintas - a exemplo em inúmeros [[inseto]]s, [[Turbellaria|platelminto]]s, [[lagartixa|répteis]] e [[axolote|salamandra]]s, e até mesmo em humanos, a exemplo a regeneração do [[fígado]]. Tais ocorrências, por tal plenamente naturais, em verdade embasam os fundamentos de uma áreas da [[biologia]] em notória expansão na atualidade: a [[biotecnologia]] atrelada ao estudo das células pluripotentes ([[célula tronco|células tronco]]); bem como a biotecnologia atrelada à [[engenharia genética]].
 
Em virtude do sucesso que a ciência têm obtido na era atual, muitos extrapolam - não em acordo com os rigores da metodologia científica - a naturalismo metodológico da ciência ao naturalismo metafísico. Embora não contraditória à ciência atual, o segundo não estabelece a metodologia da ciência empregada hoje, embora alguns cogitem tal extrapolação.
 
Como exemplo de defensores do Naturalismonaturalismo temmetafísico na ciência citam-se: [[Greg Graffin]], [[Paul Kurtz]], [[Richard Dawkins]] e outros.
 
==Ver também ==
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*[[Transcendental]]
 
{{referências|Notas|grupo="Nota"|refs=
{{Referências}}
 
Subscription needed, possibly via a library.</ref> OsGroup="Nota" adeptos do naturalismo - ou seja, os naturalistas - afirmam que as leis naturais são as regras que regem a estrutura e o comportamento do universo natural; que cada etapa da evolução do universo é um produto dessas leis.<refname="Catholic_Encyclopedia_Naturalismo">{{citar web |url=http://www.newadvent.org/cathen/10713a.htm |título=CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Naturalism |acessodata=22 de julho de 2013 |autor= |coautores= |data=21 de novembro de 2009 |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado= |páginas= |língua= |língua2= |língua3= |lang= |citação= (Em livre tradução:) Naturalismo não é tanto um sistema especial como um ponto de vista ou tendência comum de uma série de sistemas filosóficos e religiosos, não é tanto um bem definido conjunto de doutrinas positivas e negativas como uma atitude ou espírito que permeia e influencia muitas doutrinas. Tal como o nome indica, esta tendência consiste essencialmente na procura sobre a natureza como a fonte original e fundamental de tudo o que existe e, na tentativa de explicar tudo em termos da natureza. Ou os limites da natureza são também os limites da realidade existente, ou pelo menos a primeira causa, se sua existência for considerada necessária, não tem nada a ver com o trabalho das agências naturais. Todos os eventos, portanto, encontram a sua explicação adequada dentro da própria natureza. Mas, como as condições da natureza e o natural serem eles próprios usados ​​em mais de um sentido, o termo naturalismo também está longe de ter um significado fixo. "}}</ref>
 
<ref group="Nota" name="Kardecismo">Como exemplo de exceção, tem-se notoriamente o Kardecismo - que embora postule a existência de um Criador e de espíritos, considera que os fenômenos tangíveis no universol dão-se sempre em acordo com as leis naturais; os espíritos constituindo parte real e integrante da natureza, contudo. (Referência: KARDEC, A.. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro-Brasil: FEB, 1857. ISBN 9788573285291)</ref>
 
<ref group="Nota" name="pandeistas"> Ver a exemplo a [[kardecismo|doutrina kardecista]] ou mesmo a filosofia [[deísta]]. </ref>
<ref group="Nota" name="BBC_Historia_Ciencia_Videos"> O livro Uma História da Ciência (ver seção "Referências") é baseado em um documentário audiovisual composto por seis episódios, cada qual com título similar a um dos capítulos do livro. O títulos dos episódios (disponíveis na [[youtube|videoteca mais famosa da rede]]) são, em ordem: O que há lá fora? 2) Do que o mundo é feito? 3)Como chegamos até aqui? 4)Podemos ter energia ilimitada? 5)Qual é o segredo da vida? 6)Quem somos nós? </ref>
}}
{{referências|grupo="Ref."|refs=
 
<ref group="Ref." name="Oxford_Dic"> Oxford English Dictionary Online [http://www.oed.com/ naturalism] </ref>
 
<ref group="Ref." name="Stanford">Papineau, David [http://plato.stanford.edu/entries/naturalism/ "Naturalism"], in "The Stanford Encyclopedia of Philosophy" Papineau used the term "ontological" instead of "metaphysical."</ref>
 
<ref group ="Ref." name="KurtzDistinction">{{citar web|url=http://www.secularhumanism.org/library/fi/kurtz_18_2.html |título=Darwin Re-Crucified: Why Are So Many Afraid of Naturalism?|acessodata=22 de julho de 2013 |autor=Paul Kurtz |coautores= |data= |ano=1998 |mes= |formato= |obra=Free Inquiry|publicado=secularhumanism.org |páginas=17 |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref>
 
Por<ref outrogroup="Ref." lado, considerando-se o naturalismo encontrado nos métodos de trabalho - sem necessariamente considerar o naturalismo como uma verdade absoluta com meras vinculações filosóficas, esse é então chamado de ''naturalismo metodológico''.<refname="Naturalismo_e_Ciencia">{{citar web |url=http://www.stephenjaygould.org/ctrl/schafersman_nat.html |título=Naturalism is Today An Essential Part of Science |acessodata=22 de julho de 2013 |ultimo=Schafersman |primeiro=Steven D. |coautores= |data= |ano=1996 |mes= |formato= |obra= |publicado=Steven Schafersman |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação=Naturalismo metodológico é a adoção ou assunção do naturalismo na crença e na prática científica, sem realmente acreditar no naturalismo. }}</ref> O assunto aqui é uma [[Epistemologia|filosofia de aquisição de conhecimento]].
<ref group="Ref." name="BBC_Historia_Ciencia"> Mosley, Michel - Lynch, Jonh - Uma História da Ciênica, Experiência, Poder e Paixão - BBC - Jorge Zahar Editor Ltda. - Rio de Janeiro - Rj - 2010 - ISBN:978-85-378-0457-5 . </ref>
}}
 
{{*'''Demais Referências}}'''
<references />
 
{{esboço-filosofia}}