Paul Erdős: diferenças entre revisões

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|notas =É o único detentor do [[número de Erdős]] zero
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'''Paul Erdős''' ([[Budapeste]], {{dtlink|lang=br|26|3|1913}} — [[Varsóvia]], {{dtlink|lang=br|20|9|1996}}) foi um [[Matemática|matemático]] [[Hungria|húngaro]]. Extremamente prolífico e de notável excentricidade, publicou 1475 artigos, alguns de extrema importância, o que é um número superior a qualquer outro matemático na história, trabalhando com centenas de colaboradores.<ref name="hoff">{{citar livro|autor=Paul Hoffman|título=O Homem Que Só Gostava de Números|editora=Gradiva|ano=2000|páginas=282|id=ISBN 9726627222}}</ref>. Trabalhou em problemas de [[análise combinatória]], [[teoria dos grafos]], [[teoria dos números]], [[teoria dos conjuntos]], [[análise matemática]] e [[teoria das probabilidades]].<ref>[http://www.wolffund.org.il/index.php?dir=site&page=winners&cs=231&language=eng Wolf Foundation. The 1983/4 Wolf Foundation Prize in Mathematics.]</ref>
 
== Biografia ==
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O seu génio e prestígio garantiam-lhe uma recepção acolhedora onde quer que chegasse, e inevitavelmente acabava por escrever um artigo com um qualquer matemático que lhe apresentasse um problema interessante. Por isso, ele é provavelmente o matemático mais colaborativo de todos os tempos, com mais de 1500 artigos escritos em parceria. A comunidade de matemáticos que trabalhou com ele criou em sua honra o [[Número de Erdős]].
 
Como raramente publicava sozinho, Erdős, mais do que qualquer outro, foi creditado por "tornar a Matemática uma atividade social". Entre seus colaboradores mais frequentes estão [[Yousef Alavi]], [[Bela Bollobas]], [[Fan Chung]], [[Ralph Faudree]], [[Ron Graham]], [[Andras Gyarfas]], [[Andras Hajnal]], [[Eric Milner]], [[Janos Pach]], [[Carl Pomerance]], [[Richard Rado]] (Um dos co-autores do famoso [[Teorema de Erdős-Ko-Rado]]), [[Alfred Renyi]], [[Vojtěch Rödl]], [[C.C. Rousseau]], [[Andras Sarkozy]], [[Dick Schelp]], [[Miki Simonovitz]], [[Vera Sós]], [[Joel Spencer]], [[Endre SzemerediSzemerédi]], [[Pal Turan]] e [[Peter Winkler]].
 
Erdős era uma fonte constante de aforismos: "Another roof, another proof" ("Um outro teto, uma outra demonstração", tradução livre), "Um matemático é uma máquina para transformar [[Cafeeiro|café]] em [[Teorema|teoremas]]", "Não precisas de acreditar em Deus, mas precisas de acreditar no Livro" (uma referência a um [[O Livro|livro divino hipotético]] que supostamente contém as demonstrações mais sucintas, elegantes e esclarecedoras para todas as afirmativas matemáticas). Erdős usava o termo "partir" para pessoas que tinham morrido, e o termo "morrer" para pessoas que tinham parado de fazer [[Matemática]]. Ele chamava as crianças de "épsilons" e gostava delas<ref name="hoff"/>.