Francisco da Cunha e Meneses: diferenças entre revisões

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'''Francisco da Cunha e Meneses''' ([[10 de Abril]] de [[1747]] — [[12 de Junho]] de [[1812]]), da família dos [[conde de Lumiares|condes de Lumiares]], foi um [[militar]] [[Portugal|português]].
 
Foi governador e capitão-geral da [[Índia]] de [[1786]] a [[1794]]. No [[Brasil]] foi Governador e Capitão-General da Capitania de [[São Paulo]], de 16 de Março de 1782 a 1786 e também Governador e Capitão-General da Capitania da [[Bahia]], de 5 de Outubro de 1802 a 1805. Em [[1807]] foi nomeado [[tenente-general]].
 
== Biografia ==
Entrou para o exército no fim do reinado de D. [[José I de Portugal]], tendo já quase 30 anos, subindo rapidamente os postos.
 
Era [[major]] quando foi nomeado Governador de São Paulo.
 
Devido ao seu bom desempenho foi nomeado para a Índia com o título de Governador, e não de Vice-Rei, devido a não ser detentor de título nobiliárquico, onde chegou a 28 de Outubro de [[1789]], tomando posse do governo em 3 de Novembro.
 
Na Índia, conquistou [[Pernem]] e recebeu [[Pondá]] e [[Piró]] do rei de [[Sunda]], ocupando o posto até [[1794]], data em que foi substituído, pelo que regressou a Portugal.
 
Promovido a [[Coronel]] do Regimento de [[Campo Maior]], no [[Alto Alentejo]], chegou ao posto de [[marechal de campo]] em [[1800]].
 
Nomeado para um posto de comando no exército do Norte, comandado pelo [[marquês de la Rosière]] durante a [[Guerra de 1801]], foi nomeado [[quartel-mestre general]] do [[Exército do Norte]], quando [[Gomes Freire de Andrade]] foi para [[Coimbra]] em Agosto de [[1801]].
 
Foi enviado novamente para o Brasil, agora para o lugar de [[governador da Baía]], tendo permanecido aí até [[1805]], sendo promovido a [[tenente general]] em Fevereiro [[1807]] e nomeado para o [[Conselho de Guerra]].
 
Em Novembro de [[1807]], foi indigitado para membro do [[Conselho de Regência de 1807|Conselho de Regência]] do [[Reino de Portugal]], para auxiliar as cortes que se encontravam no Brasil, mas que foi impossibilitado de se reunir por ordem de [[Junot]] que tinha conquistado esse território.
 
Já com a partida deste, em [[1808]], tendo essa [[Regência (política)|Regência]] restabelecida por sugestão do comando militar britânico que tinha ficado encarregue do governo de [[Lisboa]], de acordo com a «[[Convenção de Sintra]]», foi confirmado o seu lugar por [[Conselho de Regência de 1809|Carta Régia de 1809]]<ref>[http://archive.org/details/decretotendodivi00port ''«Decreto: Tendo a divina providencia permittido que os meus reinos de Portugal e Algarves ficassem completamente restaurados, e livres da oppressão, e jugo Francez; e sendo necessario estabelecer hum governo para reger os meus vassallos durante a minha ausencia neste estado, e em quanto as circunstancias não permittirem que Eu haja de voltar ... .»'', Rainha D. Maria I, Impressão Regia, Portugal, Lisboa, 1809]</ref>.
 
{{Referências}}
 
== Ligações externas ==
*[http://www.arqnet.pt/exercito/menezes.html Francisco da Cunha e Meneses, arqnet.pt, Manuel Amaral, 2000-2010 ]
 
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