Francisco de Lucena: diferenças entre revisões

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'''Francisco de Lucena''' foi(nascido umpor volta de [[político1578]] em [[Portugal|portuguêsVila Viçosa]]. Ocupou(supostamente) oe cargomorto dedecapitado em [[primeiro-ministro28 de Portugalabril]] de [[16401643]], aem [[1642Lisboa]]), [[cavaleiro da Ordem de Cristo]].<ref>{{Citar web|url=[http://www.portugalwebinfopedia.netpt/historia/rep/ministros.asp$francisco-de-lucena |título=ListaFrancisco de primeiros-ministrosLucena. deIn PortugalInfopédia |acessodata=25(Em linha). Porto: Porto Editora, 2003-012013. (Consult. 2013-2010}}08-03)]</ref>, foi um [[político]] [[português]].
 
Era filho de [[Afonso de Lucena]], jurista e familiar da [[Casa de Bragança]], de quem esteve sempre ligado.
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Substituiu o seu tio, [[Fernando de Matos]], no ano de [[1614]], como [[Secretário do Conselho da Coroa]], para [[Portugal]], assumindo concomitantemente os cargos de [[Secretário das Mercês]] e das [[Secretário das Índias|Índias]]<ref>[[http://www.ifcs.ufrj.br/~arshistorica/jornadas/IV_jornada/IV_15.pdf «Notas sobre os papéis em torno da execução de Francisco de Lucena, secretário de Estado de D. João IV», Carlos Henrique Vólaro, arshistorica, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Brasil, 02-Jan.-2012. Cf. José Emídio Amaro. Francisco de Lucena: sua vida, martírio e reabilitação. Lisboa: Ed. Instituto para a Alta Cultura, 1945. ]]</ref>, foi encarregue do cargo de [[Secretário de Estado]] ([[1640]] a [[1642]]) .<ref>{{Citar web|url=http://www.portugalweb.net/historia/rep/ministros.asp |título=Lista de primeiros-ministros de Portugal |acessodata=25-01-2010}}</ref> , que o levou para o [[Governo de Madrid]] nos 17 anos seguintes. Nessa qualidade e de visita ao [[Porto]], em [[1628]], vê-se escorraçado por uma multidão enfurecida do mosteiro que o tinha hospedado devido ao aumento de impostos, por ele decretado, cena que se dá o nome de "[[Motim das Maçarocas]]<ref>[http://publishing.yudu.com/Library/Ay2zi/ArevoltadeBequimo/resources/114.htm Milson Coutinho, A Revolta de Bequimão, Instituto Geia, Brasil, 2004, p. 114]</ref>.
 
Hábil e prestigiado [[diplomata]], aconselhou de D. [[João IV de Portugal|João IV]] a manter os privilégios dados durante o domínio dos [[Dinastia filipina|Filipes]]. E depois, por sua sugestão, já depois de estar na chefia do governo após do [[golpe de Estado]] de [[1º de Dezembro de 1640]], fez tudo para que os apoiantes do mesmo não recebessem recompensa pelo esforço na [[Restauração da Independência de Portugal]], excepto raríssimos casos<ref>[http://www.infopedia.pt/$francisco-de-lucena Francisco de Lucena. In Infopédia (Em linha). Porto: Porto Editora, 2003-2013. (Consult. 2013-08-03)]</ref>.
Assim como não foi indulgente no julgamento da conspiração do arcebispo de Braga, do duque de Coimbra e do marquês de Vila Real, em [[1641]], uma vez que a clemência não abonaria em favor da imagem do recente monarca<ref>Em 29 de agosto de 1641 foram degolados na praça pública do Rossio o duque de Caminha, seu pai - o marquês de Vila Real, o conde de Armamar e D. Agostinho Manuel; na mesma hora, em outros lugares, foram enforcados Belchior Correa e Pedro de Baeça. Outros encontraram o mesmo fim. [[http://www.ifcs.ufrj.br/~arshistorica/jornadas/IV_jornada/IV_15.pdf «Notas sobre os papéis em torno da execução de Francisco de Lucena, secretário de Estado de D. João IV», Carlos Henrique Vólaro, arshistorica, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Brasil, 02-Jan.-2012.]</ref>. Tão determinado estava que facultou para a sua execução um [[cutelo]] semelhante ao que decepara a cabeça de D. [[Rodrigo Calderón]], [[marquês de Sete Igrejas]]<ref>[[http://www.ifcs.ufrj.br/~arshistorica/jornadas/IV_jornada/IV_15.pdf «Notas sobre os papéis em torno da execução de Francisco de Lucena, secretário de Estado de D. João IV», Carlos Henrique Vólaro, arshistorica, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Brasil, 02-Jan.-2012. Melo, D. Francisco Manuel de. Tacito Portugues: vida, morte, ditos e feitos de El Rey D. João IV de Portugal. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1995]]</ref>.
Depois foi ele próprio incriminado de manter correspondência subversiva com Espanha feita em [[1642]] pelas Cortes. O rei, apesar de saber que se tratava de negociar a libertação do filho do Secretário em troca de um prisioneiro espanhol, mesmo assim permitiu no entanto a inquirição e sua prisão.
Acabou por sair ileso do caso, mas, foi pouco depois enviado para a [[prisão do Limoeiro]], devido a uma conjura que o acusou de ter entregue aos espanhóis o estratégico [[Forte de Santa Luzia (Elvas)|Forte de Santa Luzia]], em [[Elvas]]. Facilmente incriminado pelos jesuítas e pelo novo Secretário, [[Pedro Vieira da Silva]], e acabou por morrer decapitado com essa mesma arma que tinha trazido de [[Madrid]]
<ref>[http://www.infopedia.pt/$francisco-de-lucena Francisco de Lucena. In Infopédia (Em linha). Porto: Porto Editora, 2003-2013. (Consult. 2013-08-03)]</ref>.
 
No dia 28 de abril de 1643 foi executado na praça pública do Rossio o ex-secretário de Estado de D. João IV, Francisco de Lucena. Acusado de manter correspondência secreta com Castela e de ter culpa no cativeiro de D. Duarte, irmão de El-Rei, foi julgado traidor e
culpado do crime de lesa-majestade, devendo ser decapitado. Já no cadafalso, leram-lhe a sentença e após ter se confessado com o sacerdote,diz-se inocente.
Tirou-lhe a vida um golpe do cutelo que ele mesmo havia trazido de Madrid, nos tempos de Secretário do Conselho da Coroa de Portugal<ref>[[http://www.ifcs.ufrj.br/~arshistorica/jornadas/IV_jornada/IV_15.pdf «Notas sobre os papéis em torno da execução de Francisco de Lucena, secretário de Estado de D. João IV», Carlos Henrique Vólaro, arshistorica, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Brasil, 02-Jan.-2012. Ericeira, Conde da (D. Luís de Menezes). História de Portugal Restaurado. 4 Tomos. Lisboa: Officina de Rodrigo Domingues. Tomo II, 1751. p. 26]]</ref>.
 
A sua imagem foi limpa por seu bisneto, D. [[André de Lucena]], tendo lhe sido entregue o morgado de Peixinhos – antiga propriedade da família Lucena – por decreto de [[1720]].<ref>[[http://www.ifcs.ufrj.br/~arshistorica/jornadas/IV_jornada/IV_15.pdf «Notas sobre os papéis em torno da execução de Francisco de Lucena, secretário de Estado de D. João IV», Carlos Henrique Vólaro, arshistorica, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Brasil, 02-Jan.-2012. Cf. José Emídio Amaro, Francisco de Lucena: sua vida, martírio e reabilitação. Lisboa: Ed. Instituto para a Alta Cultura, 1945.]]</ref>
 
{{Referências}}
 
{{esboço-político}}
 
[[Categoria:Primeiros-ministros de Portugal]]
[[Categoria:Diplomatas de Portugal]]
[[Categoria:Naturais de Vila Viçosa]]