Civilização védica: diferenças entre revisões

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# '''Prosa Brahmana''' (aprox. [[900 a.C.]] a [[600 a.C.]]). Os [[Brahmanas]] dos quatro Vedas pertencem a esse período, como também os mais antigos dos [[Upanishad]]s ([[Bṛhadāraṇyaka|BAU]], [[Chāndogya|ChU]], [[Jaiminiya Upanishad Brahmana|JUB]]).
# '''Língua de Sutra'''. Esse é o último estrato do sânscrito védico, conduzindo até [[500 a.C.]], incluindo os [[Shrautasutra]]s e [[Grhyasutra]]s, e alguns [[Upanishads]] ([[Kaṭha|KathU]], [[Maitrāyaṇi|MaitrU]]. Upanishads mais novos são pós-védicos<ref>V.A. Gunasekara, http://www.budsas.org/ebud/ebdha255.htm</ref>).
# '''Sânscrito épico e paniniano'''. A língua dos épicos [[Maabárata]] e [[Ramáiana]], e o Sânscrito Clássico descrito por [[Panini]], é considerada pós-védica, e pertence à época posterior a 500 a.C. Arqueologicamente, o rápido espalhamento da Cultura de Artigos Pretos Polidos ao longo de todo o norte da Índia corresponde a esse período. O [[Vedanta]] mais antigo, o [[Gautama Buddha]] e o dialeto [[prácrito]] [[Pali]] usado nas escrituras budistas correspondem a esse período.Matheus Muniz
 
Registros históricos começaram a surgir somente após o final do período védico, e permaneceram escassos durante a Idade Média indiana. O fim da Índia védica foi marcada por mudanças lingüísticas, políticas e culturais. A gramática de [[Panini]] marca o último ápice da codificação de textos em forma de Sutra, e ao mesmo tempo o início do Sânscrito Clássico. A invasão do vale do Indo por [[Dario I]] no início do século VI a.C. marca o início da influência externa, continuada pelos reinos dos [[indo-gregos]], por novas ondas de imigração a partir de 150 a.C. ([[Abhira]], [[Shaka]]), [[Kushana]] e, por último, pelos [[sultão|sultões]] islâmicos.. A fonte histórica mais importante da geografia da Índia pós-védica é [[Arriano]], historiador grego do século II, cujo relato é baseado no embaixador do império macedônico em Patna, Megástenes.