Invasão soviética da Polónia: diferenças entre revisões

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No final da [[década de 19401930]], a União Soviética tentou formar uma aliança antialemã com o Reino Unido, França e Polónia{{Ref_label|h|h|none}}. As negociações, contudo, foram muito difíceis. Os soviéticos insistiam manter uma esfera de influência entre a [[Finlândia]] e a [[Roménia]] e pediam apoio militar não apenas contra quem os atacasse directamente, mas também contra quem atacasse os países na sua suposta esfera de influência.<ref>Shaw, p 119; Neilson, p 298.</ref> Desde o início das negociações com a França e a Grã-Bretanha que tinha ficado claro que a União Soviética exigia o direito de ocupar os [[Estados Bálticos]] ([[Letónia]], [[Estónia]] e [[Lituânia]]).<ref name="Grogin">"Natural Enemies: The United States and the Soviet Union in the Cold War 1917-1991" by Robert C. Grogin 2001 Lexington Books page 28</ref>
 
A [[Finlândia]] também deveria ser incluída na esfera de influência soviética <ref name="Scandinavia">"Scandinavia and the Great Powers 1890-1940"Patrick Salmon 2002 Cambridge University Press</ref> e também exigiam o direito de entrar na Polónia, na Roménia e nos países bálticos quando sentissem que a sua segurança estaria ameaçada. Os governos desses países rejeitaram a proposta porque, pois tal como sublinhou o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco [[Józef Beck]], temiam que, uma vez que o Exército Vermelho entrasse no seu território, poderiam não voltar a sair.<ref name="Cienciala"/> Os soviéticos não confiavam nem nos britânicos nem nos franceses no que constava à segurança colectiva, uma vez que não tinham ajudado [[Espanha]] contra os fascistas liderados por [[Francisco Franco|Franco]] nem tinham protegido a [[Checoslováquia]] dos nazistas. Eles também suspeitas de que os aliados ocidentais preferiam que a União Soviética lutasse contra a Alemanha, por si só, enquanto eles observavam à margem.<ref>Kenez, pp. 129–31.</ref> Tendo em conta estas preocupações, a União Soviética abandonou as conversações e resolveu encetar negociações com a Alemanha.