Alonso II de Fonseca: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
{{Sem infocaixa|Prelado da Igreja Católica}}
'''Alonso de Acevedo e Fonseca''' ou '''Alonso II de Fonseca''' (? - † [[Santiago de Compostela]] [[1512]]) foi [[Arquidiocese de Santiago de Compostela|arcebispo de Santiago de Compostela]] desde o ano [[1464]] até o ano [[1506]].▼
{{Mais notas||bioh|hist-eu|data=agosto de 2013}}
{{Links ambíguos}}
{{TOC-direita}}
▲'''Alonso de Acevedo e Fonseca''' ou '''Alonso II de Fonseca''' (?
==Estância em Sevilha==
Linha 11 ⟶ 15:
==Arcebispo de Santiago==
===Primeiros confrontos===
[[Imagem:Castelo de Vimianzo.jpg|thumb|left
Na sua chegada a Santiago, dirigir-se-ia primeiramente ao [[Castelo da Rocha Forte]], onde recebeu a devida homenagem do alcaide da fortaleza, [[Álvaro Sánchez de Ávila]]. Ante a violenta resistência que encontrou em Compostela, decidiu fixar sua residência na vila de [[Noia]]. Santiago era controlada pela facção capitaneada por [[Bernal Yáñez de Moscoso]], ''Pertegueiro Maior'', e formado por fidalgos e parte do [[cabido]].
Linha 19 ⟶ 23:
===As revoltas Irmandinhas===
[[Imagem:Castelo da rocha forte Torreón e muro oeste.JPG|thumb|
Alonso, já livre, não dispôs de muito tempo para refazer-se, pois logo estoura na Galiza a [[grande revolta irmandinha]]. Apoiadas no seu início por [[fidalgo]]s e [[cabido]]s, as irmandades começaram uma revolta que resultou em ataque e destruição dos [[castelo]]s e [[fortificação|casas-fortes]] da nobreza, sendo os domínios do [[arquidiocese de Santiago de Compostela|Arcebispado de Santiago]] um dos mais atingidos. De fato, o arcebispo viu-se obrigado a fugir para [[Castela]], à procura de ajuda, apoio que não obteve, pois o rei [[Henrique IV de Castela|Henrique IV]] não condenou as destruições e ataques e mesmo autorizou a criação da nova irmandade. Ante esta situação pediu ajuda aos seus amigos portugueses, nomeadamente o [[Duque de Bragança]], e apesar dessa ajuda viu-se obrigado a vender o patrimônio recebido do seu pai para formar um [[exército]].
Linha 35 ⟶ 39:
===A reforma dos Reis Católicos - A Idade Moderna na Galiza===
[[Imagem:Isabel la Católica-2.jpg|thumb|left|upright||[[Isabel a Católica]] a que apoiaram os Fonseca e com a que teve confrontos pela gestão do poder dos seus representantes]]
Ao mesmo tempo os [[Reis Católicos]] estavam a instaurar um novo sistema de gestão do poder com a criação da [[Audiência Real do Reino da Galiza]], composta por um Governador e dois Prefeitos Maiores, e com um corpo armado como instrumento para garantir a ordem pública, a '''Santa Irmandade'''. Diante disso produziu-se de novo uma divisão na nobreza galega. O Arcebispo de Santiago, o Conde de Lemos, Pedro Álvarez Osório, e os Andrade apoiaram a nova irmandade. Mas a maioria da nobreza recusou-a, oferecendo-lhe ao novo governador, em [[4 de outubro]] de [[1477]], e propondo que o estamento nobiliário fosse o encarregado de garantir a ordem pública. Finalmente em [[18 de fevereiro]] de [[1480]], instituiu-se a Santa Irmandade.
Linha 53 ⟶ 57:
Teve dois filhos com Maria de Ulloa, irmã de [[Sancho de Ulloa]], Conde de Monterrei:
A Alonso insolitamente promoveu-o diretamente para ocupar o Arcebispado de Santiago, como [[Alonso III de Fonseca]], feito muito pouco ortodoxo que, com o apoio de [[Fernando II de Aragão e V de Castela|Fernando o Católico]], terminou por ser aprovada pelo [[Papa Júlio II]]. Entre ambos os mandatos estabeleceu-se um mandato de transição na figura do Arcebispo [[Pedro Luis de Borja]] (sobrinho do papa [[Borgia]], [[Papa Alexandre VI|Alexandre VI]]), entre [[28 de Agosto]] e [[23 de Outubro]] de [[1507]], com o fim de salvar a proibição de que um filho sucedesse ao pai numa cadeira episcopal. Alonso II manteve o título honorífico de ''Patriarca de Alexandria'' e retirou-se a governar suas posses desde Salamanca, onde teria um confronto verbal com o [[Cardeal Francisco Jiménez de Cisneros]].
{{
{{Succession box | title= Arcebispo de Compostela - Iria | years = [[1464]] - [[1506]] | before = [[Alonso I de Fonseca]]| after = [[Pedro Luis de Borja]]}}▼
|}▼
==
* GARCÍA ORO, José e PORTELA SILVA, Mª José. ''Os Fonseca na Galicia do Renacimento. Da guerra ao mecenato''.([[2000]]). Série Trivium. [[Editorial Toxosoutos]]. ISBN 84-89129-92-4▼
* [http://www.scielo.org.ar/scielo.php?pid=S0325-11952006000100007&script=sci_arttext Los señores y el Estado de Monterrey (siglos XIII-XVI)]. Por César Olivera Serrano. ''Cuadernos de historia de España''. 2006, vol.80, pp. 147-170. ISSN 1850-2717.▼
===
*[http://psarmiento.cesga.es/dibiga/fonseca.htm Crítica do Livro ''Os Fonseca na Galicia do Renacimento. Da Guerra ao Mecenado'']
▲* GARCÍA ORO, José e PORTELA SILVA, Mª José. ''Os Fonseca na Galicia do Renacimento. Da guerra ao mecenato''.([[2000]]). Série Trivium. [[Editorial Toxosoutos]]. ISBN 84-89129-92-4
▲* [http://www.scielo.org.ar/scielo.php?pid=S0325-11952006000100007&script=sci_arttext Los señores y el Estado de Monterrey (siglos XIII-XVI)]. Por César Olivera Serrano. ''Cuadernos de historia de España''. 2006, vol.80, pp. 147-170. ISSN 1850-2717.
{{Start box}}
▲{{Succession box | title= Arcebispo de Compostela - Iria | years = [[1464]] - [[1506]] | before = [[Alonso I de Fonseca]]| after = [[Pedro Luis de Borja]]}}
▲|}
{{Santiago de Compostela|pessoas}}
[[Categoria:Nascidos no século XV}}
[[Categoria:Religiosos da Espanha]]
[[Categoria:Arcebispos e bispos de Compostela - Íria]]
|