Apóstrofe: diferenças entre revisões

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'''Apóstrofe''' é uma [[figura de estilo|figura de linguagem]] caracterizada pela evocação de determinadas entidades, consoante o objetivo do discurso, que pode ser poético, sagrado ou profano. Caracteriza-se pelo chamamento do receptor, imaginário ou não, da mensagem. Nas orações religiosas é muito frequente ("Pai Nosso, que estais no céu", "Avé Maria" ou mesmo "Ó meu querido Santo António" são exemplos de apóstrofes). Em síntese, é a colocação de um vocativo numa oração. Ex.:"'''Ó Leonor''', não tombes!". É uma característica do discurso direto, pois no discurso indireto toma a posição de complemento indireto: "Ele disse '''à Leonor''' que não caísse"<ref>[http://www.infoescola.com/linguistica/apostrofe/ Apóstrofe] - InfoEscola</ref>.
 
No discurso político é também muito utilizado ("Povo de Araguari!!!"), já que cria a impressão, entre o público, de que o orador está a dirigir-se directamente a si, o que aumenta a receptividade. Um professor ao dizer "Meninos!" está também a utilizar a apóstrofe. A apóstrofe é também utilizada frequentemente, tanto na poesia épica quanto na poesia lírica. No primeiro caso, podemos citar [[Luís de Camões]] ("E vós, [[Tágides]] minhas..."); na poesia lírica podemos citar [[Bocage]] ("Olha, Marília, as flautas dos pastores...")... Existe, graças a esta figura de estilo, uma aproximação entre o emissor e o receptor da [[mensagem]], mesmo que o receptor não se identifique com o receptor ideal explicitado pela mensagem<ref>[http://www.brasilescola.com/gramatica/apostrofe-um-recurso-estilistico-linguagem.htm Apóstrofe: um recurso estilístico da linguagem]</ref>.
 
{{referências}}
Comparando com a análise sintática, a apóstrofe não substitui o vocativo.
 
{{Figuras de linguagem}}