António da Silveira: diferenças entre revisões

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=== Desafio do alcaide de Alcácer ===
Dia do Corpo de Deus (29 de Maio de 1526), os alcaides de [[Xexuão]], [[Mulei Abrahem]], e o de [[Alcácer Quibir|Alcácer]] cide Amete Laroz, seu cunhado, irmão da sua mulher Cite Olim, vieram pôr-se em cilada perto de Arzila com 1500 de cavalo. Mulei Abrahem "mandou ainda a Alebenaix, almocadém do Farrobo, sucessor de Amelix (…), que se metesse com 22 de cavalo" para atraír as atalaias de Arzila perto do rio onde as esperavam. Assim foi feito, e as atalaias, mas também o almocadém de Arzila Diogo da Silveira e o adail João Moniz, seguiram-nos, pensando que "estaria só com a sua gente". Chegou o capitão António da Silveira, que vendo isso, ficou "muito contrariado" e "logo quiz mandar dizer ao adail que não fosse atrásatraz de almogáveres e se recolhesse". Mas chegou outro hommem dizendo «mouro tomado, mouro tomado !» o que fez que alguns 60 de cavalo também foram atrás de Alebenaix, apesar do capitão tentar de os impedir. Desses eram alguns fidalgos como Álvaro Pires de Távora (que aí foi morto), seu irmão [[Lourenço Pires de Távora|Lourenço]], D. Jorge de Sande, e o próprio primo do capitão, Manuel da Silveira (filho de Francisco da Silveira, 2º senhor de [[Sarzedas]]). Os mouros saíram então da cilada e desbarataram os portugueses, e cativaram estes últimos fidalgos. Mesmo o capitão esteve em perigo, e mataram-lhe o cavalo. Logo depois o alcaide de Alcácer mandou um desafio a António da Silveira, querendo zombar dele. O capitão aceitou mas Mulei Abrahem reprehendeu o alcaide, e em vez disso mandaram pesames pela derrota, que era o que costumavam fazer.<ref>História de Arzila, p.301</ref>
 
=== Rio de Larache ===