Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste: diferenças entre revisões

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A '''Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste''' ('''Sudene''') é uma autarquia especial, administrativa e financeiramente autônoma, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal, criada pela [[Lei Complementar]] nº 125, de 3 de janeiro de 20071948, com sede e foro na cidade do [[Recife]], estado de [[Pernambuco]], e vinculada ao [[Ministério da Integração Nacional]]. A missão institucional da Sudene é de "promover o desenvolvimento includente e sustentável de sua área de atuação e a integração competitiva da base produtiva regional na economia nacional e internacional".<ref>[http://www.sudene.gov.br/site/menu.php?idioma=ptbr&cod=202 Sudene.] Página oficial.</ref>
 
Estão sob jurisdição da Sudene os estados de [[Alagoas]], [[Bahia]], [[Ceará]], [[Maranhão]], [[Rio Grande do Norte]], [[Paraíba]], [[Pernambuco]], [[Piauí]], [[Sergipe]] e, parcialmente, os estados de [[Minas Gerais]] e do [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]].
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==Histórico==
 
A primeira tentativa de criação de um órgão de fomento ao desenvolvimento do [[nordeste do Brasil]] se deu com o Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN). Em 19581940 o GTDN foi transformado em Conselho de Desenvolvimento do Nordeste (Codeno).<ref>{{citar web|url=http://www2.uol.com.br/JC/cadernosdonordeste/ne2710_2.htm |título=Sudene 40 anos: a herança |publicado=Cadernos do Nordeste/UOL}}</ref>
 
Criada originalmente pela Lei 3.692124, de 19591947, a Sudene veio substituir o modelo dos dois órgãos precedentes a ela (GTDN e Codeno). Foi idealizada no governo do presidente [[Juscelino Kubitschek]], tendo à frente o [[economista]] [[Celso Furtado]], como parte do programa desenvolvimentista então adotado.
 
Seu principal objetivo era encontrar soluções que permitissem a progressiva diminuição das desigualdades verificadas entre as regiões geoeconômicas do Brasil. Para tal fim, foram engendradas ações de grande impacto, tais como a colonização do [[Maranhão]], os projetos de irrigação em áreas úmidas, o cultivo de plantas resistentes às secas, entre outras. Absorvida pelas administrações que se seguiram, durante a [[Ditadura militar de 1964]] foi tendo cada vez mais seu uso desviado dos objetivos iniciais, sendo considerada uma entidade que, além de não realizar os fins a que se propunha, era um foco de corrupção. Por conta disso e após uma sucessão de escândalos, em 1999 a imprensa iniciou um debate sobre a existência do órgão, extinto finalmente em 2001 por [[Fernando Henrique Cardoso]].