Resistência Nacional Moçambicana: diferenças entre revisões

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== Histórico ==
A RENAMO foi fundada em 1975 após a independência de Moçambique como uma organização política [[anti-comunista]], patrocinada pela [[Organização Central de Inteligência]] da [[Rodésia]]. A formação do partido (ainda como grupo paramilitar nacionalistaguerrilheiro de direita) se deu sob os auspícios do primeiro-ministro da Rodésia, [[Ian Smith]], que procurava por meio da RENAMO, impedir que o governo da FRELIMO fornecesse refúgio para a [[União Nacional Africana do Zimbábue]], militantes que buscavam derrubar o governo rodesiano.
 
=== Início ===
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=== 1992 - atualidade ===
Com o término da guerra civil, sob os termos do [[Acordo Geral de Paz]], assinado em [[Roma]] a [[4 de Outubro]] de [[1992]], a RENAMO abandonou as armas e converteu-se em um partido político. Neste período, com a dissolução da [[União Soviética]], e a conversão da FRELIMO em um partido [[social-democrata]], a RENAMO abandona sua ideologia [[anti-comunista]], mas adota como substituição a esta uma ideologia populista e [[conservadorismo|conservadora]]. Os antigos combatentes da RENAMO foram integrados ao exército moçambicano.
 
A RenamoRENAMO já concorreu três vezes às eleições multipartidárias, tanto para o [[parlamento]], onde ficou sempre em minoria, como apoiando Dhlakama como candidato à presidência, mas perdeu as eleições. Em relação às eleições municipais, a RENAMO boicotou as primeiras, em [[1998]], mas concorreu às segundas, em [[2003]], assegurando o controle de cinco dos 33 municípios.
 
Nas eleições legislativas de 1º e 2 de Dezembro de 2004, o partido foi o cabeça da colisão eleitoral Renamo-UE, que conquistou 29,7% dos votos e 90 dos 250 assentos. O candidato presidencial dessa aliança, Afonso Dhlakama, recebeu 31,7% dos votos populares.