Cardeal-presbítero: diferenças entre revisões

O '''cardeal-presbítero''' ou '''cardeal-padre''' é um [[cardeal]] da ordem dos [[Presbítero|presbíteros.]], Formamque constitui a mais numerosa ordem dentro do [[Colégio de Cardeais]].

Formalmente, estãoestá acima da ordem dos [[cardeal-diácono|cardeais-diáconos]] e abaixo dos [[cardeais-bispos]], mas deve ressaltar-se ressaltar que isso não envolve uma questão de maior ou menor autoridade. Tanto é que tanto os cardeais-diáconos como os cardeais-presbíteros, são, em quase sua totalidade, [[bispos]] de importantes [[dioceses]], espalhadas por todos os pontos do globo.

Os cardeais dividem-se em ordens, e,mas ao contrário do que popularmentenão se imagina, não sãoconstituem um grau superior dentro da [[Hierarquia católica|hierarquia da [[Igreja Católica|Igreja]].

Hoje é aos cardeais-presbíteros que é atribuída a titularidade de uma determinada igreja na diocese de Roma, que dispõe desse privilégio. A esta ordem costumam pertencer os cardeais que regem no regime ordinário uma diocese em qualquer parte do mundo, como o foi por exemplo Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de [[Buenos Aires]] ([[Argentina]]), cardeal-presbítero de ''S. Roberto Bellarmino'' e atual [[Papa Francisco]], eleito no [[Conclave de 2013]]; ou Gaudencio Borbón Rosales, arcebispo de [[Manila]] ([[Filipinas]]), que é cardeal-presbítero ou do título de ''SS. Nome di Maria in Via Latina''; ou Peter Erdö, arcebispo de Budapeste ([[Hungria]]), que é cardeal do título de ''S. Balbina''. Tanto ''S. Roberto Bellarmino'' como ''SS. Nome di Maria in Via Latina'' ou ''S. Balbina'' são templos paroquiais existentes em Roma. Naturalmente estes títulos são apenas honoríficos, pois mais além do protocolo e de um certo patrocínio, os cardeais presbíteros não têm potestade de regime sobre as igrejas de que são titulares; têm mesmo, como expressamente proibido, imiscuir-se nos assuntos ordinários das mesmas, segundo o [[Código de Direito Canónico]] (Cânon 357.1).

Embora desde logo deva prevalecer a qualidade pessoal do candidato, na hora de nomear cardeais-presbíteros ou de título, recorre-se, de preferência, a critérios de representação geográfica, ou seja, por existirem no mundo determinadas sedes episcopais cujo titular deva ser "forçosamente" cardeal, ou pela importância intrínseca da [[diocese]] ou por trazer consigo a representação de todo um país. Por isso, e mediante esta norma não escrita, são chamados ao [[Colégio Cardinalício]] pessoas das nacionalidades mais diversas a fim de dar mostra e conteúdo da universalidade da Igreja Católica.