Conde de Vila Flor: diferenças entre revisões

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O título de '''conde de Vila Flor''' foi um [[título nobiliárquico]] de [[Portugal]], instituído em 23 de Julho de [[1661]], em plena [[Guerra da Restauração]], por carta régia de D. [[Afonso VI de Portugal]] a favor de D. [[Sancho Manuel de Vilhena]].
 
Este D. Sancho Manuel descendia por legítima varonia de Don [[Juan Manuel de Villena]], [[Mordomo-mor]] do Imperador [[Carlos I de Espanha|Carlos V]] e cavaleiro do [[Tosão de Ouro]], descendente também por varonia de D. [[Henrique Manuel de Vilhena]], Conde de Seia e Sintra, meio-irmão da rainha D. Constança Manuel, casada com D. [[Pedro I de Portugal]]. Este era por sua vez filho do Infante [[João Manuel de Castela]], o autor do célebre [[El conde Lucanor]], neto de [[Fernando III de Castela]] e [[Beatriz da Suábia]].
 
[[Anselmo Braamcamp Freire]] na sua obra [[Brasões da Sala de Sintra]] dedica o capítulo XVII, no Vol. III, aos Manuel.<ref>FREIRE, Anselmo Braamcamp: ''Brasões da Sala de Sintra'', Vol. III, p. 1-41</ref>
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* D. [[Cristóvão Manuel de Vilhena]] (1640–1704), 2.º Conde de Vila Flor
 
Foi igualmente militar, com a patente de [[coronel]], e foi um dos [[toureiro]]s presentes no casamento de D. [[Pedro II de Portugal]] (a par do [[Conde da Atalaya]]), apresentando-se então com mais de "100150 [[lacaio]]s".
 
Era seu irmão o grande Princípe-Grão-Mestre da [[Ordem Soberana e Militar de Malta]], D. [[António Manuel de Vilhena]], um dos mais importantes na história da [[Ilha de Malta]].
Mandou construir o Forte Manuel e o Teatro Manuel na capital [[Valeta]], o Palácio Vilhena na velha capital [[Mdina]], etc., tendo dado o seu nome igualmente ao Burgo Vilhena fora das muralhas da capital. Por estas e outras construções as armas da família são hoje uma vista comum nessas paragens. Floriana em Malta foi criada em homenagem a seu pai o Conde de Vila Flor.
 
* [[Martim de Sousa Meneses]] (1670–1733), 3.º Conde de Vila Flor.
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* [[António José de Sousa Manuel de Meneses Severim de Noronha]] (1792–1860), 7.º Conde de Vila Flor, foi elevado a 1.º Marquês de Vila Flor (1827) e 1.º [[Duque da Terceira]] (1832), de juro e herdade, com [[Honras de Parente]] do Rei. Morreu sem descendência.
 
Em [[1827]], período conturbado na história da Nação, foi elevado a 1.º '''Marquês de Vila Flor''' em [[1827]]. [[Marechal do Exército]] e herói das [[Guerras Liberais]], foi posteriormente feito 1.º [[Duque da Terceira]] de juro e herdade com honras de parente em 1832. Foifoi por quatro vezes [[Presidente do Conselho de Ministros]].
 
Foi o vencedor da [[Batalha da Asseisseira]], entrou em [[Lisboa]] dia 24 de Julho e assinou em nome de D. [[Pedro VIV de Portugal]] a [[Convenção de Évora Monte]]. Teve a excepcional honra de ser sepultado no [[panteão real]].
 
Depois da implantação da [[república portuguesa]] foram titulares:
 
* D. [[Tomás Maria Martinho de Almeida Manoel de Vilhena]], 8.º Conde de Vila Flor, autorização de D. Manuel II relativamente aos títulos da casa, 6.º neto do primeiro Conde e primo do anterior.
 
Foi [[Governador Civil]] de [[Braga]], Governador da [[Madeira]], Chefe do Governo de D. [[Manuel II de Portugal]] no exílio, Senador, [[Grã-Cruz de Nossa Senhora da Conceição]], [[Grande-Oficial de São Gregório Magno da Santa Sé]] e de [[Carlos III da Espanha]], Cavaleiro de Honra e Devoção SMOM, Sócio correspondente da [[Academia de História de Madrid]].
 
* D. [[Francisco Maria Martinho de Almeida Manoel de Vilhena]], 9.º conde de Vila Flor, [[conde de Alpedrinha]].
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* D. [[Maria Luísa da Conceição de Almeida Manoel de Vilhena]], 10.ª Condessa de Vila Flor, Condessa de Alpedrinha, Duquesa da Terceira.
 
Foi [[escritora]], [[assessor]]a do Prof. [[Aníbal Cavaco Silva]], na sua primeira legislação como [[primeiro-ministro]], e depois candidata pela oposição monárquica em [[1966]], Dama de Honra e Devoção SMOM.
 
* D. [[Francisco Xavier Manoel de Vilhena Dias de Freitas]], 11.º Conde de Vila Flor, [[Conde de Azarujinha]], Duque da Terceira, representante dos títulos de Marquês de Vila Flor e Conde de Alpedrinha. Apresentava-se como D. Francisco Azarujinha, Cavaleiro de S. Miguel da Aça.
 
Foi [[cavaleiro tauromáquico]], tendo tirado a alternativa com [[Manuel Conde]]
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* D. [[Lourenço da Bandeira Manoel de Vilhena de Freitas]], 12.º Conde de Vila Flor, Conde de Alpedrinha, Conde de Azarujinha e Duque da Terceira.
 
É professorProfessor doutorado em [[Direito]] pelada [[Faculdade de Direito de Lisboa]], doutor em Direito, [[cavaleiro]] da [[Ordem do Santo Sepulcro]] e de São Maurício e São Lázaro.
 
=== Armas ===