Força forte: diferenças entre revisões

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== História ==
[[File:Força forte interação.png|thumb|400px|Diagrama de Feynman que ilustra a interação entre um prótone um nêutron pela troca de um méson.]]
Antes da década de [[1970]], os físicos estavam incertos acerca do mecanismo de ligação do núcleo atômico. Era claro que ele era formado por [[próton]]s e [[nêutron]]s, e que o próton tinha [[carga elétrica]] e o nêutron era eletricamente neutro. Pela compreensão física da época, os prótons deveriam se repelir e fazer o átomo decair rapidamente, mas isso não acontecia, era necessária uma nova teoria da física.
A maior contribuição dos mecanismos de colisão à [[física nuclear]] está arraigada à caracterização da força nuclear forte, que é a força responsável por ligar prótons e nêutrons no interior do núcleo atômico e, consequentemente, assegurar a estabilidade do núcleo e da matéria hadrônica. É a força de maior intensidade na natureza, daí vem o nome da interação. A interação hadrônica pode ser descrita a partir da dispersão nêutron-próton à alta energia. Este processo é descrito em termos da energia de ligação do dêuteron, que é um núcleo composto por um próton e um [[nêutron]]. O problema é tratado fisicamente com os princípios quânticos
de interação entre dois corpos.<ref name=decaimento>{{Citar livro
|nome=Marcos Antonio Matos Souza
|sobrenome=Souza
|seção=
|editor=J. D. Dantas
|url=https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2010v27n1p136
|título=Fenomenologia nuclear: uma proposta conceitual para o ensíno médio
|subtítulo=
|língua=português
|edição=1
|local=Florianópolis,SC,Brasil
|editora=
|ano=2010
|páginas=155
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|volume=
|isbn=}}</ref>
 
Os resultados das experiências de espalhamento entre nucleons levam às seguintes propriedades da interação nucleônica: a propriedade de saturação, isto é, um único [[nucleon]] só pode interagir com um número limitado de outros nucleons; a independência da [[carga]], ou seja, as forças nucleares são simétricas em relação à carga, a intensidade de interação numa reação ('''nn''') é idêntica a uma reação ('''pp'''), e a presença de forças de troca. Na [[mecânica quântica]], quando duas partículas interagem mutuamente, existe sempre um estado em que alguma propriedade pode ser compartilhada, produzindo uma interação de troca para os nucleons.[[Heisenberg]] supôs que essa propriedade seria a carga .<ref name=decaimento>{{Citar livro
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A propriedade de força de troca está ligada intimamente à teoria mesônica das forças nucleares propostas pelo físico japonês [[Hideki Yukawa]], em 1935, que em analogia à interação eletromagnética mediada pela troca de fótons, supôs que a interação hadrônica entre nucleons fosse resultado da troca de um méson ''π'' ;o fato dessa partícula possuir massa possibilitava a descrição dessa interação como sendo de curto alcance, além do que os mésons possuem carga <math>\scriptstyle \pi^{-},\pi^{+}</math> ou podem ser eletricamente nêutrons <math>\scriptstyle \pi^{0}</math> , requisito necessário para que, em uma interação, a
carga das partículas envolvidas seja permutada. Explicitamente nesse processo, um próton pode converter-se em um nêutron e vice-versa.
A Força Forte foi postulada para explicar como o núcleo atômico continua unido apesar da mútua repulsão eletromagnética do prótons. Essa era a hipótese da Força Forte, uma força fundamental que atuava nos nucléons (os prótons e nêutrons). Experimentos mostram que isso força os nucléons a ficaram juntos mesmo com a repulsão eletromagnética dos prótons (a Força Forte é cem vezes mais forte que a eletromagnética).
 
Então foi descoberto que os prótons e nêutrons não eram as partículas fundamentais, e que eram formados de quarks, e que a atração entre nucléons era efeito colateral do que ocorria dentro deles, fazendo os quarks ficarem unidos. A Teoria da [[Cromodinâmica quântica]], e que os quarks transportavam o que era chamado [[carga de cor]], embora não tenha nenhuma relação com a luz visível, quarks com cor diferentes se atraem como resultado da forte interação que é mediada por partículas chamadas de [[glúons]].
 
A maior aplicação da força nuclear forte ocorre nos reatores de [[fissão nuclear]] utilizados para produzir energia elétrica, onde o urânio, ao ser bombardeado por nêutrons, absorve essas partículas e torna-se instável, sofrendo uma bipartição (gerando dois novos átomos mais leves). A [[energia]] correspondente à força nuclear forte que unia os prótons e nêutrons no núcleo de [[urânio]] é liberada na forma de energia cinética dos dois núcleos residuais, energia esta que pode ser aproveitada dentro do reator de uma [[usina nuclear]] ou pode ser usada para fins
bélicos, como no caso da [[bomba atômica]].
 
== Detalhes ==