Pterossauro: diferenças entre revisões
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Os '''pterossauros''' (do [[latim científico]] ''Pteurosauria'') constituem uma [[ordem (biologia)|ordem]] extinta da classe [[Reptilia]] (ou [[Sauropsida]]), que corresponde aos [[animal voador|répteis voadores]] do período [[Mesozóico]]. Embora sejam seus contemporâneos, estes animais não eram [[dinossauro]]s <ref>Palmer, Douglas; Barrett, Peter - Evolução, A História da Vida - Larousse - 2009 - ISBN: 978-85-7635-464-2</ref>. O grupo surgiu no [[Triássico Superior]] e desapareceu na [[extinção K-T]], há 65 milhões de anos. Os primeiros pterossauros tinham mandíbulas cheias de dentes e uma cauda longa, enquanto que as espécies do [[Cretáceo]] quase não possuíam dentes numa mandíbula que parecia um bico e a cauda estava bastante reduzida. Alguns dos melhores fósseis de pteurossauros vêm do planalto de [[Araripe]] no [[Brasil]].
As asas dos pterossauros eram constituídas por membranas dérmicas, fortalecidas por fibras, ligadas a partir do quarto dedo, que era desproporcionalmente longo. O [[pulsação arterial|pulso]] contém um osso extra, o pteróide, que ajuda a suportar esta membrana. As asas dos pterossauros terminavam nos membros posteriores, ao contrário dos [[morcego]]s atuais, onde as asas são braços modificados. Outras adaptações para o vôo incluíam ossos ocos (como as [[aves]] modernas) e um [[esterno]] em forma de quilha, próprio para a fixação dos músculos usados no vôo. Os pterossauros não tinham penas, mas há evidências de que algumas espécies pudessem ter o corpo coberto de pêlos (no entanto, diferente do dos [[mamífero]]s). O estilo de vida destes animais sugere que fossem de sangue quente ([[endotérmico]]s).
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