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UMA HISTÓRIA PARA CONTAR
AOS MEUS AMIGOS E AOS MEUS DESCONHECIDOS.
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ESTE SOU EU.
Sou um Estudante Universitário.
Antes da minha mega existência isto é, atrás dos vários tempos, o espaço onde se encontra a minha Universidade era um cemitério tradicional.
O lugar era muito vasto, e o Governo achou que o melhor era destruir aquele cemitério, para a construção de uma enorme Universidade. Onde todos irão frequentar o Ensino Superior.
Mas segundo os mais idosos, diziam que o cemitério não pode ser destruído pós ele é a nossa fonte e o nosso refúgio. Mas como o Estado é a força Máxima do País… O Governo decidiu sem mais palavras destruir aquele cemitério. Pós o sector de Educação era muito reduzido. E assim a decisão por parte do Governo estava tomada.
Mas os homens tradicionais não aderiram esta decisão tomada pelo Estado. Como a insistência por parte do Governo era demasiada, os homens tradicionais aderiram a tal exigência, mas com uma condição.
A tal condição era o seguinte:
Como o cemitério era a fonte e o refúgio destes homens na vida tradicional, decidiram então clarear as ideias ao Feche do Estado. Porém a decisão tomada foi que anualmente a Universidade terá que ficar em luto por um ou mais membros.
Quer eles professores como Estudantes, e que a perda destes servirá de um sacrifício tradicional em homenagem ao cemitério destruído.
Caso o Governo não aderir esta condição, a Universidade nunca existirá á este lugar. Pós se ainda insistir haverá vários acidentes que levarão a morte de certas pessoas, começando pelos construtores e os demais que nela puserem o seu esforço.
Como o desejo do Governo era mesmo este, não se importou com as vidas dos demais. Assim as decisões foram tomadas e bem aceitável.
Logo o cemitério foi destruído e a Universidade foi construída.
Hoje esta é a maior Universidade deste país.
Hoje eu sou estudante desta Universidade desde 2010 até o presente ano. Desde o meu início, já ouvi falar das polémicas misteriosas que abrangem este recinto. Mas a minha ignorância era superior que nem estava nessa.
Os dias e os anos passavam e eu notava que sempre perdia-se colegas, não da minha turma, mais sim de outras turmas da mesma faculdade como de outras faculdades.
O tempo passava, e eu perdi pela primeira vez o meu querido colega, aquele que era o meu amigo, meu companheiro, as lágrimas enxugavam as minhas dores, e o meu “Eu” perdeu-se no desespero, sem saber quem eu sou… e quem será o próximo.
Os dias passavam de novo, e ao passar dos dias e dos tempos, o ano morria e levava sempre consigo meus amigos, colegas e companheiros. Desde o meu inicio até o dia de hoje perdi vários amigos e colegas.
Mesmo agora… ainda perco colegas. E ainda ontem perdi de novo, um Grande companheiro.
Hoje a minha vida é uma coisa só. Não morro de medo, morro de pensamentos inexplicáveis.
Sei que Deus está em mim, como também creio que eu estou em Deus.
Não conheço o dia do amanhã, e nem prevejo o meu futuro desconhecido. Pós a minha vida é da espécie do vento que nem eu sei de onde vem… e nem para onde vai.
Não sei se este é mesmo o meu mundo, mas sei que sou humano e também sei que estou sujeito a morte.
• Lembrai-vos, de mim quando já não existir.
• Lembrai-vos, da minha fala, das minhas escritas e dos meus pensamentos
• Lembrai-vos, do meu ``Eu” enquanto ausente de te.
• Pós eu também lembrarei que um dia te conhece.
Sei que quando eu morrer, a minha mente estará entregue ao esquecimento. Mas no fundo de todos os mistérios eu ainda lembrarei de te.
Tu és o caminho. E eu sou os passos para prosseguir estes caminhos.
• Tu és a Amizade. E eu sou o meio para obter a sua Amizade.
• Tu és o meu Amigo. E eu sou a prova de que tu tens o melhor Amigo.
Este sou eu enquanto vivo, e assim serei também quando estiver dentro de um mundo desconhecido.
Lembrais, lembrais de mim… que eu ainda lembrarei de você.
Quando pensares em mim e chamardes pelo meu nome…
Eu direi…
Do canto mais escuro e silencioso do meu fôlego secreto:
Eis-me aqui, minha alma desconhecida
vivendo uma aventura, bem como da sua altura.
Vivo em lágrimas derramada
E hoje tomarei o meu pequeno-almoço
Com os leprosos e sidosos do esquecimento
mortal.
Aos meus conhecidos e não conhecidos
Deixarei -lhes uma parte do meu Ser e
dos meus pensamentos.
Hoje deixarei a terra
E jamais almoçarei em solidariedade aos
famintos do planeta.
Hoje estou indo num alojamento de terceira
idade.
Antes do morrer da tarde e do meu insignificante
ser, deixarei a te, a missão de visitares a escola
especial de crianças descapacitadas.
No meu jantar desconhecido deixarei a te, esta
missão, e farás o que sempre sonhei, distribuir
sopa com pão aos pobres.
Á memoria de
Meus desconhecidos
Com testemunho de eterna saudades
Escola Editor: Angola- Benguela
E.R: Massangarala-Benguela
E-mail: carloskmuenho@gmail.com/
carloskmuenho@hotmail.com
PPAN+24-/492-53/508/49BA*
Actor
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Carlos K. Muenho
== Variáveis ==
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