Movimento (música): diferenças entre revisões

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Revisão das 03h40min de 2 de novembro de 2006

As partes de uma composição musical podem ser denominadas movimentos. Normalmente as suítes, sonatas, sinfonias, concertos e outras do gênero é que possuem seuas partes divididas em "movimentos".

Obras que contém mais de uma música (ou mais de uma parte musical) geralmente classificam suas partes como movimentos. Este termo vem desde o renascimento (e talvés antes) sendo usado especialmente, nesta época, para as suítes que possuim muitas partes onde cada qual era um movimento distinto (com forma de composição diferenciada).

Dividir as músicas em movimentos ajudou a composição, a dança, a interpretação e a compeenção de peças longas ou peças cujas partes tem contrastes muito grandes. Numa suíte (o Quebra Nozes de Tchaikovsky, por exemplo) cada cena corresponde a um movimento: uma música especial, uma dança e uma história que será outra coisa (porém com o tema comum) no próximo movimento.

Exemplos

Para caracterizar bem a idéia de móvimento, vejamos que o esquema tradicional de composição funciona assim:

Exemplo de composição de uma obra musical
Exemplo de composição de uma obra musical

No caso, a escolha do sistema da composição é do compositor, este exemplo foi bastante comum do período barroco ao romântico. Neste caso, A obra tem 3 músicas, cada qual com 3 movimentos, cada um deles com 3 partes e cada parte com 4 períodos (de 16 compassos cada: uma peça muito curta) cada qual com duas frases musicais. Poderiamos usar este sistema para exemplificar, por exemplo, a obra As Quatro Estações de Vivaldi:

Exemplo com as Quatro estações de Vivaldi
Exemplo com as Quatro estações de Vivaldi


Note que, cada concerto (primavera, verão, outono, inverno) possui três movimentos, onde cada um deles é uma música completa. Neste caso (o mais comum) o 1º é rápido, o 2º é lento e o 3º é rápido.

Músicas que possuem divisão em movimentos