Triple A: diferenças entre revisões

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O grupo despertou a atenção nacional pela primeira vez em [[21 de novembro]] de [[1973]] quando tentou matar sem sucesso o [[senador]] argentino [[Hipólito Solari Yrigoyen]] através de um [[carro-bomba]]. De acordo com um apêndice do relatório [[CONADEP]] de 1983, a AAA conseguiu executar 1.122 vítimas,<ref name="IPS">{{cite news | title = Rights: Argentina Renews Hunt for 'Triple A' Death Squad | publisher = IPS | date = 2007-02-23}}</ref> incluindo suspeitos [[Montoneros]] e seus simpatizantes, bem como juízes, chefes de polícia e [[ativismo|ativistas sociais]]. No total, suspeita-se que tenha executado mais de 1500 indivíduos,<ref name="Pulsar">{{((es))}}-[http://www.agenciapulsar.org/nota.php?id=9290 Justicia argentina condenó delitos de la Triple A], ''Agencia Pulsar'', 27/12/2006. Acessado em [[4 de janeiro]] de [[2007]].</ref>
 
Há também fortes suspeitas do envolvimento do grupo no assassinato em 1974 do [[jesuíta]] [[Carlos Mugica]], amigo de [[Mario Firmenich]], Paul Laguzzi (o filho do então
decano tambémda fortesfaculdade suspeitasde dodireito envolvimentoda do grupo no assassinato em 1974 do [[jesuíta]] [[Carlos Mugica]], amigoUniversidade de [[MarioBuenos Firmenich]], fundador dos MontonerosAires).<ref name="IPS"/><ref>http://memoria.telam.com.ar/noticia/confirman-preventiva-para-miembros-de-la-triple-a_n2045</ref> Outras personalidades vitimadas foram [[Silvio Frondizi]], irmão do ex-presidente [[Arturo Frondizi]], o ex-diretor da polícia Julio Troxler, o advogado de prisioneiros políticos Alfredo Curutchet e o ex-vice-governador da [[Província de Córdoba (Argentina)|Província de Córdoba]], Atilio López. A comissão [[CONADEP]] sobre violação de [[direitos humanos]] provou que a Triple A praticou 19 homicídios em 1973, 50 em 1974 e 359 em 1975, enquanto que suspeita-se de seu envolvimento em várias outras centenas. Ameaças de morte também provocaram o exílio de muitos outros, incluindo cientistas tais como [[Manuel Sadosky]], artistas como [[Héctor Alterio]], [[Luis Brandoni]] e [[Nacha Guevara]], e políticos como [[José Ber Gelbard]], bem como [[Héctor Sandler]] e [[Norman Brinski]].<ref name="EKAPDF">{{((es))}}-[http://www.eka-partidocarlista.com/almiron.pdf Rodolfo Almirón, de la Triple A al Montejurra], PDF</ref> Uma das estimativas mais freqüentemente citadas contabilizam 220 ataques terroristas de julho a setembro de 1974, os quais mataram 60 e feriram gravemente 44, bem como 20 seqüestros<ref> González Jansen, Ignacio (1986), ''La Triple A'', Buenos Aires, Contrapunto.</ref> O juiz federal Norberto Oyarbide, que assinou o pedido de extradição contra o ex-líder da AAA [[Rodolfo Almirón]], qualificou em dezembro de 2006 os crimes da Triple A como violações dos direitos humanos e "início do processo sistemático dirigido pelo aparelho do estado" durante a ditadura.<ref name="Pulsar">{{((es))}}-[http://www.agenciapulsar.org/nota.php?id=9290 Justicia argentina condenó delitos de la Triple A], ''Agencia Pulsar'', 27/12/2006. Acessado em [[4 de janeiro]] de [[2007]]</ref><ref name="EFE">{{((es))}}-[http://www.elmundo.es/elmundo/2006/12/29/internacional/1167399244.html Prisión para el ex policía argentino Rodolfo Almirón por su pertenencia a la Triple A], ''[[EFE]]'' — ''El Mundo'', 29 de dezembro de 2006. Acessado em [[4 de janeiro]] de [[2007]].</ref>
 
A AAA também teve forte apoio dos militares e do comandante-em-chefe do exército, [[Jorge Rafael Videla]], que chegou à presidência da [[Argentina]] após o [[golpe de estado]] de [[1976]].