Principado da Acaia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Reversão de uma ou mais edições de 109.22.114.56 para a versão 35867182 de Stegop, (com Reversão e avisos).
Texto ininteligível....
Linha 73:
 
Depois de Guilherme, o principado passou a [[Carlos de Anjou]]. Em 1267, Carlos recebeu Acaia do exilado imperador [[Balduíno II de Constantinopla]], que esperava que Carlos pudesse ajudá-lo a restaurar o [[Império Latino]]. Carlos e seus descendentes não se pronunciaram pessoalmente em Acaia, mas mandaram o dinheiro e soldados para ajudar o principado defender-se contra os bizantinos.
 
== O conflito feudal da Moreia (1307-1383) ==
Nesse período, o principado estava sob uma violenta disputa de sucessão, que se originou da doação do deposto imperador latino [[Balduíno II de Constantinopla]] da soberania da Acaia de [[Carlos I da Sicília]], em troca de apoio à sua tentativa de reconquistar o trono em [[Constantinopla]], uma ação que ignorou os direitos dos príncipes Villehardouin da Acaia. Os reis [[Casa de Anjou|Anjou]] de [[Reino de Nápoles|Nápoles]], posteriormente deram Acaia como feudo a uma série de seus próprios parentes e filhos, que lutaram contra a princesa [[Margarida de Villehardouin]] e seus herdeiros.
 
Carlos II de Nápoles, no início, concedeu o feudo da Moreia (ou Acaia) à princesa [[Isabel de Villehardouin]], mas ele a depôs em 1307 e concedeu-o a seu irmão [[Filipe I de Taranto]], que em 1313 transferiu-a para Matilda (ou Mafalda, ou Maud) de Hainaut, herdeira de Isabel de Villehardouin, que era casada com [[Luís da Borgonha]], rei titular de [[Reino de Tessalónica|Tessalônica]]. Mas Margarida, filha mais nova de Guilherme II Villehardouin, reivindicou seus direitos em 1307.
 
Em 1313, Margarida reivindicou seus direitos, novamente sem sucesso e, em seguida, transferiu-os à sua filha Isabel de Sabran, esposa de Fernando de Maiorca. O filho de Fernando e Isabel, conhecido como Tiago, o infeliz, foi proclamado príncipe da Moreia em 1315 sob a regência de seu pai, que conquistou o principado entre 1315 e 1316, mas nesse mesmo anos foi derrotado e executado por Luís de Borgonha e Matilda.
 
Em 1316, Luís de Borgonha morreu e o rei Roberto de Nápoles depôs Matilda e deu o principado para seu irmão João de Durazzo, com quem Matilda foi brevemente casada sob pressão, antes de ser presa. Então João transferiu seus direitos à sua cunhada, [[Catarina de Valois]], a imperatriz titular de Constantinopla, esposa de [[Filipe I de Taranto]], cujo enteado Roberto reivindicou seus direitos até 1346, quando ela morreu.
 
Em 1349, James foi sucedido por seu filho James IV (II da Moreia). Em 1373, Filipe II transferiu seus direitos para seu primo, soberano e ex-cunhada rainha [[Joana I de Nápoles]], cujo terceiro marido James IV de Maiorca, quando morreu em 1375, deixou o seu próprio pedido ao principado, em que ponto, ela tornou-se mais ou menos contestada Princesa de Acaia. No entanto, quando Joana foi presa em [[Nápoles]], em 1381, outro, muito mais novo, Tiago de Baux, neto e sobrinho de Catarina de Filipe II, que em 1374 tornou-se imperador titular de Constantinopla, aproveitou a oportunidade e tomou Acaia.
 
Em 1383, [[Carlos III de Nápoles]], o sucessor e assassino da rainha Joana de Nápoles, que era neta de João de Durazzo, anexou Acaia e Tiago de Baux foi expulso. Outro reivindicante era João de Acaia Passava, filho ilegitimo de James IV e da barronesa de Passava.
Centurione continuou a exercer o cargo até 1430, quando invasões de [[Tomás Paleólogo]], déspota de Morea, obrigou-o a se retirar para seu castelo ancestral. Ele posteriormente casou a sua filha e herdeira, Catarina, de Tomás, e assim por diante a sua morte em 1432, o principado foi unido com o despotado. Por volta de 1450, seu filho ilegítimo, João Asen, foi o foco de rebeliões contra o Dragases déspota Constantino. Em sua vitória, coroou-se rei da Moreia, e entregou a João de Acaia a coroa de príncipe de Acaia. Casou sua filha, Maria de Asen com o filho de João de Acaia, simbolizando assim a união completa do Peloponeso, sobre a coroa do Principado de Acaia e Moreia.
 
A reconquista bizantina teve vida curta, pois, como em 1460, os [[otomanos]] conquistaram o despotado.
 
Os acontecimentos desse século de conflitos feudais são narrados no texto conhecido como [[Crônica da Moreia]].
 
== Ver também ==