Confissão de Fé de Westminster: diferenças entre revisões

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==História==
A Assembléia de Westminster (1643-1649) constituiu o ponto culminante da elaboração confessional reformada. Os documentos teológicos que dela resultaram, a Confissão de Fé e os [[Catecismo Maior de Westminster|Catecismos Maior]] e [[Breve Catecismo de Westminster|Breve]], tornaram-se os padrões doutrinários mais aceitos pelos reformados ao redor do mundo. A famosa assembléia foi uma das principais contribuições dos puritanos, os calvinistas ingleses. Há quase um século eles vinham lutando sem sucesso por uma reforma profunda na Igreja da Inglaterra (Anglicana). Na década de 1640, os puritanos ganharam o controle do Parlamento inglês e entraram em guerra contra o rei Carlos I, que queria manter o [[Episcopado|sistema episcopal]].
[[file:WestminsterAssemblyAssertion of Liberty of Conscience by the Independence of the Westminster Assembly of Divines, 1644.jpg|thumb|left|250pxk|''Assembleia de Westminster'']]
Esse Parlamento calvinista convocou a [[Assembléia de Westminster]], que se reuniu na famosa [[abadia de Westminster]]. Seus integrantes foram cerca de 120 dos mais piedosos e cultos ministros puritanos, ao lado de uns poucos, mas influentes, presbiterianos escoceses. Após extensos debates, o texto da confissão foi concluído no final de 1646. Posteriormente foram incluídas as passagens bíblicas de apoio, ocorrendo em 1648 a aprovação final do Parlamento. Seu título era: “Artigos de religião cristã, aprovados e sancionados por ambas as casas do Parlamento, segundo o conselho da Assembléia de teólogos ora reunida em Westminster por autoridade do Parlamento”.