Iconoclastia: diferenças entre revisões

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Em [[730]] o imperador [[{{Lknb|Leão |III, deo Bizâncio|Leão III]]Isáurio}} proibiu a veneração de ícones. O resultado foi a destruição de milhares de ícones pelos iconoclastas, bem como [[mosaico]]s, [[afresco]]s, estátuas de santos, pinturas, ornamentos nos altares de igrejas, livros com gravuras e inumeráveis obras de arte. O iconoclasmo foi oficialmente reconhecida pelo [[Concílio de Hieria]] de [[754]], apoiado pelo imperador [[Constantino V]] e os iconófilos severamente combatidos, especialmente os monges. O concílio não teve a participação da Igreja Ocidental e foi desaprovado pelos [[papa]]s, provocando um novo [[cisma]]. Posteriormente a imperatriz [[Irene de Atenas|Irene]], viúva de [[{{Lknb|Leão |IV, Cazare]]o Cazar}}, em [[787]] convocou o [[Segundo Concílio de Niceia]], que aprovou o [[dogma]] da [[veneração|veneração dos ícones]], e recuperou a união com a Igreja Ocidental. Os imperadores que governaram após ela – [[Nicéforo I de Constantinopla|Nicéforo I]] e [[Miguel I Rangabe]] – seguiram com a veneração. No entanto, a derrota de Miguel I na guerra contra os [[búlgaros]] em [[813]], levou ao trono [[{{Lknb|Leão V de Bizâncio|Leão V, o Arménio]]}}, que renovou a iconoclastia.
 
Durante a regência da imperatriz [[Teodora (esposa de Teófilo)|Teodora]], o iconoclasta patriarca de Constantinopla [[João VII de Constantinopla|João VII]] foi deposto, e em seu lugar erguido o defensor da veneração [[Metódio I de Constantinopla|Metódio I]]. Sob a sua presidência em 843, ocorreu outro concílio, que aprovou e subscreveu todas as definições do Segundo Concílio de Niceia e novamente excomungou os iconoclastas. Ao mesmo tempo foi definido (em [[11 de março]], data da reunião do concílio em 843) a proclamação da memória eterna da ortodoxia e o [[Anátema|anatematismo]] contra os hereges, ainda realizada na Igreja Ortodoxa atualmente como o "Domingo da Ortodoxia" (ou "[[Triunfo da Ortodoxia]]").