Papa Sérgio III: diferenças entre revisões

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Durante os sete anos que ocupou a sede do Pedro, Sergio III se rendeu docilmente aos caprichos da Teodora e, sobretudo, aos de sua filha menor, Marózia. Esta se tinha casado no 905 com [[Alberico I de Espoleto]], mas isso não foi obstáculo para que fosse por muitos anos amante do papa, e que lhe desse um filho, o futuro papa João XI, ao que sua própria mãe mandaria encarcerar acontecido o tempo.
 
As únicas relações que teve Sérgio III com [[Bizâncio]] foram para autorizar ao imperador [[Leão VI, o Sábio]], que se casasse pela quarta vez. Tanto o [[direito civil]] como o [[direito eclesiástico]] proibiam já um terceiro matrimônio. Também o [[patriarca de Constantinopla]] [[Nicolau I Mysticos]] se havia oposto ao imperador quando este quis casar-se, em quartas núpcias, com [[ZoeZoé Carbonopsina]] a fim de legitimar a seu filho {{Lknb|Constantino|VII|Porfirogênito}}, herdeiro do trono.
 
O imperador pensou que naquela ocasião não seria o papa tão meticulosa e inflexível e, por uma vez, utilizou contra o patriarca de [[Constantinopla]] as pretensões do [[bispo de Roma]] ao [[primazia papal|primado universal]]. O patriarca, escandalizado pela atitude do Sérgio, apagou-lhe dos [[díptico]]s, listas oficiais nas que figuravam os nomes de bispos e patriarcas, o que equivalia a lhe [[excomunhão|excomungar]]. E é óbvio que o prestígio do papado não saiu fortalecido daquele episódio. Tanto é assim que quando os bispos franceses pressionaram Sérgio III para que combatesse o erro de doutrina de [[Fócio]] sobre o [[Espírito Santo]], o papa não encontrou eco algum no Oriente.