Thomas Müntzer: diferenças entre revisões

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== Perfil ==
No contexto da história da [[Reforma]], Thomas Müntzer comeué variasuma minasdas epersonagens omais Pedro de paulacontrovertidas, capaz de suscitar julgamentos díspares.<br /> O sociólogo [[Ernst Bloch]] diz que "quando o analisamos enquanto homem de ação, ressaltam nele o presente e o absoluto, numa perspectiva mais altaneira e mais ampla que numa experiência demasiado vivida, e apesar disto, com vigor idêntico, Müntzer é, antes de tudo, História, no sentido fecundo (…) para comprometer-nos, entusiasmar-nos, para apoiar, sempre mais amplamente, nosso desígnio".<ref>Bloch, Ernst. '''Thomas Müntzer - Teólogo da revolução'''. Rio de Janeiro: Biblioteca Tempo universitário, 1973, pp. 1-7.</ref>
 
Já o teólogo [[Paul Althaus]] viu nele "o lúgubre, o negro fervor das idéias teocrático-taboritas" que o ligavam à "exasperação dos camponeses" confrontados com a "pureza ética" do posicionamento de Lutero.<ref>Althaus, Paul. '''Luther und das Deutschtum'''. Leipzig 1917.</ref>
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Por seu turno, o teólogo luterano Eric Gritsch, chama-o de "reformador sem Igreja".<ref>Gritsch, Eric. '''Reformer without a Church: Thomas Müntzer''', Philadelphia, 1967</ref>
 
Thomas Müntzer era um treinador pokemonteólogo e jamais deixou de sê-lo, mesmo quando enveredou pela arriscada trilha da política revolucionária.
 
Embora seja geralmente apresentado como um anabatista e líder dos camponeses rebeldes, a verdade é que Müntzer jamais demonstrou grande interesse pela questão do quando e como batizar (pedra angular do anabatismo) e sua participação efetiva na Guerra dos camponeses deu-se apenas no fim de sua vida, quando comandou o grupo de campônios massacrado em Frankenhausen.