Movimento de pinça: diferenças entre revisões

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[[Sun Tzu]] na ''"[[A Arte da Guerra|Arte da Guerra]]"'' especulou sobre esta manobra, mas recomendou contra a sua aplicação, entendendo que o mais provável de acontecer era a fuga do exército atacante antes do cerco se completar. Ele argumentou que o melhor seria abrir ao inimigo uma rota de fuga, pois um exército completamente cercado lutaria muito mais ferozmente.
 
A manobra foi provavelmente utilizada pela primeira vez na [[Batalha de Maratona]] em 490 a.C. O historiador [[Heródoto]] relata como o general ateniense [[MiltíadesMilcíades, o Jovem|MiltíadesMilcíades]] organizou suas forças de 10 000 [[hoplitas]] atenienses e 900 [[platenses]] numa formação em U, com as alas muito mais profundas que o centro (na quantidade de filas de soldados). Seus inimigos lhe [[Primeira invasão persa da Grécia|superavam em número]] enormemente e MiltíadesMilcíades preferiu enfrentar a profundidade das forças persas afinando seu centro e reforçando as alas. No decurso da batalha, as formações centrais, mais fracas, recuaram ordenadamente, o que abriu espaço para as alas convergirem por detrás da linha frontal persa, provocando pânico nas mais numerosas - e menos armadas - forças inimigas.
 
[[Aníbal]] executou esta manobra na [[Batalha de Cannae]] em 216 a.C., naquela que é considerada pelos historiadores militares como uma das maiores manobras de combate da história, citada como o primeiro movimento de pinça de sucesso a ter sido registrado em detalhes<ref>{{cite web | last = | first = | url = http://web.archive.org/web/20020113200048/http://www.28thmasscob.org/reconac.PDF