Batalha de Plisca: diferenças entre revisões

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== Saque de Pliska ==
O exército se reuniu em maio e, em 10 de julho, estava acampado na [[fortaleza de MarcelaeMarcela]] (atual [[Karnobat]]), perto da fronteira búlgara. Nicéforo pretendia confundir o inimigo e, nos dez dias seguintes, lançou diversos supostos ataques que recuavam rapidamente. Krum analisou a situação, estimou que não conseguiria repelir os invasores e ofereceu a paz, o que Nicéforo orgulhosamente rejeitou<ref>[[Teófanes, o Confessor]]. ''Chronographia'', p.486</ref>. Alguns dos principais líderes militares consideraram que a invasão da Bulgária era um ato imprudente e muito arriscado, mas Nicéforo estava convencido de que teria sucesso na empreitada.
 
Em junho, ele invadiu o território búlgaro e marchou através dos [[passo de montanha|passos]] na [[Cordilheira dos Bálcãs]] em direção à capital [[Pliska]]. Em 20 de julho, Nicéforo dividiu o exército em três colunas, cada uma marchando por uma rota diferente em direção à capital. Ele encontrou pouca resistência<ref>''Crônica'' de [[Miguel, o Sírio]], p.17</ref> e alcançou a capital, que estava protegida por 12 000 soldados de elite, após três dias. Os búlgaros foram derrotados e a maior parte morreu. Outro exército, rapidamente organizado, de 5 000 búlgaros teve o mesmo destino<ref>[[Anonymus Vaticanus]], p.148-149</ref>. Em 23 de julho, os bizantinos rapidamente tomaram a capital, agora indefesa, que foi saqueada e teve a zona rural à sua volta destruída<ref>[[João Zonaras]]. ''Epistome historiatus'', p.372-373</ref><ref>[[Jorge Monachos]]. ''Chroniconq'', p.774</ref>. O cã Krum tentou novamente negociar a paz e, de acordo com [[Teófanes, o Confessor]], a sua proclamação dizia: ''"Você está aqui e venceu. Tome o que quiser e parta em paz"''. Nicéforo, confiante em seu sucesso, o ignorou, pois acreditava que a Bulgária estava completamente derrotada e seria conquistada.