História da Sicília: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Historical-map-of-Sicily-bjs-1.jpg|thumb|
A '''[[Sicília]]''' é a maior das [[ilha]]s do [[mar Mediterrâneo]], separada da [[Calábria]], na [[península Itálica]], pelo [[estreito de Messina]], que possui apenas três [[quilômetro]]s de largura. Devido à sua posição geográfica, a Sicília sempre teve um papel de importância nos eventos históricos que tiveram como protagonistas os povos do Mediterrâneo.
A vizinhança de múltiplas civilizações enriqueceu a Sicília de assentamentos urbanos, de monumentos e de vestígios do passado que fazem da região um dos lugares
== A [[Pré-história]] e a [[Antiguidade]] ==
[[Imagem:Agrigent BW 2012-10-07 13-09-13.jpg|thumb
Durante o
No
A Sicília acabou se tornando uma das regiões mais importantes do [[Cartago|Império cartaginês]]. Entre os séculos [[Século V a.C.|V]] e [[Século III a.C.|III]] a.C., conflitos entre [[Cartago]] e os gregos (liderados por [[Siracusa]]) caracterizaram a [[história]] da ilha.
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== A Idade Média ==
== Sicília vândala (440 - 493) ==
A ilha esteve totalmente sob controle [[República Romana|romano]], até a invasão dos [[
A dominação vândala da iniciou-se em 440, com a conquista pelo rei [[Genserico]], e concluiu-se entre
Genserico tornou-se rei em
Em
Sob [[Gutemondo]], neto de Genserico, entre
== Sicília ostrogoda (493-555) ==
Depois da queda do [[Império Romano do Ocidente]], os ostrogodos, ao dominarem toda a [[península Itálica]], acrescentaram a Sicília aos seus domínios por mais de meio século. Em
A dominação ostrogoda encerrou-se com a conquista bizantina definitiva sob [[Narses]].
=== Primeira dominação ostrogoda ===
[[Imagem:Ostrogothic Kingdom.png|thumb
Em
Em
=== Segunda dominação ostrogoda ===
Até
Em
== Sicília bizantina (535-1043) e Sicília árabe (827-1091) ==
{{
No decorrer das [[Guerra Gótica (535–553)|Guerra Gótica]], [[Belisário]] anexou a ilha ao [[Império Bizantino]] em
=== Conquista bizantina ===
No início do
=== Primeira tentativa de invasão árabe ===
[[Imagem:Belisarius by Francois-Andre Vincent.jpg|thumb|left
A desagregação do Império Bizantino e sua debilidade se faziam sentir na Sicília, alimentando um descontentamento, em uma área que sempre, seja politicamente seja culturalmente, se sentia mais vizinha e atraída por [[Roma]] e pelo [[Império Romano do Ocidente]] que por [[Constantinopla]] e pelo Império Bizantino.
Entre
O [[turmarca]] da frota bizantina [[Eufêmio de Messina]], que havia tomado o poder na Sicília com a ajuda de vários nobres pede ajuda aos [[árabes]] em
Os
Os muçulmanos, que talvez já tivessem planejado uma invasão da Sicília, preparavam uma frota de 70 navios, chamando ao ''[[jihad]]'' marítimo o maior número de voluntários, oficialmente para atender a uma obrigação moral mas de fato para afastar de [[Ifriqiya|Ifrīqiya]] o maior número possível de súditos facínoras que criavam graves tensões, tanto enre a população árabe quanto entre os berberes, com graves problemas para a população civil.
=== Conquista árabe ===
[[Imagem:Taormina16.JPG|thumb|
A invasão teve início em
A expedição que pretendia com toda probabilidade (além do lendário imaginário cristão) efetuar uma penetração profunda na ilha, não se ilude de poder [[Cerco de Siracusa (827-828)|superar as formidáveis defesas]] de [[Siracusa]], a capital bizantina da ilha, mas a substancial debilidade bizantina, há pouco saída de uma duro conflito contra o usurpador [[Tomás o Eslavo]], fez Asad pensar na concreta possibilidade que a inicial tentativa estratégica pudesse ser mudada a uma expedição de verdadeira conquista.
Foi assim possível aos muçulmanos, que já haviam tomado ''Girgenti'' (atual [[Agrigento]], sempre com a grande maioria berbere), tomar, em agosto e setembro
[[Imagem:Palermo-San-Giovanni-bjs-2.jpg|thumb|left
Foi necessário mais de uma década para vencer a resistência dos habitantes do solo [[Val di Mazara]] e para apoderar-se entre [[841]] e [[859]] de [[Val di Noto]] e [[Val Dèmone]]. Siracusa, superado o bloqueio imposto em [[872]]-[[873]] por Khafāja b. Sufyān b. Sawādan, caiu em [[21 de maio]] de [[878]], a meio século do primeiro desembarque, ao término de um [[Cerco de Siracusa (877-878)|implacável assédio]] que se conclui com o massacre de 5.000 habitantes e com a escravidão dos sobreviventes, resgatados somente muitos anos mais tarde.▼
▲Foi necessário mais de uma década para vencer a resistência dos habitantes do solo [[Val di Mazara]] e para apoderar-se entre
▲[[Imagem:Palermo-San-Giovanni-bjs-2.jpg|thumb|left|220px|Igreja de São João dos Eremitas, em [[Palermo]], com cúpulas em estilo árabe]]
A última fortaleza importante da resistência bizantina a ceder foi ''Tauromenium'' (atual [[Taormina]]) em [[1 de agosto]] de [[902]] sob o ataque do [[emir]] [[Ibrahim ibn Ahmad|Ibrāhīm b. Ahmad]]. O último pedaço de terra a resistir aos muçulmanos foi [[Rometta]] que capitulou somente em [[963]].▼
▲A última fortaleza importante da resistência bizantina a ceder foi ''Tauromenium'' (atual [[Taormina]]) em
[[Ibrahim II|Ibrāhīm II]] na sua vontade de prosseguir a ''[[jihad]]'', tentou alcançar a [[Itália]] para depois chegar, se disse com grande fantasia, até [[Constantinopla]]. Passou portanto o [[Estreito de Messina]] e percorreu na direção norte para a [[Calábria]]. Não encontrou particular resistência mas sua marcha parou nas imediações de [[Cosenza]] que talvez tenha sido a primeira cidade a opor uma certa resistência ao invasor. Porém a parada ocorreu mais por desordens com as quais as operações militares foram envolvidas e pela carência de condução militar e de resultados concretos. Ademais Ibrāhīm, com disenteria, morreu e suas tropas, no limite da desordem, se retiraram. Assim se conclui a tentativa de conquista da "Terra grande" (''al-arḍ al-kabīra'').<br clear=all>▼
▲
=== Tentativa de reconquista bizantina ===
[[Imagem:Le conquiste di Giorgio ManiaceBis..jpg|thumb|
Sabe-se que [[Basílio II Bulgaróctone]] em
Durante o
Ao comando da expedição bizantina estava Estêvão, irmão do imperador Miguel IV, enquanto o comando militar das tropas era confiado ao general Maniace. As tropas eram formadas de numerosos [[lombardos]] comandados por [[Arduíno d'Ivrea]] e por uma companhia de [[normandos]] comandados pelo futuro rei da Sicília [[Guilherme I da Sicília|Guilherme]].
[[Imagem:Byzantines and Arabs in Sicily Ioannis Skylitzes.jpg|thumb|left
A expedição usou como cabeça-de-ponte a base de [[Reggio Calabria]] e após cruzar o estreito, ocupou [[Messina]] e depois se dirigiu à antiga capital da ilha, [[Siracusa]]. Maniace foi o único comandante que conseguiu, antes dos [[normandos]] e temporariamente (provavelmente em
Em
Porém uma série de eventos funestos, e uma revolta de Arduíno puseram em crise a expedição que teve que abandonar a Sicília e retirar-se até à [[Apúlia (Itália)|Apúlia]]. Em
Sob o domínio árabe, [[Palermo]] floresceu. Dois séculos de domínio [[sarraceno]] encerraram-se no
== Sicília normanda (1060-1194) ==
[[Imagem:Normannen.png|thumb|300px|right|Território normandos - século XII]]▼
Quase contemporaneamente à conquista da [[Inglaterra]], grupos de [[normandos]] se dirigiram ao sul da [[península itálica]], inicialmente como [[mercenários]], motivados pela possibilidade que ofereciam as rebeliões anti[[bizantinos|bizantinas]] na [[Puglia]]. Nessa época a maior parte da [[Península Itálica]] era dominada pelo [[Reino Lombardo]], enquanto a [[Sicília]] estava dominada pelos [[árabes]], lá chamados de [[sarracenos]]. Os mercenários normandos, por volta de [[1025]], prestavam seus serviços para várias tarefas, como a proteção dos [[peregrino]]s que iam ou retornavam de [[Jerusalém]] ou a luta aos sarracenos. Desta maneira enriqueceram, constituindo-se em senhores territoriais (o primeiro foi o condado de [[Aversa]] com [[Rainulfo Drengot]] em [[1027]]). Logo, para dar uma direção política se aliaram à família dos [[Altavila]] guiada por [[Guilherme Braço de Ferro]] (morto em [[1046]]), que liderou uma mudança radical no domínio político-territorial do [[Mezzogiorno]].▼
O [[Papa Leão IX]], vendo sua [[Ducado de Benevento|Benevento]] ameaçado, tentou enfrentá-lo; mas o exército pontifício foi derrotado na [[Batalha de Civitate]] ([[1054]]), o Papa foi capturado, e assim Benevento permaneceu uma ilha pontifícia em terra normanda.▼
▲Quase contemporaneamente à conquista da [[Inglaterra]], grupos de [[normandos]] se dirigiram ao sul da [[península itálica]], inicialmente como [[mercenários]], motivados pela possibilidade que ofereciam as rebeliões anti[[bizantinos|bizantinas]] na [[Puglia]]. Nessa época a maior parte da [[Península Itálica]] era dominada pelo [[Reino Lombardo]], enquanto a
▲O [[Papa Leão IX]], vendo sua [[Ducado de Benevento|Benevento]] ameaçado, tentou enfrentá-lo; mas o exército pontifício foi derrotado na [[Batalha de Civitate]] (
A conquista normanda na Itália meridional deu-se em duas frentes: por um lado continuou a erodir o poder bizantino na [[Apúlia (Itália)|Apúlia]] e [[Calábria]] e por outro começou a luta para tomar a [[Sicília]] dos muçulmanos.▼
▲A conquista normanda na Itália meridional deu-se em duas frentes: por um lado continuou a erodir o poder bizantino na [[Apúlia (Itália)|Apúlia]] e [[Calábria]] e por outro começou a luta para tomar a
[[Imagem:Kingdom of Sicily 1154-pt.svg|300px|thumb|left|O Reino da Sicília, como existiu desde a morte de seu fundador, [[Rogério II da Sicília]], em [[1154]]. As [[fronteira]]s ficaram praticamente as mesmas por 700 anos.]]▼
Em [[1059]], [[Roberto Guiscardo]] dos [[Altavila]] fez um pacto com o [[Papa Nicolau II]], a [[Concordata de Melfi]], com a qual se declarava formalmente seu vassalo, obtendo em troca os títulos (ainda somente nominais) de [[duque da Apúlia]] (que compreendia também a [[Basilicata]]) e da [[Calábria]] (que estava porém ainda em parte nas mãos dos [[bizantinos]]), parte da [[Campânia]] e [[Sicília]] (que estava porém em mãos dos [[árabes]]). Os normandos conseguiram rapidamente livrar o Sul da presença bizantina com repetidas expedições que se concluíram com a conquista, por Roberto Guiscardo, da cidade de ''[[Reggio di Calabria]]'', onde ele confirmou o título de [[duque da Calábria]]. Os Altavila assim puderam rapidamente dedicar-se à Sicília.▼
▲[[Imagem:Kingdom of Sicily 1154-pt.svg
[[Rogério I da Sicília|Rogério ''Bosso'' Altavila]] (Rogério de Altavila), irmão de Roberto Guiscardo, no comando de um grupo de cavaleiros, em [[1061]], desembarcou em [[Messina]] e invadiu a ilha (então sob domínio [[árabes|árabe]]). Até [[1064]], conseguiu instalar-se somente no canto nordeste da ilha e avançar até [[Cefalù]] e [[Noto (Itália)|Noto]]. Enquanto isso, Roberto tomou [[Brindisi]] e [[Bari]] ([[1071]]) e veio então em ajuda ao irmão. Em [[1072]], os normandos chegaram a [[Palermo]], que foi escolhida capital e em [[1077]] a [[Taormina]]. No continente, caíram em suas mãos [[Amalfi]] em [[1073]] e [[Salerno]] em [[1077]].<ref>{{Citar livro | autor= GAETA, Franco; VILLANI, Pasquale|título=Corso di Storia ▼
▲Em
▲[[Rogério I da Sicília|Rogério ''Bosso'' Altavila]] (Rogério de Altavila), irmão de Roberto Guiscardo, no comando de um grupo de cavaleiros, em
|língua= | subtítulo= |edição=|local = Milão|editora=Principato|ano=1986|páginas=|volumes=|volume =|ID = }}</ref>
Em
O domínio dos normandos na Itália meridional teve fim em
== Sicília suábia (1185-1266) ==
[[Imagem:Palermo-Cathedral-bjs-1.jpg|thumb|
A dominação pela dinastia [[suábia]] dos [[Hohenstaufen]] na Sicília teve início com um matrimônio de Estado entre Henrique VI, filho do imperador [[Frederico Barbarossa]], e Constança de Altavila, filha de [[Rogério II da Sicília]]. Em
Palermo e a corte tornaram-se o centro do império, compreendia as terras da [[Apúlia]] e da Itália Meridional. Em Palermo nasceu a "escola poética italiana" com a primeira poesia italiana. Politicamente o soberano chamado ''"stupor mundi"'' ("maravilha do mundo") antecipou, segundo [[Santi Correnti]], "a figura do príncipe renascimentista", também com a assim chamada "constituição Mefitane" (
[[Imagem:Palermo-sarcofago di federico II.jpg|thumb
O seu reino foi porém caracterizado pelas lutas contra o papado e as comunas italianas, nas quais teve vitórias ou compromisso, organizando a [[quarta cruzada]] e dotando a ilha de castelos e fortificações.
Em
=== Os suábios em Catânia ===
A nobreza de [[Catânia]] não teve um relacionamento feliz com os [[Hohenstaufen]], nem mesmo com o grande [[Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico|Frederico II]], contra quem se rebelou em
=== Os suábios em Enna ===
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=== Os suábios em Siracusa ===
A conquista suábia de Siracusa ocorreu somente em
=== Os suábios em Augusta ===
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== Sicília angevina (1266-1282) ==
[[Imagem:Francesco Hayez 023.jpg|thumb
Ao fim da dinastia dos [[Hohenstaufen]], em
No verão de
Catânia foi um dos centros da revolta contra os [[Casa de Anjou|anjevinos]]: os cataneses, que haviam sofrido injustiças e danos econômicos devido ao fechamento do porto da cidade, contribuíram valorosamente para derrubar os "maus senhores". Os mais importantes nomes que conduziram a revolta em Catânia foram Palmiero, abade de [[Palermo]], Gualtiero da Caltagirone, Alaimo da Lentini e [[Giovanni da Procida]]. Este último, em
[[Imagem:Saluto.jpg|thumb|left|
Nesse ínterim, os sicilianos haviam oferecido a coroa da Sicília a Pedro III de Aragão, marido de Constança, filha do falecido rei Manfredo da Suábia, transformando a insurreição em um conflito político entre sicilianos e [[Reino de Aragão|aragoneses]] por uma lado e os anjevinos, o Papado, o Reino da [[França]] e as várias facções guelfas de outro lado.
Em
Em
== Sicília aragonesa (1282-1513) ==
[[Imagem:PedroIII.jpg|thumb|
Em
Em
=== Os judeus na Sicília ===
Nesta ilha viviam várias famílias judaicas, que já tinham sido vítimas de [[pogrom]]s anterioremente. Mas os judeus tinham também um papel predominante no comércio e na medicina na ilha.
Quando em
No [[século XVII]] alguns sicilianos pediram ao rei que fizesse alguma coisa para fomentar o comércio na ilha. [[Carlos II de Espanha|Carlos II]] concedeu a [[Messina]] o privilégio de porto livre (ver [[Stadtluft macht frei]]) e concedeu aos judeus o direito de estabelecer o comércio ali, com a condição de eles dormirem fora da cidade e que usassem um sinal distintivo na sua roupa. Esta posição ambígua não encorajou os judeus a virem e em [[1728]], foi concedido aos judeus o direito do comércio em qualquer parte da ilha, que residissem em [[Messina]], terem uma [[sinagoga]] e um cemitério e a poderem possuir e dispor de propriedade. Mesmo isto não ajudou, e em [[1740]] o rei convidou explicitamente os judeus a virem para a ilha. Algumas famílias aceitaram mas viram-se maltratadas pela população. Pouco depois, os judeus foram culpados por elementos da igreja católica pela incapacidade do rei em gerar um sucessor de sexo masculino. Sete anos tinham passado desde que estas últimas famílias tinham chegado e os judeus voltaram a ser expulsos.▼
Fernando II, o Católico, recuperou em [[1504]] o reino de Nápoles sob os auspícios da coroa espanhola. Com o [[Tratado de Utrecht]] ([[1713]]), a Sicília separou-se novamente de Nápoles.▼
== Sicília espanhola (1513-1713) ==▼
A dominação [[Espanha|espanhola]] na [[Sicília]] começou em [[23 de janeiro]] de [[1516]], com a ascensão de [[Carlos I de Espanha|Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico]] ao trono de Espanha, e terminou em [[10 de junho]] de [[1713]], com a assinatura do [[Tratado de Utrecht]], que sancionou a passagem da ilha de [[Filipe V de Espanha|Filipe V]] a [[Vítor Amadeu II de Saboia]].▼
== Sicília piemontesa (1713-1718) ==▼
A dominação [[Piemonte]]sa na [[Sicília]] começou em [[10 de junho]] de [[1713]], que marcou a passagem da ilha de [[Filipe V de Espanha|Filipe V]] a [[Vítor Amadeu II de Saboia]], e se concluiu em [[1720]], quando [[Carlos VI, Sacro Imperador Romano-Germânico|Carlos VI]] invadiu a ilha e a trocou com a [[Sardenha]].▼
▲No
[[Imagem:Sanesi - La rivoluzione di Palermo-12 gennaio 1848 - ca. 1850.jpg|thumb|left|200px|A revolução de 1848 em [[Palermo]].]] ▼
▲Fernando II, o Católico, recuperou em
Em [[1720]], a [[Sicília]] passou ao controle dos [[Habsburgo]]s e, em [[1734]], o [[Reino das Duas Sicílias]] foi restaurado em proveito de [[Carlos de Bourbon]] e seus descendentes.▼
Em [[1799]], o exército revolucionário [[França|francês]] derrotou [[Fernando II das Duas Sicílias|Fernando II]], rei das Duas Sicílias, e conquistou o [[Reino de Nápoles]]. [[1806|Sete anos depois]], [[Napoleão Bonaparte]] impôs seu irmão [[José Bonaparte]] (José I) no trono napolitano, no qual permaneceu por um breve período. ▼
▲A dominação [[Espanha|espanhola]] na
Depois do [[Congresso de Viena]] de [[1815]], que restaurou os monarcas europeus nos tronos que haviam perdido durante a época napoleônica, o rei [[Fernando I das Duas Sicílias|Fernando I]], já então rei Fernando IV de Nápoles e de Sicília, atribuiu-se o [[Reino de Nápoles]] que havia perdido em [[1806]] e, em [[8 de dezembro]] de [[1816]] uniu os dois reinos restaurando assim o [[Reino das Duas Sicílias]].<br clear=all>▼
▲A dominação [[
== Sicília
▲[[Imagem:Sanesi - La rivoluzione di Palermo-12 gennaio 1848 - ca. 1850.jpg|thumb
{{ver artigo principal|[[Expedição dos Mil]]}}▼
▲Em [[1720]], a
▲Em
Frequentemente conturbada por agitações, a Sicília foi palco, em [[1820]], de um levante militar, dirigido pelos [[carbonário]]s, e em [[1861]] foi ocupada pelas tropas do [[Nacionalismo|nacionalista]] italiano [[Giuseppe Garibaldi]]. Garibaldi reconheceu [[Vítor Emanuel II]] como rei, monarca do Piemonte e Sardenha, e a Sicília foi incorporada por [[plebiscito]] ao [[reino da Itália]]. ▼
▲Depois do [[Congresso de Viena]] de
Após a [[Segunda Guerra Mundial]], com a [[Constituição]] de [[1948]], a Sicília, devastada pela [[pobreza]] e pela [[Máfia]], recebeu um estatuto de autonomia, convertendo-se numa região autônoma da Itália, com amplos poderes de autogoverno.▼
== Sicília da Itália unificada (1860—atualidade) ==
▲Frequentemente conturbada por agitações, a Sicília foi palco, em
▲* [[Conquista dos Normandos do sul da Itália]]
▲Após a [[Segunda Guerra Mundial]], com a [[Constituição]] de
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