Joaquim Pimenta de Castro: diferenças entre revisões

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O [[General]] '''José Joaquim Pereira Pimenta de Castro''' ([[Pias (Monção)|Pias]], [[Monção (Portugal)|Monção]], {{dni|lang=pt|5|11|1846|si}} — [[Lisboa]], {{morte|lang=pt|14|5|1918}}) foi um [[Militar|oficial militar]], [[Engenharia|engenheiro]] e político [[Portugal|português]] que se tornou brevemente [[Ministério da Guerra (Portugal)|Ministro da Guerra de Portugal]], em 1911, e [[Anexo:Lista de chefes de governo de Portugal|Presidente do Ministério]] em 1915, quando foi deposto do poder por um [[Revolta de 14 de Maio de 1915|movimento militar]] liderado por [[Álvaro de Castro]]. Em seguida, retirou-se da política e escreveu um livro defendendo sua administração, morreu pouco tempo depois em Lisboa.
 
==Biografia==
Joaquim Pimenta de Castro nasceu em 5 de outubro de 1846, em [[Pias (Monção)|Pias]], [[Monção (Portugal)|Monção]]. Iniciou sua carreira militar em 1867, graduando-se mais tarde em Matemática pela [[Universidade de Coimbra]].<ref name="Infopédia"/> Em 1874 foi [[Capitão (militar)|capitão]], atingindo o posto de [[general de brigada]] e em 1908 foi nomeado comandante da 3.ª Região Militar, no [[Porto]].<ref name="Infopédia">{{citar web |url=http://www.infopedia.pt/$pimenta-de-castro |título=Pimenta de Castro |acessodata=05 de outubro de 2013 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra=Porto Editora |publicado=Infopédia |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref>
 
Foi ainda ajudante de campo de [[Manuel II de Portugal|D. Manuel II]], tendo também ocupado outros cargos administrativos a nível regional.<ref name="Infopédia"/>
 
Após a proclamação da República a 5 de outubro de 1910, foi ministro da Guerra,<ref>{{Citar livro |sobrenome=Silva |nome=Armando Malheiro da |título=História de uma vida |subtítulo= |idioma=português |edição= |local= |editora=Imprensa da Univ. de Coimbra |ano=2006 |páginas= |volumes= |isbn=9728704534 }}</ref> por apenas dois meses, em 1911, tendo-se demitido do cargo devido a uma das incursões monárquicas de [[Henrique Mitchell de Paiva Couceiro|Henrique de Paiva Couceiro]].
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Tornou-se apegado pelo cargo e sob um governo "ditatorial" Pimenta de Castro destituiu o seu gabinete<ref name="InfopédiaII"/> e foi retirado do poder por um [[Revolta de 14 de Maio de 1915|movimento militar a 14 de Maio de 1915]] liderado por [[Álvaro de Castro]],<ref>{{Citar livro |sobrenome=Matos |nome=Norton |título=Memórias e Trabalhos da Minha Vida, Volume 1 |subtítulo= |idioma=português |edição= |local= |editora=Imprensa da Univ. de Coimbra |ano=2005 |páginas= |volumes= |isbn=9728704305 }}</ref> com o apoio do [[Partido Democrático (Portugal)|Partido Democrático]], que causou também a demissão do Presidente Manuel de Arriaga, sendo substituído pouco tempo depois em eleições por [[Teófilo Braga]]. Fruto do descontentamento popular face ao seu governo, na madrugada daquele dia desencadeou-se um grande alvoroço nas ruas de Lisboa.<ref name="InfopédiaII">{{citar web |url=http://www.infopedia.pt/$revolta-de-14-de-maio-de-1915 |título=Revolta de 14 de maio de 1915 |acessodata=05 de outubro de 2013 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra=Porto Editora |publicado=Infopédia |páginas= |língua= |língua2=pt |língua3= |lang= |citação= }}</ref>
 
Retirou-se então da vida política, dedicando-se à escrita de um livro em sua defesa pessoal e justificando o seu governo, intitulado ''A Afrontosa Dictadura''.<ref name="Infopédia"/> Joaquim Pimenta de Castro morreu em Lisboa a 14 de maio de 1918 recebendo muitos títulos políticos e militares.
 
{{Referências}}