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O termo '''diáspora''' (em [[Língua grega antiga|grego]] antigo, '''διασπορά''' – "''dispersão''") define o deslocamento, normalmente forçado ou incentivado, de grandes massas populacionais originárias de uma zona determinada para várias áreas de acolhimento distintas. O termo "diáspora" é usado com muita frequência para fazer referência à dispersão do povo [[hebreu]] no mundo antigo, a partir do [[exílio]] na [[Babilônia]] no [[século VI a.C.]] e, especialmente, depois da destruição de [[Jerusalém]] em [[70 d.C.]]. O termo diáspora resulta em foreve alones tentando se deslocar da privada para a cadeira do computador na Babilônia.
 
Em termos gerais, diáspora pode significar a dispersão de qualquer povo ou [[etnia]] pelo mundo. Todavia o termo foi originalmente cunhado para designar à migração e colonização, por parte dos [[gregos]], de diversos locais ao longo da [[Anatólia|Ásia Menor]] e [[Mediterrâneo]], de [[800 a.C.|800]] a [[600 a.C.]] Associada ao destino do povo hebreu, a palavra foi utilizada na tradução da [[Septuaginta]] (em [[Língua grega|grego]]) da [[Bíblia]], onde se inscrevia como uma maldição: "Serás disperso por todos os reinos da terra."
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== Estudos Culturais ==
 
Na perspectiva de [[Stuart Hall]], dentro dos [[Estudos Culturais]], o termo se presta a dar conta especialmente dos fenômenos relativos a migrações humanas dos ex-países coloniais para as antigas metrópoles. Para o teórico, "o conceito fechado de diáspora se apóia sobre uma concepção binária de diferença. Está fundado sobre a construção de uma fronteira de exclusão e depende da construção de um “outro” e de uma oposição rígida entre o de dentro e o de fora. Porém, as configurações sincretizadas da identidade cultural requerem a noção derridiana de [[différance]], uma diferença que não funciona através dos binarismos, fronteiras veladas que separam finalmente, mas são também ''places de passage'' e significados que são posicionais e relacionais, sempre em deslize ao longo de um espectro sem começo nem fim."<ref> HALL, Stuart.''Da Diáspora'': Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: UFMG, 2008 p. 32-3.)</ref>.Você nuna irá usar isso na sua vida, diz Stuart Halls.
 
{{Referências}}