Remilitarização da Renânia: diferenças entre revisões

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A '''criseCrise da Renânia''' (ou também '''remilitarização Renânia''' ou '''ocupação da Renânia''') foi uma [[crise diplomática]] provocada pela remilitarização dessa região da [[Alemanha]], por ordem de [[Adolf Hitler]] em [[7 de março]] de [[1936]].<ref>{{citar web|URL=http://www.history.com/this-day-in-history/hitler-reoccupies-the-rhineland|título=Mar 7, 1936: Hitler reoccupies the Rhineland|autor=|data=|publicado=History.com|acessodata=}}</ref>
 
[[Ficheiro:Rhineland.jpg|thumb|350px|A [[Renânia]] é composta de parte da Alemanha principalmente a oeste do [[Rio Reno]] (em amarelo), mas também partes na margem direita. Em [[1919]] com o [[Tratado de Versalhes]], a região foi desmilitarizada. Durante o governo de [[Hitler]], o tratado foi violado e o exército alemão voltou à região. Não houve reação imediata por parte da [[França]] e do [[Reino Unido]].]]
 
Em resposta à ratificação do apoio franco-soviético, em [[27 de fevereiro]] de 1936, Hitler reocupa a [[zona desmilitarizada]] da [[Renânia]] para restaurar a soberania do [[III Reich]] na fronteira ocidental da Alemanha, e continuavacontinuando a violar as disposições do [[Tratado de Versalhes]].
 
O destacamento militar foi escasso, médio e até mesmo ridículo (os soldados viajaram de bicicleta), mas o fato consistia numa violação do Tratado de Versalhes e do mais recente [[Tratados de Locarno]]. A área da Renânia, a leste do [[Rio Reno]], era de importância estratégica diante de qualquer possível invasão da [[França]] apela Alemanha (e, também o contrário,vice-versa) ao constituir uma barreira natural do rio dentro do território da Alemanha.<ref>{{citar web|URL=http://www.bbc.co.uk/bitesize/higher/history/roadwar/rhine/revision/1/|título=The Importance of the Rhineland: Rhineland Invasion, March 1936|autor=|data=|publicado=BBC|acessodata=}}</ref> A região foi ocupada pelas tropas aliadas no final da [[IPrimeira Guerra Mundial]], que se retiraram em [[1930]], cinco anos antes do acordo, em uma demonstração de reconciliação para a [[República de Weimar]], não sem deixar um ressentimento na população local que saudou com entusiasmo a remilitarização de Hitler.
 
A crise diplomática foi curta e foi de alcance limitado, pois, apesar do exército francês poder ter respondido de forma eficaz e facilmente (na verdade, o exército alemão tinha ordens para não resistir e retirar se necessário), os governos francês e britânico continuaram com a [[política de apaziguamento]] que posteriormente viria a permitir a Hitler a [[Anschluss|incorporação da Áustria]] e, posteriormente, permitir a [[ocupação alemã da Checoslováquia|ocupação da Checoslováquia]] após a crise[[Crise dos [[Sudetos]], na sequência do [[expansionismo]] irredentista que levou à [[IISegunda Guerra Mundial]].
 
{{referências}}
 
== Bibliografia ==
*[[Correlli Barnett]], ''The Collapse of British Power'' (Pan, 2002).
*Brian Bond “The Continental Commitment In British Strategy in the 1930s” pp.&nbsp;197–208 from ''The Fascist Challenge and the Policy of Appeasement'' edited by [[Wolfgang Mommsen]] and Lothar Kettenacker, George Allen & Unwin: London, United Kingdom, 1983, ISBN 0-04-940068-1.