Nicéforo I, o Logóteta: diferenças entre revisões

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Nicéforo era um ''[[patrikios]]'' e foi nomeado ministro das finanças (''[[logothetēs tou genikou]]'') pela imperatriz [[Irene de Atenas|Irene]]. Com a ajuda dos patrícios e [[eunuco]]s, Nicéforo conseguiu destronar e enviar Irene para o exílio, e fazer-se proclamar imperador a 31 de outubro de 802. Para perpetuar a sua dinastia no trono imperial de Bizâncio, Nicéforo associou ao seu trono o seu filho [[Estaurácio]] em 803.
 
O seu governo foi ameaçado por [[{{Lknb|Bardanes,|o Turcos]]Turco}}, um dos seus melhores generais, que se revoltou e foi apoiado por outros oficiais superiores, em especial pelos mais tarde imperadores {{Lknb|Leão|V, o Armênio}}, e {{Lknb|Miguel|II, o Amoriano}}, em 803. Nicéforo conseguiu vencer os opositores e, tendo logrado dispersar o exército inimigo, obteve a submissão de Bardanes, que foi enviado para um [[mosteiro]]. Uma conspiração encabeçada pelo [[patrikios|patrício]] [[Arsabero]] teve um final semelhante.
 
Nicéforo empreendeu uma reorganização geral do império, criando novos ''[[thema]]ta'' nos [[Balcãs]] (onde reiniciou a [[helenização|re-helenização]] da região através do deslocamento para a península de populações [[anatólia|anatólicas]]) e fortalecendo as regiões fronteiriças. Carecendo de enormes quantias de dinheiro para os seus projectos militares, Nicéforo dedicou-se activamente a reestruturar as fontes de receita do império. Granjeou o desfavor dos seus súbditos (e em especial do clero, que tentou controlar mais firmemente) através da sua rigorosa e exigente política fiscal. Embora tivesse nomeado o [[iconódulos|iconódulo]] [[Nicéforo I de Constantinopla|Nicéforo I]] para [[patriarca de Constantinopla]], o imperador Nicéforo foi retratado na historiografia eclesiástica como um vilão por [[Teófanes, o Confessor]].