Sebastião I de Portugal: diferenças entre revisões

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(repondo: vítima de pedofilia, suspeitas de homossexualidade, com fontes credíveis... reversão por homofobia?...
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Dentre incontáveis especulações e investigações de vários autores, a historiadora Maria Luísa Martins da Cunha defende, em dezembro de 2011, no terceiro volume do livro ‘Grandes Enigmas da História de Portugal', que o rei D. Sebastião sobreviveu à batalha de Alcácer-Quibir e reapareceu no ano de 1598 em Itália, onde foi mais tarde preso em Veneza, Florença e Nápoles, com a cumplicidade dos espanhóis. Segundo a mesma historiadora, o corpo do rei encontra-se sepultado na capela de São Sebastião, no Convento dos Agostinhos de Limoges<ref>{{citar web |autor=Mascarenhas Paulo Pinto, |url=http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/cultura/d-sebastiao-foi-preso-em-italia |publicado=[[Correio da Manhã (Portugal)|Correio da manhã]] |título=D. Sebastião foi preso em Itália |data= |acessodata=a 14 de Dezembro de 2011}}</ref>. Porém, nenhum historiador comprova o fato.
 
== Vítima de pedofilia? ==
De acordo com tese do historiador [[Harold Johnson]], da [[Universidade da Virgínia]], o monarca poderá ter sido vítima de [[pedofilia]] quando tinha 9 anos de idade.<ref>JOHNSON, Harold. "Um pedófilo no palácio: ou o abuso sexual de El-Rei D. Sebastião de Portugal. in: "Dois Estudos Polémicos". apud CASTRO, Pedro Jorge. "Sexo, Traição, Violência - e mais Sexo". ''[[Sábado (revista)|Sábado]]'', nº 355 - 17 a 23 de fevereiro de 2011, p. 44.</ref>
 
O jovem neto de João III de Portugal cresceu sem os pais, uma vez que o pai faleceu 18 dias antes de ele nascer e que a mãe teve de deixá-lo aos três meses de idade para ir para Castela, a mando do irmão, D. Filipe II. O tio-avô, o cardeal D. Henrique, inquisidor-geral do reino, escolheu para tutor do futuro rei o padre [[Companhia de Jesus|jesuíta]] Luís Gonçalves da Câmara, descrito pelos cronistas à época como "gago", "feio" e "cego de um olho".
 
D. Sebastião contraiu [[gonorreia]] antes dos 10 anos de idade, o que leva aquele historiador a apontar vários indícios de o monarca sofreu abusos sexuais do sacerdote. Um aio do rei avisou por carta, a avó de D. Sebastião (a regente [[Catarina de Áustria]]) de que o jesuíta já conhecia a "''natureza''" do rapaz e de que rapidamente passaria a controlar a sua mente. A regente afastou o jesuíta da Corte em [[1566]].
 
Durante a sua juventude, o soberano evitou sempre os contactos com mulheres e evitou qualquer ideia de casamento. Mas de acordo com cronistas da época, manteve vários encontros com homens.<ref>CASTRO, Fernando Bruquetas de. "Reis que Amaram como Rainhas". apud CASTRO, Pedro Jorge. "Sexo, Traição, Violência - e mais Sexo". ''[[Sábado (revista)|Sábado]]'', nº 355 - 17 a 23 de fevereiro de 2011, p. 44.</ref> À noite saía para procurar parceiros numa mata em [[Sintra]], ou na margem Sul do [[rio Tejo]], para onde se deslocava de barco, com o seu pajem. Numa dessas saídas terá sido surpreendido por populares num bosque, em [[Almeirim]], abraçado a um escravo negro que tinha fugido de seu proprietário. Para se justificar, o soberano terá alegado que pensava tratar-se de um [[javali]] e que só descobriu que se tratava de uma pessoa quando estavam a "lutar".
 
== Cultura popular ==