Sílvio Romero: diferenças entre revisões

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{{Info/Biografia
|nome = Sílvio Romero
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|ocupação = [[Advogado]], [[Jornalismo|jornalista]], [[Crítica literária|crítico literário]], [[Ensaio|ensaísta]], [[Poesia|poeta]], [[historiador]], [[Filosofia|filósofo]], [[Ciência política|cientista político]], [[Sociologia|sociólogo]], [[escritor]], [[professor]] e [[político]]
}}
'''Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero''' ([[Lagarto (Sergipe)|Lagarto]], [[21 de abril]] de [[1851]] – [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[18 de junho]] de [[1914]]) foi um [[advogado]], [[Jornalismo|jornalista]], [[Crítica literária|crítico literário]], [[Ensaio|ensaísta]], [[Poesia|poeta]], [[historiador]], [[Filosofia|filósofo]], [[Ciência política|cientista político]], [[Sociologia|sociólogo]], [[escritor]], [[professor]] e [[político]] [[brasil]]eiro.
 
== Biografia ==
Sílvio cursou a [[Faculdade de Direito do Recife]] entre [[1868]] e [[1873]], tendo se diplomado em 1873 e tendo sido contemporâneo de [[Tobias Barreto]]. Nos [[Década de 1870|anos 1870]] colaborou como crítico literário em vários periódicos [[Pernambuco|pernambucanos]] e [[Rio de Janeiro (cidade)|cariocas]].
 
Em [[1875]], foi eleito [[deputado provincial]] por [[Estância (Sergipe)|Estância]], em [[Sergipe]]. Radicou-se no Rio de Janeiro onde alcançou notoriedade, especialmente como crítico literário. Em [[1878]], Sílvio publicou seus dois primeiros livros, ''A Filosofia no Brasil'' e ''Cantos do Fim do Século'', o seu primeiro livro de poesia. O primeiro deles tinha a intenção de questionar o meio acadêmico e intelectual do Rio de Janeiro, assim como de exaltar as qualidades de Tobias Barreto, seu mestre e conterrâneo. Nessa obra critica com veemência as correntes de filosofia no país, em especial o espiritualismo e o positivismo<ref>[http://www.cdpb.org.br/dic_bio_bibliografico_romero.html Centro de Documentação do Pensamento Brasileiro]</ref>.
 
No Rio de Janeiro, lecionou [[Filosofia]] no [[Colégio Pedro II]] entre [[1881]] e [[1910]]. Estava entre os intelectuais que fundaram a [[Academia Brasileira de Letras]] (ABL), em [[1897]]. Polemista agressivoUm eativo ativopolemista, contribuiu de modo significativo para que a [[Escola do Recife]] - denominação que lhe deve ser atribuída - viesse a ser conhecida em todo o paísPaís.
 
Em [[1882]], publicou a ''Introdução à História da Literatura Brasileira'', hoje em edição de cinco volumes. Com o livro ''Últimos Harpejos'', em [[1883]], sua carreira de poeta se encerra. Como resultado de pesquisas sobre o folclore brasileiro escreveu ''O elemento popular na literatura do Brasil'' e ''Cantos populares do Brasil'', tendo realizado para este, em [[1883]], uma viagem a [[Lisboa]] a fim de publicá-lo. Em [[1888]], houve a publicação da ''História da Literatura Brasileira'' em 2 volumes.
 
Em [[1891]] produziu artigos sobre ensino para o [[jornal]] carioca [[Diário de Notícias (Rio de Janeiro)|Diário de Notícias]], dirigido por [[Rui Barbosa]]. No mesmo ano, foi nomeado membro do Conselho de Instrução Superior por [[Benjamim Constant]].
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== Polêmicas ==
Uma das características mais marcantes de Sílvio era o embate violento e intolerante contra outros escritores, intelectuais e políticos, gerando numerosas polêmicas. Uma de suas polêmicas foi com o conselheiro [[Lafayette Rodrigues Pereira,]] quando da publicação do livro “Machado de Assis” em 1897, quando Lafayette publicou uma série de artigos em defesa de Machado.
 
Em “Zeverissimações Ineptas da Crítica”, de 1909, Sílvio passa a atacar [[José Veríssimo]], por este ter dado pouca importância a [[Tobias Barreto]], a quem o próprio Sílvio tanto admirava.
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== [[Imagem:Lorbeerkranz.png|40px]]''Imortal'' da Academia Brasileira de Letras ==
SílvioDurante foia umsessão dosde membros-fundadoresinstalação da [[Academia Brasileira de Letras]] no dia [[28 de janeiro]] de [[1897]], tendoSílvio ocupadofundou a cadeira 17 com [[Hipólito da Costa]] como patrono. Recebeu, no dia [[18 de dezembro]] de [[1906]], o seu amigo [[Euclides da Cunha]].
 
== Notas e referências ==