O Longo Século XX: diferenças entre revisões

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Em cada um desses ciclos, ou "longos [[século]]s" (temporalmente, cada um desses ciclos durou um pouco mais do que cem anos), há uma fase de expansão da produção e do comércio, seguida por um processo de financeirização, ou seja, de predominância do capital na forma de [[dinheiro]], o que indica a dimunuição das possibilidades de sua valorização e, portanto, acumulação. Nesse momentos, inicia-se uma situação de "[[caos sistêmico]]", marcada pela intensificação da luta entre Estados e por crises internas a estes. A partir disso, um Estado tende a acumular mais [[poder]] do que os outros e pode passar a se apresentar a estes como solução para o caos, tornando-se, portanto, hegemônico no sentido atribuído por [[Antonio Gramsci]] ao termo. Esse Estado acaba por criar novas regras que deverão gerir o regime de acumulação, que se expandirá espacialmente em relação ao ciclo anterior.
 
O argumento histórico de Arrighi para o problema da crise que se verificava no final do século XX está ligado à idéia de que os EUA passam desde a década de 1970 por um processo de financeirização, o que indica uma crise no regime de acumulação liderado por esse país.22
 
== Referências ==