Declínio contemporâneo da biodiversidade mundial: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 101:
[[Imagem:04 19.07.2012 Paren de Fumigar - Fuera Monsanto.jpg|thumb|Protesto contra a engenharia genética.]]
E há mais obstáculos: quando se fala em problemas ambientais é frequente a imprensa divulgar a existência de polêmicas e muitos pontos de vista conflitantes, dando a impressão de que o assunto ainda carece de apoio sólido em fatos, que os [[ambientalismo|ambientalistas]] são fanáticos fora da realidade, e que a ciência ainda não tem certeza sobre nada, e portanto não há motivo para tantas preocupações. Mas não é verdade, entre os cientistas não há mais dúvidas de que o declínio é real, vasto e perigoso, que sua causa são as atividades humanas, e que ele precisa atenção urgente.
Mesmo que a ciência ainda precise avançar muito, já deu provas de trabalhar com consistência
Neste panorama, se torna paradoxal a atitude do sistema econômico prevalente. Os altíssimos e, em análise pragmática, injustificáveis prejuízos econômicos decorrentes do declínio já foram documentados e reconhecidos pelo [[Banco Mundial]] e outras autoridades, assim como sua íntima conexão com outros impactos ambientais antropogênicos que também geram perdas imensas em vários setores, mas a despeito disso constituir uma enorme e crônica sangria nas finanças mundiais que já está ultrapassando os benefícios, ela ainda passa largamente ignorada ou subestimada nas análises de mercado rotineiras e nos planos de desenvolvimento das nações, que se baseiam quase sempre em avaliações imediatistas do valor e quantidade dos produtos produzidos, sem levar em conta os altos desperdícios, os custos ambientais e a influência efetiva que eles têm na vida de todos, homens e outros seres. Este ponto cego da economia contemporânea já foi apontado e esclarecido por vários estudos e é considerado uma das maiores falhas de mercado da história, mas continua a determinar poderosamente a tomada de decisões em todos os níveis.<ref>Nuccitelli, Dana. [http://www.theguardian.com/environment/climate-consensus-97-per-cent/2013/aug/23/climate-change-greatest-risk-management-failure "Is climate change humanity's greatest-ever risk management failure?"]. ''The Guardian'', 23/08/2013.</ref><ref name="Putting"/><ref>FAO, pp. 22-41</ref><ref>Black, Richard. "Nature loss 'to hurt global poor' ". ''BBC News'', 29/05/2008</ref><ref>Walker, Robert. "Deforestation and Economic Development". In: ''Canadian Journal of Regional Science/Revue canadienne des sciences régionales'', outono de 1993, XVI (03):481-497</ref><ref>Forsyth, Tim. "Forest and Climate Change Policy: What are the costs of inaction?". IDEAS reports - special reports. In: Kitchen, Nicholas (ed.). ''SR004''. LSE IDEAS. London School of Economics and Political Science, 2010, pp. 22-35</ref><ref>The Vital Forest Graphics, pp. 10; 23; 31; 46; 57</ref><ref>The World Bank & IUCN [Cleaver, Kevin et al. (eds.)]. ''World Bank Environment Paper 1: Conservation of West and Central African Rainforests'', 1992</ref><ref>Chomitz, Kenneth M. et al. ''Visão geral: Em desacordo?: Expansão Agrícola, Redução da Pobreza e Meio Ambiente nas Florestas Tropicais''. The International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank, 2007, pp. 1-4</ref><ref name="autogenerated3"/><ref name="Achim"/><ref>Vital Graphics. ''Vital Waste Graphics''. GRID-Arendal / UNEP, 2004.</ref>
|