Joaquim Catunda: diferenças entre revisões

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Aprovado em concurso público, tomou-se funcionário da Alfândega do Ceará, em [[1864]], servindo também em [[Maceió]]. Três anos depois, foi nomeado professor de instrução primária no [[Ipu]]. No ano seguinte, foi nomeado Oficial maior da Secretaria do Governo e, em [[1879]], Secretário da Relação do Distrito. Foi professor de [[Filosofia]] do Liceu do Ceará ([[1882]]) e professor de [[língua alemã|Alemão]] da extinta [[Colégio Militar de Fortaleza|Escola Militar do Ceará]], representou o Ceará na Assembleia Provincial nos biênios de 1866—67, 78-79, 80-81 pelo [[Partido Liberal (Brasil Império)|Partido Liberal]] e fez parte do Conselho de Instrução Pública.
 
Em Ipu, foi aliado do Padre Francisco Correia de Carvalho e Silva, Vigário Colado da Paróquia e importante liderança política local, que também foi Deputado na Assembleia Provincial em várias legislaturas e chegou a presidir em 1866. Após uma ruptura com o antigo aliado, publicou em 1861, pela Tipografia de "O Cearense", uma curiosa e furiosa "Biografia do Rev. Padre Correia - Vigário do Ipu", na qual atacava sem piedade o pároco local. O documento foi republicado no livro "O Bacamarte dos Mourões", de Nertan Macedo (Instituto do Ceará, 1966). Consiste num panfletário ataque que mostra com riqueza uma forma usual de se fazer política no século XIX, com agressões pessoais. Conste que o Padre não era simples vítima, uma vez que o sítio da Assembleia Legislativa do Ceará nos informa que "era político militante e decidido, e ocupava constantemente a tribuna da Assembleia. As suas falas cercavam-se de vigor e veemência, quase sempre chegando às raias da agressão verbal, como se depreende das notas contidas nos Anais da Casa "[http://www.al.ce.gov.br/index.php/assembleia/ex-presidentes/32-ex-presidentes/167 Ex-Presidentes da Assembleia Legislativa do Ceará.]".
Enquanto seu tio foi vivo, respeitou suas ideias monárquicas e tomou parte nas lutas do Partido Liberal. Depois de sua morte, juntamente com alguns amigos, como [[Adolfo Caminha]], [[José do Amaral]], [[João Cordeiro]], [[João Lopes]], [[Jovino Guedes]] e [[Antônio Sales]], fundou o Centro Republicano do Ceará.