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"Dromedário" era o animal criado na Arábia; camelos são os animais que vivem na Ásia Central, com duas corcovas.
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|imagem =Abu Bakr stops Meccan Mob.jpg
|imagem_tamanho =200px
|legenda =Abu Bakr párapara a multidão em Meca
|nome_completo =
|data_nascimento ={{dni|||570|si}}
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{{Islã}}
 
'''Abu Bakr''', '''Abu Becre''' ou '''Abu-Béquer'''<ref>STEWART, D. Becre''Antigo Islã''. Tradução de Iracema Castello Branco. Rio de Janeiro. Livraria José Olympio Editora. 1979. p. 20.</ref> ({{Langx|ar|ابو بكر الصديق}}; [[Meca]], [[Circa|ca.]] [[570]] — [[Medina]], [[23 de Agosto]] de [[634]]) foi um dos companheiros de [[Maomé]] (''[[sahaba]]''). Foi o primeiro [[califa]] ([[632]]-634) do [[Islão]]. O seu cognome é ''Al-Siddiq'', "o Verídico". Rico e honrado comerciante da Meca, foi um dos primeiros a acreditar em Maomé como [[profeta]] e o único que o acompanhou na [[Hégira]].
 
Abu pertencia a um [[clã]] menor da poderosa tribo dos [[curaixitas]] (''Quraysh'') de Meca, na qual também se incluía Maomé, seu amigo desde a infância. A sua família dedicava-se ao comércio.
 
O seu nome verdadeiro era Abdul Ka'aba, "escravo da Kaaba", mas o profeta Maomé mudou-o para Abdullah, "escravo de Allah", quando este se converteu ao Islão. Ficou contudo conhecido como Abu Bakr devido ao seu gosto por criar camelos[[dromedário]]s (''abu'', "pai", ''bakr'', "camelodromedário", ''abu bakr'', "pai de camelosdromedários").
 
De acordo com alguns pontos de vista, Abu Bakr foi o primeiro homem convertido ao Islão, alegação que é contestada por historiadores muçulmanos que atribuem a primeira conversão masculina ao filho adoptivo do profeta, Zayd ibn Harithah.
 
Quando Maomé emigrou de Meca para Medina em 622 (a Hégira), como forma de fugir à perseguição movida a si e aos seus discípulos, Abu acompanhou-o, tendo colocado a sua fortuna pessoal ao serviço do Islão. Umas das suas filhas, [[Aicha]], tornou-se noiva de Maomé ainda em Meca, mas o casamento só se consumou depois da chegada a Medina.
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Após a morte de Maomé, que não nomeou um sucessor, a comunidade dos crentes convocou a ''Nidwa'' (Assembleia), onde se encontravam representados todos os clãs e tribos. Os medinenses propunham que fosse nomeado um membro da sua cidade e outro da cidade de Meca, mas a proposta foi rejeitada por se temer que colocasse em causa a coesão da comunidade.
 
Abu Bakr foi eleito chefe dos crentes com o título de «"califa»" (sucessor), em larga medida graças ao apoio de [[Omar]], que viria a designar como seu sucessor no seu leito de morte. Para os muçulmanos [[xiitas]], esta honra deveria ter recaído no primo e genro de Maomé, [[Ali]].
 
Apesar de só ter exercido o califado durante dois anos, a sua actuação foi determinante uma vez que consolidou, na [[Arábia]], a nova religião, que após a morte de Maomé tinha entrado numa fase de instabilidade. Algumas tribos que se tinham ligado ao Islão recusavam-se agora a reconhecer a soberania de Abu Bakr, alegando que, com a morte do profeta Maomé, a aliança política e religiosa havia terminado. Esses [[beduínos]] recusavam-se a pagar a contribuição de purificação estabelecida pela religião (''[[zakat]]''), atacaram Medina, e alguns tinham regressado ao [[politeísmo]]. Para além disso, vários homens apresentavam-se como profetas sucessores de Maomé.
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Abu Bakr encontra-se sepultado no recinto da [[Mesquita do Profeta]], em Medina (''Masjid al-Nabawi''), juntamente com Maomé e Omar.
{{Referências}}
 
[[Categoria:Califas Rashidun]]
[[Categoria:Sahaba]]