Comédias para Se Ler na Escola: diferenças entre revisões
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'''Comédias para se Ler na Escola''' é um livro de contos cômicos do escritor [[Luis Fernando Veríssimo]] publicado em [[2001]] pela Editora Objetiva. Com introdução de [[Ana Maria Machado]], o livro é dividido em seis tópicos, e subdividido em suas respectivas crônicas/contos
==Contos==
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* ''A foto'': A história trata da discordância sobre quem irá tirar a foto da família. No fim quem tira a foto é o bisavô, motivo pelo qual a foto estava sendo tirada.
''Resumidamente, esse capítulo é um paralelo entre a infância e a vida adulta do narrador.''
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* ''Adolescência'': o apelido de um adolescente era "''Cascão''", e vinha da infância, do fato dele não tomar banho (fingia que tomava). Todos chamavam ele assim, e mesmo que isso perturbava ele, não reagia; até que um dia ele decidiu retrucar. Ele tentou provar que todos eram sujos, por menor que seja a sujeira, mas não conseguiu. O conto conta também a história de ''Jander'', um menino com muitas espinhas que queria tocar violino. Quando ele tocava, todos conseguiam ouvir, o que incomodava bastante. Um dia, uma mulher chegou em seu quarto dizendo ser sua empregada, e não ouviu-se mais o som do Violino aquela noite. Subentende-se que a suposta empregada foi uma distração para ele, e substituiu a obsessão pelo violino.
''São questionamentos em relação a língua portuguesa e ao convívio diário.''
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* ''Palavreado'': conta várias histórias do ponto de vista do autor do que as palavras significam. No início é meio complexo e demorado para entender. Para o autor por exemplo: "'''[[wikt:lorota | lorota]]''' é uma manicura gorda. É explorada pelo namorado, Falcatrua. Vivem juntos num pitéu, um apartamento pequeno."
''A maioria das fábulas presentes nesse capítulo são críticas a alguma coisa presente em nosso dia a dia.''
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* ''Segurança'': O conto é uma crítica à segurança, que ficou tão forte a ponto de que as pessoas não podiam nem entrar nem sair do condomínio... Existia um condomínio com muita segurança, mas mesmo assim, os assaltos começaram. A segurança aumentou, e os assaltos continuaram. Cada vez aumentavam a segurança ainda mais, e os assaltos permaneciam constantes. Chegaram a um ponto em que NINGUÉM podia mais entrar e nem sair do condomínio, e a segurança ficou completa. Mas surgiu um problema: as tentativas de fuga. As pessoas queriam sua liberdade, e as guardas foram obrigadas a agir com energia.
''Trata de problemas comuns ao cidadão brasileiros mas que nem todos os abordam.''
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* ''ABC'': O autor inicia o texto dizendo que qquando era criança as letras dos livros eram enormes e as palavras curtas, mesmo sua visão sendo perfeita. Ao longo dos anos, as letras foram diminuindo e as palavras aumentando. "De tanto ler palavras, nunca mais reparamos nas letras. E de tanto ler frases, nunca mais notamos as palavras". O autor considera esse processo errado. "Na verdade, acho que as crianças deviam aprender a ler nos livros do Hegel e em longos tratados de metafísica. Só elas têm a visão adequada à densidade do texto, o gosto pela abstração e tempo disponível para lidar com o infinito. E na velhice, com a sabedoria acumulada numa vida de leituras, com as letras ficando progressivamente maiores à medida que nossos olhos se cansavam, estaríamos então prontos para enfrentar o conceito básico de que vovô vê a uva, e viva o vovô."
* ''Amor'': é um poema: uma declaração de amor.
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* ''O recital'': O Recital é um conto meio sem sentido, inesperado. Fala sobre quatro músicos: três homens (um deles é ruivo) e uma mulher, que estão preparados para apresentar-se, mas surpreendentemente, acontece alguma coisa que mudará o futuro daquela apresentação. Algo inesperado. Qual seria a coisa mais inesperada que poderia acontecer? Passar uma manada de zebus pelo palco, por trás deles? Não. O narrador cita exemplos, mas conclui que seria a entrada de um homem carregando uma tuba. E ele queria tocar. Os artistas pedem que ele se retire, mas ele nega; diz que acompanhará a música. A platéia e os artistas ficam paralisados, o homem não consegue conquistar a simpatia da platéia e começa a "ofendê-los", tentando justificar sua ação. Finalmente, ele diz para o ruivo violoncelista que seu bigode ruivo é o mesmo que ele usava em 1968! Eles se atracam. Cria-se um caos!!! Agora, quem está com o bigode ruivo é a violista. Então, o tocador de tuba acha que ela é sua mãe (pois o bigode se parece com o dele), e grita: "Mamãe!!". Nisso, entra no palco uma manada de zebus.
* ''Siglas'': Duas pessoas falando palavras, e suas respectivas siglas. Por exemplo: Partido Conservador (PC).
* ''Rápido''
* ''O classificado através da história''
[[Categoria:Livros de 2001]]
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