Catedral de Santiago de Compostela: diferenças entre revisões

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Debaixo do ''camarín''<ref group=nt name=camarin /> está o suposto sepulcro de Santiago e dos seus dois discípulos Atanásio e Teodoro. Por receio das frequentes incursões de [[pirata]]s [[Inglaterra|ingleses]], especialmente de [[Francis Drake]], que ameaçava Compostela depois de desembarcar na [[Corunha]] em 1589, por ordem do arcebispo Juan de Sanclemente as relíquias foram trasladadas e escondidas no chão da abside ao lado da capela-mor.{{Carece de fontes|hist-eu|data=dezembro de 2013}}
 
==== AutenticidadeControvérsia sobre a autenticidade das relíquias ====
Com o passar dos séculos foi-se esquecendo o lugar exato onde se encontravam as relíquias do apóstolo, que só foram redescobertas quando o cardeal [[Miguel Payá y Rico]] decidiu recuperá-las, para o que ordenou diversas escavações, que foram dirigidas por [[Antonio López Ferreiro]].

As escavações culminaram com a descoberta de uma urna na zona da abside a 28 ou 29 de janeiro de 1879, que continha ossos num abrigo de tijolos maciços e lajes de pedra que parecia ter sido feita às pressas, situado atrás do altar da capela-mor. López Ferreiro aproveitou os trabalhos para escavar e reabilitar o mausoléu romano. Depois de uma análise feita pela [[Universidade de Santiago de Compostela]], a [[Santa Sé]] empreendeu um processo que culminou na autenticação das relíquias pelo {{Lknb|papa Leão|XIII}} em 1884 mediante a bula ''Deus Omnipotens''.<ref name=hc142 /><ref name=yzq19 />{{
NotaNT|
1=O achado dos restos teve lugar a 29 de janeiro de 1879 e a promulgação da bula ''Deus Omnipotens'' a 1 de janeiro de 1884.<ref name=yzq19 />
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En todo caso, uma vez reconhecidos pela Santa Sé os restos do apóstolo, foram levadas a cabo reformas na cripta para mostrar as relíquias numa nova urna de prata cinzelada de estilo românico, com a imagem central do ''Majestas Domini'' [[Cristo em Majestade]] numa [[mandorla]] rodeado pela [[tetramorfo]] e pelos apóstolos em ambos os lados, que foi realizada segundo o desenho de José Losada em 1886 e colocada sobre um altar de mármore.<ref name=yzq19 />
 
=== Outras capelas ===
Em redor do núcleo principal da catedral abrem-se diversas capelas datadas de várias épocas e diferentes dimensões e riqueza ornamental. O Códice Calixtino regista nove capelas, cinco na abside e quatro nas naves menores. As primeiras estavam dispostas radialmente, em redor do deambulatório e eram as seguintes: do Salvador, no centro; de [[São Pedro]] (hoje da Açucena) e [[São João Evangelista]] nos lados; e as de [[Santo André]] e de Santa Fé de Conques (hoje de [[São Bartolomeu]]) nas extremidades. Na nave que dá para a Acebechería existiam as capelas de São Nicolau e da [[Cruz cristã|Santa Cruz]] (hoje de Mondragón). Na nave que dá para as Pratarias situavam-se as capelas de São Martinho ou de [[Frutuoso de Braga|São Frutuoso]] — que foi fundida com a de Santo André e atualmente é conhecida como capela do Pilar, — e o altar de [[São João Batista]], no local agora ocupado pelo Pórtico Real. Com o passar dos séculos foram construídas novas capelas e acabando-se com outras.
 
Seguidamente enumeram-se as capelas atualmente existentes, seguindo um percurso que começa no Pórtico da Glória e percorre a catedral no sentido dos ponteiros do relógio.
 
;Capela de Alba
Foi construída em 1529 e é acessível pelo extremo noroeste do claustro. Tem um retábulo no qual é representada a [[Transfiguração de Jesus|Transfiguração]] produzido na oficina de {{ilc|José Gambino||Xosé Gambino}}, o expoente máximo da escultura [[rococó]] galega.
 
;Capela das Relíquias e Panteão Real
Foi construída entre 1520 e 1535 por encomenda do arcebispo {{Lknb|Alonso|III de Fonseca}} ao arquiteto [[Juan de Álava]] (discípulo de [[Juan Gil de Hontañón]]) e pioneiro do [[plateresco|estilo plateresco]]. Coberta com uma [[abóbada em cruzaria]], inicialmente era uma dependência para uso do [[cabido]] e em 1535 acolheu o [[Panteão]] Real. Em 1617 foi convertida para a função atual de capela das [[relíquia]]s.
 
Contém uma importante coleção de relíquia que foi iniciada durante a Idade Média com os restos mortais dos bispos da catedral. Os [[relicário]]s estão num retábulo [[neogótico]] que substituiu o anterior de Bernardo de Cabrera e [[Gregorio Español]] e datado de 1630, que foi feito em pedaços por um incêndio em 1920, que contudo não danificou os relicários nem as relíquias.<ref name=nav228 /> O novo retábulo foi desenhado por Rafael de la Torre e talhado pelo escultor compostelano Maximino Magariños em 1924; foi uma doação da comunidade de emigrantes galegos em [[Cuba]].<ref name=marari />
 
Na Capela das Relíquias encontra-se igualmente o Panteão Real, constituído por diversas sepulturas da [[Reino de Leão|coroa de Leão]] que originalmente se encontravam capela de santa Catarina, de onde foram trasladadas em 1535. Um século mais tarde foram construídos [[arcossólio]]s nas paredes da capela, onde foram colocados, entre outros, os sepulcros de {{Lknb|Fernando|II|de Leão}},{{Harvy|elorz|Elorza & Vaquero|1990|p=57}} [[Berengária de Barcelona]],{{Harvy|vjato|Vila Jato & Díaz|2000|p=57}} {{Lknb|Afonso|IX|de Leão}},{{Harvy|vjato|Vila Jato & Díaz|2000|p=56}} [[Raimundo de Borgonha]]{{Harvy|garay|Del Arco y Garay|1954|p=200}} e [[Joana de Castro]] (segunda esposa de [[Pedro I de Castela]]).<ref name=nav228 />
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*** antes trad. WP.GL:
* [[Pedro Froilaz de Trava|Pedro Froilaz]], conde de Trava e tutor de Afonso Raimúndez.
 
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;Capela do Pilar
Esta capela resulta da união das antigas capelas de Santo André e de São Frutuoso (ou de São Martinho), construídas por ordem do arcebispo [[Diego Gelmires]]. A nova edificação foi da iniciativa do arcebispo [[António de Monroy]] e tinha como fim a sua utilização como [[sacristia]]. A obra foi encomendada em 1696 a Domingo de Andrade e foi continuada pelo novo mestre de obras Fernando de Casas Novoa após a morte do seu antecessor em 1712. Em 1713, Monroy decide convertê-la em capela e ali colocar o seu sepulcro, o que obrigou Casas Novoa a redesenhar o espaço. As obras terminaram em 1719, mas a decoração só se deu por concluída em 1723.<ref name=nav226 />
 
A capela tem planta retangular e cúpula oitavada, profundamente lavrada com conchas de [[Vieira (molusco)|vieira]] e [[Escudo (heráldica)|escudos]] do [[Mecenato|mecenas]] e do cabido, com um candeeiro decorado com talhas de motivos militares e [[Heráldica|heráldicos]]. Foi usada como sacristia até 1879, quando por ordem do cardeal Miguel Payá y Rico passou a ter unicamente a função de capela.<ref name=nav226 />
 
O retábulo foi realizado por Miguel de Romay, que seguiu um desenho de Fernando de Casas. É de mármore branco com incrustações coloridas. A imagem central da [[Virgem do Pilar]] é de pedra e foi talhada em [[Saragoça]]. Tem várias estátuas da autoria de Diego Fernández de Sande: uma do arcebispo Monroy orando ante a Virgem, realizada por Diego Fernández de Sande; um Cristo crucificado em [[alabastro]]; e [[Domingos de Gusmão|São Domingos de Gusmão]], [[São Sebastião]], [[São Tomé]] (ou talvez [[Tomás de Aquino|São Tomás de Aquino]]) e [[João Batista|São João Batista]].<ref name=nav226 />
 
;Capela de Mondragón
Também conhecida como capela da Piedade ou da Santa Cruz, foi construída entre 1521 e 1522 em estilo [[gótico flamejante]] por iniciativa do cónego Juan Ibáñez de Mondragón com o aval do arcebispo Alonso&nbsp;III de Fonseca. As obras foram dirigidas por Xácome Garcia. Nela se destaca o retábulo com relevo em [[terracota]] da [[Deposição da Cruz]] ou [[Lamentação de Cristo]], uma obra datada de 1526 de [[Miguel Perrin]], conhecido pelos seus trabalhos na [[Catedral de Sevilha]].<ref name=cvc2 />
 
É possível que no local da capela se situasse outrora a Porta de São Paio, uma das portas menores da catedral primitiva.{{Carece de fontes|arte|data=dezembro de 2013}}
 
;Capela da Açucena
Situada no deambulatório, junto à Porta Santa, antigamente era chamada de São Pedro e atualmente é conhecida também como Capela Magistral, por estar a cargo do cónego com esse título. Foi fundada por Mencía de Andrade, cujo sepulcro com estátua jacente da autoria de [[Juan Bautista de Celma]] se encontra no interior. O retábulo barroco foi desenhado por Fernando de Casas Novoa e realizado por Francisco das Moas em 1731; nele podem-se ver as imagens da Virgem da Açucena, no [[nicho]] central, e de São Pedro, [[São José]], [[São Judas Tadeu]] e Santa [[Rita de Cássia]].{{Harvy|vamil|Villa-Amil|1866|p=125–126}}{{HarvRef|Villaverde Solar|2008|p=235–262}} Destacam-se ainda as pinturas murais, descobertas durante uma restauração levada a cabo em 1998, obra de Juan Bautista Celma que representa a Exaltação de São Pedro e a [[Conversão de São Paulo]].{{Carece de fontes|arte|data=dezembro de 2013}}
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Ó redor da planta principal da Catedral ábrense diferentes capelas...
 
***Texto antes da tradução da WP.GL:
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=== Panteão Real ===
É o lugar dentro da Catedral onde se sepultavam reis e dignitários do [[Reino da Galiza]].
 
Nele estão sepultados, entre outros:
* [[Raimundo de Borgonha]] (1107), casado com [[Dona Urraca]], conde da Galiza e pai de Afonso Raimúndez, coroado por Gelmires rei da Galiza em 1111 e logo rei de Leão e de Castela com o nome de [[Afonso VII de Leão e de Castela|Afonso VII]].
* [[Berengária de Barcelona|Berenguela]] (1149) casada com [[Afonso VII]].
* [[Fernando II de Leão|Fernando II]], rei da Galiza e Leão (1118).
* [[Afonso IX de Castela|Afonso IX de Castela e VIII da Galiza e Leão]] (1230).
* [[Joana de Castro]] (1347), esposa de [[Pedro I de Castela]].
* [[Pedro Froilaz de Trava|Pedro Froilaz]], conde de Trava e tutor de Afonso Raimúndez.
 
=== Botafumeiro ===
[[Imagem:Santiago GDFL catedral 27.jpg|thumb|upright|Botafumeiro]]
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<ref name=encgal1>{{Citation|title=Gran Enciclopedia Gallega|chapter=Lugo|location=Corunha|lingua3=es|url=http://granenciclopediagalega.com/}}</ref>
 
{{Harvy|name=nav228|navasc|Navascués & Sarthou|1997|p=228}}
 
<ref name=marari>{{Citar web|url=http://escultormaximiniomagarinos.blogspot.com.es/|titulo=Escultor Maximino Magariños Rodríguez|acessodata=4 de dezembro de 2013|ultimo=Pérez Benítez|primeiro=Francisco|data=30 de janeiro de 2009|publicado=escultormaximiniomagarinos.blogspot.com|lingua3=es|arquivourl=http://wayback.archive.org/web/20131204204157/http://escultormaximiniomagarinos.blogspot.pt/|arquivodata=4 de dezembro de 2013}}</ref>
 
}}<!--fim refs-->
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50: 6 <ref name=nav223 />
67: d <ref name=nav226 />
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78:a b c <ref name=nav228 /> {{Harvy|name=nav228|navasc|Navascués & Sarthou|1997|p=228}}
85:{{Harvy|vamil|Villa-Amil|1866|p=124}}
 
91:<ref name=mirad /><ref name=mirad>{{Citar web|url=http://dinamis.avmradio.org/docs/pdf/1Santiago/403La_catedral_de_Santiago.pdf|titulo=Las cinco miradas a la Catedral de Santiago|datali=4 de dezembro de 2013|publicado=Dinamis: Art, Bíblia i Símbol|lingua3=es|arquivourl=http://wayback.archive.org/web/20120118075014/http://dinamis.avmradio.org/docs/pdf/1Santiago/403La_catedral_de_Santiago.pdf|arquivodata=18 de janeiro de 2012|formato=PDF}}</ref>
79:{{Harvy|elorz|Elorza & Vaquero|1990|p=57}}
 
92: a b c d e <ref name=eccl1 /><ref name=eccl1>{{Citar web|url=http://revistaecclesia.com/content/view/18603/297/|titulo=El Apóstol Santiago, sus Caminos y Compostela en el Año Santo Xacobeo 2010 (17)|datali=4 de dezembro de 2013|ultimo=Barros Guede|primeiro=José|data=16 de junho de 2010|publicado=Ecclesia digital|obra=revistaecclesia.com|lingua3=es|arquivourl=http://wayback.archive.org/web/20120206145737/http://revistaecclesia.com/content/view/18603/297/|arquivodata=6 de fevereiro de 2012}}</ref>
80:{{Harvy|vjato|Vila Jato & Díaz|2000|p=57}}
 
Saltar a ^ Vila Jato, Dolores e Jaime Díaz (2000). Catedral de Santiago de Compostela. León: Editorial Everest, S.A.. pp. p. 57. ISBN 84-241-3622-5.
93:{{
NotaNT|
1=Simón Rodríguez foi o autor da escadaria e da plataforma situadas à frente da fachada das Pratarias e, no interior da catedral, do portal que dá acesso às escadas que descem à cripta do Pórtico e de dois altares na capela da Prima.
}}
 
94:{{Harvy|frag|Fraguas|2004|p=20}}
95:{{Harvy|frag|Fraguas|2004|p=19}}
 
88:<ref name=arqvt1 /><ref name=arqvt1>{{Citar web|url=http://www.arquivoltas.com/21-lacoruna/01-Santiago-19.htm|titulo=Santiago de Compostela: Catedral|acessodata=4 de dezembro de 2013|ultimo=García Omedes|primeiro=Antonio|publicado=Introduccion al Arte Romanico|obra=arquivoltas.com|lingua3=es|arquivourl=http://wayback.archive.org/web/20131016120655/http://www.arquivoltas.com/21-lacoruna/01-Santiago-19.htm|arquivodata=16 de outubro de 2013}}</ref>
 
89:{{
NotaNT|
1=Não confundir com o escultor galego que viveu em [[Valladolid]] [[Gregorio Fernández]].
}}
 
90:<ref name=charc /><ref name=charc>{{Citar web|url=http://www.uv.es/charco/documentos/santiago.htm|titulo=La catedral de Santiago de Compostela|acessodata=4 de dezembro de 2013|ultimo=Charco|primeiro=Orosio|publicado=Atlas Visual de Galicia. La Voz de Galicia|obra=www.uv.es|lingua3=es|arquivourl=http://wayback.archive.org/web/20110927143855/http://www.uv.es/charco/documentos/santiago.htm|arquivodata=27 de setembro de 2011}}</ref>
81:{{Harvy|vjato|Vila Jato & Díaz|2000|p=56}}
 
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*{{Citation|last=Contreras|first=Juan|year=1967|last2=López de Ayala Lozoya (marquês de)|title=Historia de España|publisher=Salvat|lingua3=es|url=http://books.google.pt/books?id=eWJpAAAAMAAJ&q=%2221%20de%20abril%22|accessdate=27 de novembro de 2013|ref=contaya}}
 
*{{Citation|last=Del Arco y Garay|first=Ricardo|year=1954|chapter=XIII|title=Sepulcros de la Casa Real de Castilla|publisher=Instituto Jerónimo Zurita. Consejo Superior de Investigaciones Científicas|location=Madrid|lingua3=es}}
 
*{{Citation|last=Elorza|first=Juan|year=1990|last2=Vaquero|first2=Lourdes|title=El Panteón real de las Huelgas de Burgos: los enterramientos de los reyes de León y de Castilla|chapter=|publisher=Junta de Castilla y León. Consejería de Cultura y Bienestar Social. Editorial Evergráficas|edition=2ª|lingua3=es|pages=120|isbn=9788424199999|ref=elorz}}
Linha 549 ⟶ 592:
*{{Citation|last=Flórez|first=Enrique|year=1765|last2=Risco|first2=Manuel|title=España Sagrada: Theatro Geographico-Historico De La Iglesia De España: Tomo XIX|publisher=Antonio Marín|lingua3=es|pages=415|url=http://books.google.pt/books?id=2NI-AAAAcAAJ&pg=PA64|accessdate=27 de novembro de 2013|ref=florrisco}}
 
*{{Citation|last=Fraguas Fraguas|first=Antonio|year=2004|title=Romerías y santuarios de Galicia|publisher=Galaxia|location=Vigo|lingua3=es|pages=248|isbn=9788482887043|url=http://books.google.pt/books?id=1NOqQLR2cMMC&pg=PA19|accessdate=27 de novembro de 2013|ref=frag}}
 
*{{Citation|last=Franco Maside|first=R.|year=2005|last2=Pereira Menaut|first2=G.|title=Muerte Y Ritual Funerario en la Historia de Galicia|publisher=[[Universidade de Santiago de Compostela]]|lingua3=gl|journal=SEMATA. Ciencias Sociais e Humanidades|number=17|issn=1137-9669|pages=35–60|url=http://books.google.pt/books?id=9ptQQPM0g6oC&pg=PA46|accessdate=27 de novembro de 2013|ref=fmaside}}
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*{{Citation|last=Vila Jato|first=Dolores|year=2000|last2=Díaz|first2=Jaime|title=Catedral de Santiago de Compostela|chapter=2000|publisher=Everest|lingua3=es|pages=64|isbn=978-8424136222|ref=vjato}}
 
*{{Citation|last=Villa-Amil y Castro|first=José|year=1866|title=Descripción histórico-artístico-arqueológica de la catedral de Santiago|publisher=Soto Freire|location=[[Lugo (Galiza)|Lugo]]|lingua3=es|pages=183|url=http://books.google.pt/books?id=MmBBAAAAcAAJ&pg=PA124|accessdate=27 de novembro de 2013|ref=vamil}}
 
*{{Citation|last=Villanueva|first=Jesús|year=2010|title=Santiago de Compostela. La ciudad del Apóstol|lingua3=es|journal=Historia National Geographic|number=79|issn=1696-7755D|pages=64–78}}
 
*{{Citation|last=Villaverde Solar|first=María Dolores|year=2008|title=La representación de la muerte en Galicia durante el siglo XVI|journal=Cuadernos de Estudios Gallegos|volume=LV|number=121|issn=0210-847X|pages=235–262|url=http://estudiosgallegos.revistas.csic.es/index.php/estudiosgallegos/article/download/45/45|accessdate=4 de dezembro de 2013|format=PDF}}
 
*{{Citation|last=Yzquierdo Peiró|first=Ramón|year=1994|editor-last=García Guinea|editor-first=Miguel Angel|publication-date=1998|chapter=Escenas de juglaría en el románico de Galicia|title=Vida cotidiana en la España medieval: actas del VI Curso de Cultura Medieval, celebrado en Aguilar de Campóo (Palencia) del 26 al 30 de septiembre de 1994|publisher=Santa María la Real|lingua3=es|pages=525|isbn=9788486547462|url=http://books.google.pt/books?id=i5fKtgOppCEC&pg=PA132|accessdate=30 de novembro de 2013|ref=yz94}}