João Esracimir da Bulgária: diferenças entre revisões
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[[File:Second Bulgarian Empire after 1371.png|250px|left|thumb|O [[Segundo Império Búlgaro]] depois da morte de João Alexandre. João Esracimir comandava Vidin, no noroeste, seu irmão, João Shisman, a região central e o déspota [[Dobrotitsa]], a costa do mar Negro, a leste.]]
{{AP|Czarado de Vidin|Ocupação húngara de Vidin}}
João Esracimir foi proclamado imperador em Vidin em 1356 e começou a utilizar o título de "imperador dos búlgaros e dos gregos" como o pai. Para assegurar a aliança com a [[Valáquia]], ele se casou com sua prima de primeiro grau [[Ana da Valáquia|Ana]], a filha do [[
Ele governou com o consentimento tácito do pai até 1365, quando o [[Reino da Hungria|rei da Hungria]] [[Luís I da Hungria|Luís I da Hungria]], que se autoproclamava "rei da Bulgária" entre outros títulos, exigiu que João Esracimir reconhecesse sua [[suserania]] e se tornasse um [[vassalo]]. Quando o monarca búlgaro se recusou, Luís I marchou da Hungria em 1 de maio de 1365 e capturou Vidin no dia 2 de junho, depois de um curto cerco<ref name="b202">Божилов, p. 202</ref>. O resto do [[Czarado de Vidin]] foi conquistado nos três meses seguintes. João Esracimir e sua família foram capturados e levados para o castelo de Humnik, onde hoje está a [[Croácia]], a região de Vidin foi anexada à Hungria e passou a ser governada através de um [[banato|ban]] nomeado pelo rei<ref name="a294"/><ref name="f366"/>. João passou quatro anos num cativeiro honorário na Hungria e sua família teve que se converter ao [[catolicismo]]. Os húngaros também enviaram [[monge]]s [[franciscanos]] para converter a população de Vidin ao catolicismo. Embora os relatos húngaros contem que os franciscanos teriam convertido 200 000 pessoas (um terço da população da região), a ação deles causou grande descontentamento entre os búlgaros e acabou fracassando completamente<ref>Божилов, Гюзелев, pp. 604–605</ref>. Este movimento húngaro foi a primeira conversão forçada no país desde a [[cristianização da Bulgária]] cinco séculos antes. Num livro da época, um monge escreveu<ref>Божилов, Гюзелев, p. 605</ref><ref>Божилов, p. 209</ref>: ''"Este livro foi escrito pelo pecador e pouco inteligente Dragan juntamente com seu irmão Rayko nos dias que os húngaros governavam Vidin e foi um grande sofrimento para o povo na época"''.
Inicialmente, João Alexandre, que ainda era nominalmente o monarca legítimo de Vidin<ref name="a295">Андреев, p. 295</ref>, nada fez para recuperar a região, embora sua recusa em conceder um salvo-conduto ao imperador [[João V Paleólogo]], que estava retornando a [[Constantinopla]] vindo da [[Europa Ocidental]], possa ser explicado pela deterioração das relações húngaro-búlgaras<ref>Божилов, Гюзелев, pp. 605–606</ref>. A partir de 1369, porém, ele organizou uma coalizão ortodoxa anti-húngara para libertar Vidin, com a participação do
=== Reinado depois de 1371===
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