Willard van Orman Quine: diferenças entre revisões

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'''Willard Van Orman Quine''' ([[Akron (Ohio)|Akron]], {{dtlink|lang=br|25|6|1908}} — [[Boston]], {{dtlink|lang=br|25|12|2000}}), usualmente citado como '''Quine''', mas conhecido por seus amigos e familiares como '''Van''', foi um dos mais influentes [[filósofo]]s e [[lógico]]s [[estadunidense|norte-americanos]] do [[século XX]], considerado o maior filósofo analítico da segunda metade deste século.
 
Quine pertenceu à tradição da [[filosofia analítica]] ao mesmo tempo que foi um dos principais proponentes da visão que a [[filosofia]] não é [[análise (filosofia)|análise]] conceitual. Quine lecionou filosofia e [[matemática]] durante toda a vida na [[Universidade de Harvard]], onde foi titular da Cadeira de Filosofia Edgar Pierce de [[1956]] a [[1978]]. Entre seus principais escritos encontra-se "[[Dois dogmas do empirismo]]", o qual ataca a distinção entre [[juízo]]s [[analítico]]s e [[sintético]]s e defende um [[holismo]] epistêmico, quiçá semântico, e ''[[Word and Object]]'', o qual aprofundou tais posições e introduziu a famosa tese da [[indeterminação da tradução]].
Quine mostrou que a distinção entre juízos sintéticos e juízos analíticos não estava apoiada em nada firme, era um dogma que era aceito sem nenhuma justificação, apenas pela necessidade dos empiristas de isolar a convenção dos juízos testáveis. Sem este dogma, este princípio do atomistmo na verificação também não se sustenta e portanto é aceito apenas como um outro artigo de fé, um segundo dogma.
Quine então conclama os empiristas a se livrarem dos dois dogmas e, sem distinção entre juízos sintéticos e juízos analíticos e aderindo a um holismo quanto à verificação, a endossarem um empirismo sem dogmas.