Mânio Labério Máximo: diferenças entre revisões

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'''Mânio Labério Máximo''' (em [[latim]] ''Manius Laberius Maximus'') foi um importante [[política|político]] e [[militar]] que viveu durante os reinados dos [[imperador romano|imperadores]] [[Domiciano]] e [[Trajano]] (séculos [[século I|I]] e [[século II|II]]).
 
Era membro de uma família natural de [[Lanúvio]], onde aparentemente o seu avô - chamado Lúcio Labério Máximo - serviu como [[magistrado]]. O seu pai - também chamado [[Lúcio Labério Máximo]] - foi um influente [[equites|equestre]] que serviu como ''[[praefectus annonae]]'', [[prefeito Romanoromano|prefeito]] do [[Egito (província romana)|Egito]] e [[prefeito do pretório]] ([[80]]—[[84]]). Desconhece-se a identidade da sua mãe.
 
Labério serviu como [[cônsul sufecto]] em [[89]] e acredita-se que como [[legado (Roma)|''legatus'']] na [[Numídia (província romana)|Numídia]] antes de ser nomeado [[governador romano|governador]] de [[Mésia (província romana)|Mésia]] ([[100]]/[[101|1]]); de fato, [[Plínio, o Jovem]] entrevistará um dos seus [[escravidão|escravos]] ([[111]]) que os [[dácios]] sequestraram na Mésia.<ref>Plínio, o Jovem, ''Epistulae'' X, 74.</ref> Serviu como comandante durante as [[Guerras Dácias]] (101/[[102|2]]) e de acordo com o testemunho de [[Dião Cássio]] distinguiu-se em finais da campanha. Em pagamento pelos seus serviços, Trajano recompensou-o com um segundo consulado em [[103]] com ele próprio como colega. A ''[[História Augusta]]''<ref>História Augusta, ''Vida de Adriano'', V, 5.</ref> afirma que foi condenado após a ascensão ao trono de [[Adriano]] como consequência "dos seus desejos de derrocar o imperador"; porém, embora estas suspeitas levassem a [[Públio Acílio Aciano]] - ''praefectus praetorio'' de Adriano - a tentar assassiná-lo, o imperador concedeu-lhe o seu perdão.