Euglena: diferenças entre revisões

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[[Pirenoide]]s são reconhecidos nos plastos de ''Euglena'', e são usados na síntese de [[paramilo]], o produto de reserva energética desses organismos, tal como em algas verdes. Essa reserva nutricional pode ajudar a célula a sobreviver à períodos maiores de privação de alimento ou luz solar. A existência de pirenóides é um caractere distintivo do gênero frente a outros euglenídeos, como os do gênero ''[[Phacus]]''.
Todos os euglenoides possuem dois [[flagelo]]s localizados na porção anterior da célula, inseridos num pequeno repositório conhecido como [[''[[ampulla'']]'', [[ampola]] ou [[citofaringe]]. Um dos flagelos é sempre atrofiado, e pode até mesmo não emergir da ampola, enquanto o outro é de maior comprimento e plenamente funcional, e pode ser visto com o auxílio do microscópio óptico em função de sua grande espessura, proporcionada pela existência do [[bastão paraxonemal]] ou [[bastão paraxial]], uma estrutura proteica paracristalina que emerge da ampola juntamente ao maior flagelo, partilhando da sua membrana<ref name= "lourenço2013">{{cite book |first1=Sérgio |last1=O. Lourenço |title=Glossário de Protistologia - Verbetes Utilizados no Estudo de Protozoários, Algas e protistas Fungoides |publisher=Technical Books Editora |location=Rio de Janeiro |year=2013 |isbn=978-85-61368-33-3}}</ref>.
 
Como os demais euglenoides, ''Euglena'' possui um pequeno ponto laranja ou avermelhado próximo à região dos flagelos. Este é chamado [[estigma]]. O estigma é constituído por carotenoides e funciona como uma estrutura fotossensível, que participa na orientação da célula em direção a focos de luz ao filtrar certos comprimentos de onda, permitindo que apenas alguns atinjam a intumescência [[fotorreceptor]]a do flagelo emergente. No caso do gênero ''Euglena'', o estigma é extraplastidial (''i.e.'' fora dos plastídeos)<ref name= "lourenço2013"></ref>